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Tanto é o político chinfrim. Que o país. Vive calado, parado, separado e partidariamente amordaçado. Tal é o ódio que os políticos em demanda de simpatizantes aos seus partidos atiram aos éteres. Que hoje, na rua, já não se chama pelo Manuel, José ou Josefina. Mas sim: É pá! Aquele gajo é de direita! Aquela tipa, é socialista! Aquele tipo, é comunista! Ou aqueles tipos e tipos, pertencem a um qualquer partido, dos muitos que por ai imperam. Neste todo, do agora, orgulhosamente acompanhados. Mas como nunca, tão sós. Por entre tantas cabeças que nos estão a levar à penúria à desavença e intolerância.  E cada vez mais longe de qualquer lado. Que no mesmo espaço do tempo se soube estruturar. Esta abruta queda, que se vive actualmente em Portugal, deve-se à falta de políticas pensadas ao todo da Nação. O que tem vindo a facilitar a corrupção e abissal desigualdade. 

Portugal com o mundo aliado.

Sofres atrofiado.

Ao espúrio algaliado.

Andas de empréstimo em empréstimo.

Sem qualquer político préstimo.

A encher a gamela de quem te vai minando.

De quem a caminho da desgraça, te vai arruinando.

Neste mundo, como nunca sentenciado.

E politicamente no compadrio e corrupção viciado.

Vais-te afundando na Europa. Sem soberania nem Estado.

Nem administrativo socialmente prestado.

PORTUGAL! Restas minado.

Pelo partidarismo, dominado.

Pela Europa saneado.

E endividado.

Na política ignorância.

Sem universal convergência.

Vives em precaridade laboral, na miséria.

Por falta de uma política nacional e séria.

Como cilício a tanta miséria. É teu povo, pelo mundo escravizado.

E pelos seus administrativos, com impostos penalizado.

PORTUGAL! No meio do político chinfrim,

Sem português clarim.

Pela traição, manietado, restas calado.

Teu cantar foi degolado.

Camões amordaçado.

O País apalhaçado.

Somente se ouvem as carpideiras.

Em suas funéreas choradeiras.

E o fraco matraquear de quem ainda trabalha.

Mas nesta política desordem, nada amealha.

Neste encontro de estados, sem a mínima igualdade.

Na Europa, dia a dia, mais graça a desigualdade.

A humana precaridade.

Aonde o desemprego e a fome, são atual realidade.

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