Não é com erros e injustiças. Que se combatem os
erros e injustiças do passado. Ao grito de promessas de melhor querer fazer. O
concretizar por onde andou? Aonde ficou a mão da justiça? Uma réstia de moralidade? Quem entre tanto
democrata, estendeu a mão aos abandonados no Ultramar Português? Como é que um
estado dito democrata, permitiu o abarracamento de tantos miseráveis guetos,
para deposito dos chamados retornados. De quem trabalhou na África portuguesa,
para sustento do continente. Miséria, vergonha, desonra. Portugal vive as piores
décadas da sua existência. Com a presa de legalizar e executar a nova política,
dita de democracia. Até camaradas militares que defenderam a bandeira
portuguesa, foram abandonados às suas sortes. Crime, traição. Será isto
democracia. Se é! Não encontro neste sistema, solidariedade, camaradagem,
humanidade. E réstia de todo e qualquer tipo de sentimento à motivação primeira
de um ser humano, o respeito pela vida. Se,
isto é, democracia e solidariedade! Como é que será o inferno?
Por aí andam.
Tudo a si cobiçam, e em tudo mandam.
Políticos e ditos militares.
Caminham aos nacionais haveres.
E de entre eles, como quem lava as
mãos, feitos Pilatos.
Aos de outros sofrimentos.
Houve quem afirma-se, foi o melhor
que se pode arranjar.
Meu Deus, quanto forjar
Neste de corpos outros, à morte prostrar.
Triste abjurar da história.
Num querer apagar de memória.
Para rejubilar e assalariar a nova ordem
instalada.
Às custas dos que trabalham.
A tanto, logo as contas baralham.
Uns gritam seis, logo outros, clamam seiscentos.
E outros seiscentos e seis mil centos.
Até parece o número da besta.
Infernal testa.
Às contas do que ainda resta.
De um Portugal, com os seus males, mas
que foi fraterno.
Hoje, neste atual político inferno.
Por todo o lado, há buracos orçamentais
As fitas são monumentais.
Os economistas gritam e bracejam as numerações.
Por todo o lado, há reclamações.
Que vão cair no bolso do trabalhador.
Do único forçado pagador.
Mas como de vidro são os telhados.
As pedras, não se atiram aos culpados.
Tudo se esconde em sujas politiquices.
Em conluiadas políticas vigarices.
E na cata de mais cobres.
Logo surripiam dos pobres.
Como se fossem eles os causadores.
Dos económicos ou corruptos dissabores.
Que as políticas autorizam.
Nas leis que mundialmente institucionalizam,
Para facilitarem as económicas complicações.
E bolsistas especulações.
Que sem nacional fronteira.
Instituíram a mundial crise financeira.
Uma coisa é certa! Não há vontade em investigar.
Em castigar.
O causador da crise, politicamente instituída.
Nesta corrupção, a mesma, é sempre ao
petróleo atribuída.
Ou ao descalabro de estrangeiras politiquices.
Às internacionais pulhices.
Mas hoje, por mais farsas que as políticas
institucionalizem
Por mais paraísos fiscais que legalizem.
Em alvarás de políticos interesses imundos.
Já não há faraós a levarem consigo os
tesouros para outros mundos.
Portanto, o dinheiro, ainda não saiu deste
mundo.
Nem o mundo, para o esconder, tem um
buraco assim tão profundo.
Se por aí, houvesse, um Guarda Fiscal
honesto e activo.
Pela certa, que muito novo-rico veria
o dinheiro cativo.
E muita fraude seria penalizada.
Muita lei ridicularizada.
E nas prisões, entrariam os verdadeiros
ladrões.
As redes fechar-se-iam aos corruptos e
aos tubarões
Do suor e sangue de quem sempre honrou
a legalidade.
E de Guimarães, ao encontro da planetária
verdade.
Faz-se ao mundo.
A navegar sem medo do mar profundo.
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