E porque Portugal nunca foi este tremendo fosso de
desigualdade. Mas se o foi? Porque é
hoje, tão sentido e visível. À cura desta social doença. Que os seus mortos acordem.
Porque os vivos. Não lhe são vivos!
Portugal horizonte de Céu e mar. E no crer e
coragem da Lusa vela, com a Cruz de Cristo, a certeza! Que para lá do Luso atlântico
horizonte. A nau do Infante. Aportará por todos os mares ao encontro de continentes
e a humanos abraços. No erguer do Luso Padrão, no mais longínquo dos horizontes
a dar ao mundo o mundo.
Esta verdade, querem os eleitos de hoje, por falta
de feitos e concretizadas promessas, esconder e deturpar. Causando o derrube de
estatuário, e incitação ao derrube de quadros e monumentos que falam da
gloriosa história de Portugal. Como se a Portugal, já não houvesse vivos! O país que tenta deturpar a sua história,
engana o presente, para findar escravizado.
No entanto, acredito! O português, que é português,
de alma, e coração. Anseia por uma cura para a doença que vai arruinando Portugal.
Embora ainda, não se vislumbrem médicos a esta patriótica
tarefa. Mas pode o mundo acreditar. Eles, a seu tempo, surgiram. A malcheirosa,
e poluidora lixeira, que tudo vai contaminando. O fosso social, que as atuais políticas
vão fomentando. Será a força que fará levantar os salvadores.
A limparam Portugal da atual sujidade. Das atuais políticas
questiúnculas, de caracter pessoal. Que só berram aos partidos e aos políticos,
as suas, por eles conhecidas, incompetências e incongruências. Mas todos se
calam, no que respeita ao vergonhoso acumular político de rápidas e milionárias
reformas e benesses. Num cavar cada vez mais fundo, o fosso das assimetrias sociais.
Neste mundo de parados.
Quem tem olho, corre aos políticos
eldorados.
Em demanda de políticas benesses e
farto tacho.
Como qualquer encoberto facho.
E ei-los! Do próprio sustento famintos.
Atiram-se com ganância aos políticos
sustentos.
doutores? engenheiros? Todos por
eles, só, socialmente distintos?
Sem exercício do canudo, pelos
partidos desfilam.
E na política asilam.
Enquanto de partido, para partido,
vacilam, e até descarrilam.
E do alto de tanta viajada distinção.
Só se preocupam com a sua pessoal alimentação.
E sem vergonha, justiça, ética ou moralidade.
Esquecem a igualdade. Negam a fraternidade.
E em alguns anos de falsas promessas
e escândalos!
Gozam as reformas que nem nababos regalados.
Vivem anafados! Gozam fartos!
A encherem a pança de bons tratos.
No recibo das reformas vitalícias.
Instituídas no compadrio de políticas
malícias.
Nesta política pulhice.
Esquecem a de outros, pobreza e velhice.
E a tanto, não estendem as leis nem os
braços.
Ao pobre, não há pão, nem rosas, nos
de hoje, políticos regaços.
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