Avançar para o conteúdo principal

 

Com o objetivo de me livrar um pouco do obscurantismo da embrutecida, mas aplaudida ignorância. Aos mais iluminados, indago: nos dias que democraticamente, vamos gastando. Como é que autorizamos que não seja chamado à justiça, quem em total desrespeito pela democracia, igualdade e direitos do cidadão comum, legalizou as pensões vitalícias para os políticos. Mais indago: que espécie de democracia é esta? Uns comem, e outros rapam o tacho. Não será este autorizar de tanta desigualdade, uma faceta da ditadura, virada ao mais embrutecido fascismo? Ou um doentio endeusamento irracional?  

Quando o humano estado

De um Pais outrora ao todo prestado.

Se transforma em estado do político vitupério.

Graça a corrupção a aniquilar o império.

As mentiras sobrepõem-se à verdade.

Para instituir a falsidade.

Na desordem da maldizente administração.

Que, em espúria florida revolução.

Se quis guindar à chefia da nação.

Em perversa política de nacional difamação.

Maldita condenação.

A fazer de um todo, ao mundo prestativo.

Um covil destrutivo.

Feito a maldizente negação.

À mentira! A interesseira partidária maquinação.

A qual, vai desorganizando a Nação.

Criando miséria e insubordinação.

Na incongruência de um todo, de partidária eleição.

Nascida deste festim florido, quanta criminosa inibição.

Sem nacional político valimento.

Nem comum envolvimento.

Flores sem norte

Espinhos a ferir a sorte.

Criança sem destino!

Povo sem hino!

Quanta perdida canseira.

Pais sem fronteira!

Espaços sem estadistas.

Que a Portugal, tragam conquistas.

Nem homens que preservem o conseguido.

O que por Portugal foi erguido.

Neste tétrico fadário.

Brilha o sanguinário.

O povo é acorrentado.

Na honra, aviltado.

País esfomeado

Tudo lhe foi cerceado.

Política de força disforme.

Somente com o compadrio conforme.

Clerical dourado

Lembrai o crucificado.

Há Cruz, pregado sem pecado.

As sandálias do iluminado.

A abrir caminho, a um mundo, não minado.

Lembrai Guimarães.

E todos os Lusos Capitães.

Que na Lusitana esteira.

Alargaram a Lusa fronteira.

Comentários

Mensagens populares deste blogue

    VERSO DE LAMÚRIA Depois de tanta política espúria. Em meu verso de lamúria. Brado em pranto. O meu triste canto. Sem musical instrumento. Mas repleto de sentimento. Choro traído. Neste político pantanal caído. Portugal, por ti, minhas lágrimas. São esgrimas. A lutar por mais cantares. De verdadeiros Portugueses lares. Que juntos a um todo nacional. De forma una e racional. Nos libertem desta política nefasta. Que Portugal para a morte arrasta. Em total perda de nacionalidade. No jugo de falsa liberdade. Depois de tanta prometida igualdade. No floreado das armas que instituíram esta barbaridade. Este usurpar da legalidade. Que nos está a lançar em abismal fosso de sociais assimetrias. E a desrespeitar anteriores nacionais honrarias. Que davam forças a um Portugal mais respeitado. E ao todo universal mais prestado. E porque os tempos serão sempre movimento a mais vida. O caminhado, ditará sempre a sentença do vivido. Nest...
«Enquanto tivermos este sistema político. E estes políticos da abrilada. A exercerem o mesmo exercício político, que até à data, têm vindo a exercer. Portugal viverá em político conluiado. O qual, por todos os meios, sem olhar aos bens de terceiros, só tem esgrimido ao seu pecúlio e ao financiamento dos partidos. No exercício deste funesto politicar, tentaram pelos meios que vão instituindo, cercear o direito de quem luta pela soberania portuguesa. Pela igualdade. Pelo respeito, pelas hierarquias. Pelo respeito pelas instituições. Por uma liberdade de verdade. Pelo direito que todos têm de viver com dignidade. Pelo direito ao trabalho. Pelo direito a um serviço de justiça e de saúde que seja acessível e atempado a todos. Pelo que temos visto, o conluiado político que Portugal tem vivido, tem vindo sistematicamente a negar o provir de um PORTUGAL MELHOR E MAIS JUSTO A TODOS Que moralidade política é esta? Só por se andar na política, aufere-se o direito a rápida e vitalícia reforma. I...

DE SAGRES AO MUNDO

Painel De Sagres ao Mundo pintura de fundo a óleo sobre base de platex. Na construção deste painel foram utilizadas moedas de diferentes valores e metais. O autor incluiu neste painel um poema de sua autoria. This mural was built with coins from different countries, with different values and matals. The artist uses coins in his mural with the aim of enhancing the immeasurable value of the heroic exploits of the Portuguese navigators. This mural also includes a poem from the artist. Medidas do painel  Measures: 1.05 X 0.90 Metros