Não podem restar dúvidas! Com tanto político a gritar igualdade e a prometerem o melhor para as populações. Ou somos todos moucos? Ou com o pouco que resta da política. Porque os políticos, são logo à partida, os primeiros a porem-se bem. Nesta desigualdade, tudo o que o Zé povo consegue agarrar, mastiga ou esconde. Neste desaire, cada um, vive há sua pança. O vizinho, que se amanhe. Ou tente ir a nado para outro lado, se não morrer afogado? Terá a miserável solidariedade de um buraco, num qualquer campo de esfomeados. A que pomposamente, as chamadas elites, chamam campos de refugiados. Mas nem tudo é azar, antes da tisica lhe comer o corpo. Possivelmente, sorrir-lhe-á a sorte, de tirar uma foto, com uma das celebridades que por lá andam a prometer mundos e fundos. Em piruetas ridículas. A esconderem culpas e maculas. Com embriagadores cantares. Às cores de quais queres, mandantes pares. Que se determinem governantes. Entre a algazarra das barrigas dos seus votantes.