Nunca Portugal sofreu tamanha desigualdade. Tanta política barafunda, A fomentar ruidoso espetáculo. Que nem os próprios assalariados políticos entendem. Nunca Portugal viveu tanta assimetria social. Nunca o povo português, viveu tamanha vergonha. Passar por ter de abandonar o seu próprio povo. E a tanto ficar calado. Só  porque uns poucos, ao cadeirão da política, queriam o tacho só para eles. O amanhã não nasce.   Sem o passado de ontem!   O homem cresce.   O corpo, não o detêm!   O dia desce.   A noite. O contêm!   Corpo que labutas   Em mil lutas.   Respeita às egrégias condutas.   Medita em Almas mais cultas.   Olha que as altas florestas.   Em dias de águas fartas.   Podem ficar imersas e ocultas!   Ao espaço de muitas gerações.   A aguardar tempos de melhores condições.   Para abrirem continentes a futuras estações.   Preludio a melhores confissões.   No todo das planetárias convulsões.   Os planetários núcleos.   Por mais que sejam hercúleos.   São corpo, são matéria...