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Por todo o lado se grita crise. Mas quem é, que a origina? Com tantos sábios a opinar por todo o lado, tantos doutoramentos, tantas faculdades, tantos condecorados e endeusados. No meio desta tão vasta parafernália do saber. Não foi ainda o mundo capaz de discernir qual a causa. Uma coisa sei eu, sem o endeusamento do canudo. A causa é interna! Não vem de Marte, ou outro qualquer planeta. O mal está no planeta terra. Se as inteligências do saber não conseguem resolver o problema. Nem os tantos espiões, os tantos serviços de inteligência, o tanto maquinário feito há espionagem. E porque o ser humano, embora ainda muito limitado, ao saber, que o tempo lhe vai encascando. Não é assim tão burro. Teremos que aceitar, que as crises, são por determinados interesses sobejamente conhecidas e programadas. E quem as estrutura, continua a andar bem enfarpelado em bons carros. A fomentar mais crise. Na força de incongruentes políticas e compadrios. Para da crise, continuar a engordar a pança.

Meu Deus! Aonde resta a terrena moralidade e justiça. As terrenas consciências. Será que, os causadores de tanta assimetria social, tanta mundial desgraça. Só por Deus virão a serão castigados? E o pobre, por falta de braços a si próprio. E não votar em quem o respeite. Continua a chafurdar na terrena desgraça, e a atolar-se dia a dia, em falsas políticas promessas. Enquanto não aparecer um político, com políticas ao planeta e há humanidade. O pobre, o que sempre sofre toda e qualquer forma de crise, será exclusivamente, uma votante marionete, a balançar de crise, em crise, nas atuais políticas, feitas aos políticos.


Em demanda de luz, há vida, ou há candeia

Vai carpindo o mundo, em humana canseira.

Céu, vida, homem, mar, terra e atmosfera.

Entre a criação, quanta enraivecida fera.

A um correr na força de políticas ideologias.

Com o Zé pagante! A financiar as políticas orgias.

De opíparas refeições.

De onde, ao estalido das rolhas e a gritos de libações.

Ou a esperadas benesses, fazem-se interesseiras aclamações.

Agitam-se bandeiras.

Ao serviço de ordens candongueiras.

E o pagode pagante, a custear tantas borracheiras.

Logo atira ao ar o aclamado beneficiado.

O eleito, votado.

À usura do estado.

Que a tanto, vai artilhado e municiado.

E como prometido, o santo figurão

 Sobe ao político cadeirão,

Mas como não há rei nem roque, o mando é limitado.

O tacho, logo é por outro artista contestado.

Que também quer ver o seu alforge atestado.

Assim anda o mundo, pela política arrestado.

Pelas ruas, oferecem-se vazias sacolas e flores.

De todas as cores e odores.

Os artistas alvoraçados.

E pelas benesses do palco interessados.

Distribuem abraços e beijos.

Na ânsia de administrativos desejos.

Mas ao cair do pano, surge o dantesco.

A urna do grutesco

Na pegada do obscurantismo.

Enquanto o pagante da cena, se afunda em abissal abismo.

Na confusão do político oportunismo.

Com o único direito de ser marionete pagante.

Cruz e número votante.

De todo o político desfile carnavalesco.

Atá a apoteose do político burlesco.

A este parentesco.

Abrem-se os portões a novos políticos assalariados.

Que no cair das rolhas das libações, foram contratados.

Ideologicamente ou interesseiramente aclamados.

Ao tacho dos públicos, milionários ordenados.

O Carnaval político, no seu melhor, a delapidar o outrora construído.

Que mais verdade, no passado, deu por erguido.

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