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Diz-se no parlamento: o povo é quem mais ordena. E gritam os partidos, quando em época de eleições, a mesma treta. Nem sei, como na desfaçatez desta barbaridade e astuciosa mentira. O telhado do hemiciclo não se despenha sobre tanta mentira. E nas ruas, não desaba tempestuosa carga de água à lavagem de tanta má-língua.

Hoje, assistir a uma sessão parlamentar é doloroso. Os gestos e os ditos são vergonhosamente ofensivos. E desrespeitadores do hemiciclo. Do local que, devia ser o núcleo da Nação. O local que, devia dar o exemplo de respeito, a fomentar a honestidade, a propor e fomentar diretrizes de produtividade a um Portugal capaz. A fomentar mais igualdade.

 Infelizmente. Sucede o contrário. A ferir o ouvinte que não tenha procurado o sustento a exercer profissão como político. E não tenha estômago a tanta lixeira. Esta situação, entristece e envergonha quem quer viver a um país melhor. Tristeza a levar o ouvinte a sentir no corpo, dolorosas náuseas, que o forçam a vomitar. Depois da sessão de tanta lixeira política.

É uma vergonha, não se respeita a Nação. No local aonde os representantes do povo deviam fazer todos os possíveis por darem bons exemplos. Se não, até mesmo, chegarem aos limiares dos impossíveis. Se é que, pode haver impossíveis, quando se aceita politicamente honrar e defender a Pátria e a Nação. Quando se tem a obrigação e o dever, de, no exercício político para o qual se candidataram e foram eleitos. Criarem formas políticas, que abrangessem, facilitassem e instruíssem todos os sectores nacionais. A uma melhoria do todo da Nação. A uma divisão mais justa do todo nacional. Assim como, a uma eficaz defesa da soberania nacional.

Mas infelizmente, entre as muitas tretas prometidas, mas não concretizadas, só se propõem e aprovam leis que castigam a população. Só se ouvem incriminações. Injurias pessoais de políticos para políticos. Um sem fim de discussões de caracter pessoal. Um rosário de acusações, delações e calunias.

No decorrer de tanta aleivosia. Os políticos, aproveitando-se do cargo para o qual foram eleitos pelo povo.  Sempre ao ritmo da   mesma batuta, lá vão dizendo: é o povo quem mais ordena. Mas eles, os políticos, é que vão enchendo a sacola. E a tanto: propõem e aprovam leis em proveito próprio. Discriminando a população que os guindou ao parlamento.

Como exemplo: (a bater na mesma tecla, pois esta situação asquerosa, não pode ser esquecida) As leis que estabelecem os regimes das reformas.

As quais, não adianta vir agora, numa de moralização política, rever. E dar ideia de quererem terminar com este crime de protecionismos de uma classe. O qual, tem vindo até esta data a lesar o erário público. Assim como, a discriminar o povo português. Se de facto, queremos justiça. E lutamos por uma melhoria nacional. Com mais igualdade. Há sim, que fazer repor todo o dinheiro, que injustamente numa de imoralidade e proteccionismo político foi criminosamente semeado entre a classe política. E punir quem se aproveitou do cargo exercido, para em proveito próprio se assalariar.

Varrer o lixo para de baixo da carpete. É respirar podridão. É andar de mãos dadas com o criminoso.

Enquanto este dinheiro não voltar aos cofres do estado. E os culpados punidos. Portugal, não pôde crescer. A não punir, quem prevaricou, Portugal respira injustiça e imoralidade política.

Haja moralidade e justiça.

A um Portugal Melhor e mais justo. Vou sempre recalcando este vergonhoso tema, até que as consciências se envergonhem.

Fardas leais e honradas.

São fardas há Pátria engalanadas.

Com a Pátria ao bem abraçadas!

Sempre na glória esperançadas!

E à Pátria esforçadas.

Fardas de armamentos floridos.

São juramentos traídos.

Quantos por ti findaram feridos?

E quantos vergonhosamente abandonados.

Flor-de-lis, de tantos estandartes.

Mas armas! De verdadeiras artes!

São as armas de D. Afonso Henriques, o conquistador!

O qual, por Portugal, foi nobre lutador.

O Rei Fundador.

E nos legou independente bandeira

E nacional fronteira.

Fuzil e cartucheira.

Sempre à pólvora cheira!

E à Nação deve ser guerreira.

No soldado de antanho. Vivia amor e oração!

Ao seu Pátrio, guerreiro coração.

Suas armas, municiadas.

Nunca há Pátria foram viciadas!

há Pátria! Estavam sempre avisadas!

Hoje, com fardas de armas ensarilhadas.

Foram-se as Lusas ultramarinas cruzadas.

E neste Portugal, a floreados convertidos.

Forçam fardas  floridas tantos caídos.

Mortos desventrados.

Na cobiça, da de alguns, políticos eldorados.

Cores de insaciáveis arcontes.

Que, findam em depredados montes.

Erva daninha

O mundo definha.

Danças inatendíveis

De ruídos inaudíveis.

Coreografia de bandeiras

Sem nobres esteiras.

Flores desordeiras

Em odores de feiticeiras.

Flores em campos sem fronteiras.

Já a nada leais e legais.

E sem naturais cores, o mundo cegais.

Enquanto os homens sentenciais.

Na destruição dos valores nacionais.

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