VERSO DE
LAMÚRIA
Depois de
tanta política espúria.
Em meu verso
de lamúria.
Brado em
pranto.
O meu
triste canto.
Sem
musical instrumento.
Mas
repleto de sentimento.
Choro traído.
Neste
político pantanal caído.
Portugal,
por ti, minhas lágrimas.
São
esgrimas.
A lutar
por mais cantares.
De
verdadeiros Portugueses lares.
Que juntos
a um todo nacional.
De forma
una e racional.
Nos
libertem desta política nefasta.
Que Portugal
para a morte arrasta.
Em total
perda de nacionalidade.
No jugo
de falsa liberdade.
Depois de
tanta prometida igualdade.
No
floreado das armas que instituíram esta barbaridade.
Este
usurpar da legalidade.
Que nos
está a lançar em abismal fosso de sociais assimetrias.
E a
desrespeitar anteriores nacionais honrarias.
Que davam
forças a um Portugal mais respeitado.
E ao todo
universal mais prestado.
E porque os tempos serão sempre movimento a mais vida. O caminhado, ditará sempre a sentença do vivido.
Nesta constante do tempo e
constante transformação do encontrado. O passado espaço, nunca mais será
ocupado pelo mesmo ser.
Quando só restar o vazio das
tantas políticas promessas. Os pés saírem para fora das alpercatas. As medalhas
das tantas condecorações sem feitos, começarem a pesar nos peitos sem humanos predicados.
Na força da natureza a humanidade demandará por outro viver.
Assim, a mais e
melhor vida. Alguém que caminhou no passado. Cansado do percorrido, disse: A
chama do Terceiro Estado começa a ser visível. As labaredas alastram no combate
contra a fome. Contra as políticas desmesuradas e suas requeridas mordomias. Num
erguer de braços a mais humana dignidade. Por mais liberdade e justiça.
Segundo alguém: à
justeza deste gladiar, em demanda de dignidade. Apresenta-se assim o Terceiro
Estado.
A- O que é o
Terceiro Estado? – Tudo
B- O que foi ele
até agora na ordem política? – Nada
C- O que exige
ele! - Vir a ser qualquer coisa!
O mundo só crescera,
quando o todo da humanidade tiver condigno sustento. Em espaço de mais igual
viver.
Nos tempos presentes.
No continuar da caminhada. O todo faminto e cansado. Farto de pagar políticas
crises. Começa a atear as labaredas da mesma fogueira. Em demanda da vida que a
criação queria vivida e para tal, criou planetárias condições.
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