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Retirai-me desta atual insanidade. Desta encoberta escravatura. Deste mundo de vil política. Deste planeta sem armas nem crença espiritual, que seja ao todo do planeta. Desta farsa que vai secando a raiz da humanidade, para desfrutar do seu político Carnaval. Deixai-me sonhar com o mar. Com as Caravelas da Cruz de Cristo a navegar ao mundo. Com Portugal de Homens outros a dar mundo ao mundo para lá do longínquo. Com o Padrão de Portugal erguido além-mar. Porque o Adamastor foi vencido. Com todos os continentes a falarem Português. Deixai-me sonhar, até ao dia de uma Abrilada de benéfica viragem, que traga Portugal de novo ao merecido valor e respeito. Lembranças, em acordar de memórias. Umas, confrangedoras, outras inglórias. Neste aglomerar de costumes e rituais. Ao encontro de fluidos espirituais. Ou de ouros a abastança. Mesmo que finde em brutal matança. Ao tanto de tantos creres. E ganância de poderes. Quantas festivas tradições. E malditas traições. A elevar