O mundo! Será que se consegue construir com este
povo apático, com as atuais políticas, sem que do seu exercício, se vislumbre nenhum
tipo de moral, consciência e demanda de uma política a provir condições de uma
existência com mais qualidade de vida ao todo da humanidade. Ou na atual
mediocridade e desigualdade de vida, temos que suportar os atuais políticos doutorados
ao nível que actualmente impera? E no mesmo saco de postura. Por um cartel de
generais. Apadrinhados e fardados ao mesmo inútil nível de compadrio político?
Alguns até neste desaire político, e em total compadrio, abandonam camaradas
que lutam ao seu lado, ou sobre que então decretavam.
Tristes gamelas! Surdas e mudas. A fomentarem a
actual crise e destruição.
Se olharmos o mundo actual. Vê-se que com esta gente
não vamos lá.
Hoje, por alguns, orgulhosamente alinhados ao mercado
ou negociatas do instituído na Europa. Olhamos para os navios portugueses por
um canudo. E fazemos excursões ao Tejo. Para ver os paquetes de outros países.
Enquanto abrimos tascos, para andarmos de avental, a servir as vaidades de
outros países, que souberam construir à grandeza de permitir férias às suas
populações.
Dizia eu poesia!
Enquanto inacreditavelmente estática
e carente!
Vegeta agrilhoado! Humano fosso de acinesia!
Que em pranto de dor! Ouve indiferente!
Qualquer hino politizado. E a criminoso
tacho gritado.
Em forma de política chicotada, a humana
amnésia.
De quem à força, sem história, quer
ser estado.
Em fosso de corpos! Paralisados em
política anestesia.
Vida lançada a leilão, de político
pleito.
A instituir o seu camuflado garrote.
Vai enchendo a política gamela, sem benfazejo
feito.
Por entre corpos envolvidos em políticos,
nós-górdios.
De políticas tretas e garras a saquear.
No sangue de políticos genocídios.
Que o interesse dos mercados, se apreça
a branquear.
Entre as neblinas de políticos contubérnios.
Que em política nefasta gravitação.
Se vão politizando às fogueiras de
políticos demónios.
Os quais, em política usura e corrupção,
fomentam a transformação.
Do bem pelo mal! Da paz pela guerra!
Armas, ciência, justiça e religião,
quanta difamação!
Serve os pódios. Enquanto dilacera e
faz sangrar a terra.
Toda esta gravitação, entre espoliados
e institucionalizados.
Empobrece a humanidade.
Atrasa o conhecimento.
Agudiza a barbaridade.
Como se o tempo, retrocedesse no firmamento.
Em vazio de gravidade.
E do saber da pedra lascada, ainda
não tivesse vindo o cimento.
Só prevalecendo da zagaia, as bombas mortíferas.
Neste planeta sem universal movimento.
Parado às políticas feras.
Por todo o lado, urros de palestras e
mais discursos.
Sofre o fosso, tempestades de impostos,
e mais impostos.
Homens sem benfazejos cursos.
Disputam os políticos poleiros a todos
os custos.
Mascarados em fatos de fundos bolsos.
E quantos parados?
Olham os políticos cadafalsos.
E nesta política negação, vivem apáticos.
Á morte abandonados.
Na ignorância dos políticos.
E assim, em vida petrificados.
Caiem corações, sem amor, nem ódios.
De Almas calejadas.
A viver o jugo dos homens dos pódios.
Vidas nem pela morte desejadas.
Há continuação do eterno.
No continuado crescer de crianças
amadas.
Que já fora de corpo materno.
Há ignorante política são atiradas.
Neste padecer de terreno inferno.
Repleto de incoerente verbal desconexa
harmonia.
Gritada como estupefaciente.
Mas sem sintonia nem humana hegemonia.
Neste jugo, extraído dos políticos
ópios.
De nocivos e mesquinhos interesses.
De burocracias feitas à protecção de
larápios.
E políticas benesses.
Em carnavalesco festim de grotescas políticas
mascaras.
Indiferentes ao humano sofrimento.
Mas sendo as máscaras, mais belas, que
as políticas caras.
Então, quando desnudas, esvai-se o
humano sentimento.
Ao todo da planetária gente.
Que em corpo de humanidade.
Caminha pela terra vivente.
Sem crescer à liberdade.
Porque vive adormecida.
Ao jugo do político, útero planetário.
Que da humanidade esquecido.
Canta e degola ao seu salário.
Entre as artes da retórica e da
justiça.
Que sem beleza. Mas com ensanguentada
espada.
As massas, contra as massas atiça.
Para encher a política pança.
E inundar a terra de sangue inocente.
Como se o todo universal, nega-se há
terra a esperança.
Do nascimento, ao crescimento, de mais
e melhor gente.
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