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Ainda sujos, com a poeira da era da pedra lascada, continuamos a infligir falseado brilho. Fosco reflexo a obscurecer o raiar a melhor horizonte. Neste interlúdio de eras. Hoje, o sucesso. Não é mais do que um espelhado falseado de egoísta realidade. O falseado estilhaçado do conseguido por qualquer meio. O fosco brilho da mão do compadrio. A obscura garra da corrupção. O resultado do exercício das opacas administrações, só entre os seus lacaios aplaudidas. Mas sem demonstrada vontade, dignidade e moral, para olhar ao suor e valor do próximo. De quem trabalha. No Portugal de hoje, a vítima, politicamente lesada e discriminada. Olhai para os salários e reformas do trabalhador, e olhai para os salários, benesses e reformas que os políticos a eles próprios estabeleceram. Dizei-me em verdade! Por mais que os políticos de hoje, gritem democracia. A vivermos e a sofrermos esta tamanha doentia discriminação. Temos que reconhecer! Estes homens, só gritam, mas no fundo, são antidemocratas. O resto, são tretas, a largar fumaça ao encobrimento das espertezas políticas. Tudo a seu tempo sofrerá o merecido castigo. Nesta nossa viagem pela paisagem da vida Viemos da pedra lascada, e pairamos hoje, pelo manuseamento nuclear. O tempo é assim, não nos perdoa. Neste crescer, agarrados ao crescer natural da universal realização. No evoluir do lugar. E do homem. Será a humana consciencialização da necessidade de atingir superior patamar de vivências. A chamar os bois pelos nomes, a punir os desarranjos e injustiças, que têm vindo a negar a realização do bem-estar comum. E a mais igualdade, eleger chefias que sejam ao todo. Sem tanta fanfarra e tanta falseada condecoração e comenda.


Eu canto nem que seja em pranto

Ao mundo em alto canto.

A minha voz, eu elevo

Em doce harmonia.

Canto a Portugal

Com sublime encanto

E profundo enlevo.

Canto em sintonia

Com a alma e o coração

Desta minha grande Nação

Que é Portugal.

Canto os Lusíadas

E aos valentes de Aljubarrota

Canto os argonautas das caravelas

Em mil baladas.

Canto aos valentes sem derrota.

E com hinos, pando as alvas velas

Da Cruz de Cristo.

Que de Portugal deram o mundo

Para além do Adamastor

Como o Infante tinha previsto

Sem medo do mar profundo.

Alegre, eu canto, o vitoriar

Deste meu grande Portugal.

Que com D. Afonso Henriques o conquistador

Em libertador guerrear.

Me deu a liberdade

E a nacionalidade.

Canto a todo o português navegador

Que ao todo do mundo deu a proximidade.

Canto aos homens de paz e de combate

Que nos deram as coloniais feitorias

E ergueram a Portuguesa bandeira

Para lá do mar misterioso.

E honrado canto a Portugal

Pois meu coração bate

Na força das vitórias

Da Lusa esteira

Que me legou este Portugal

Vitorioso.

Canto a quem trabalha

A quem pelo pão batalha.

Em sua defesa, levanto meu grito.

Porque como nunca, se vê o trabalhador tão aflito.

Tão desrespeitado.

E do direito a vida condigna, impossibilitado

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