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 A cultura não é forma estagnada, nem erudição de algibeira. Ou trecho politicamente decorado e instituído às cantorias das arruadas a votos. É sim demanda, de quem quer viver o vivido. E nasceu logo, ao avistar-se e manusear-se a primeira pedra. E da experiência, o jeito foi ficando. A questão. É alimentá-lo a todas as pedras. No respeito pela criação de cada pedra.

Infelizmente, no compadrio de tanto buçal, com cadeirão. Envernizam-se pedras, ordinariamente polidas. Pedras, de arestas facetadas às necessidades ou interesses dos ministérios ou de quem neles manda.

Os olhos brilham ao observado

Manifestam-se os sentidos, ao encontrado.

E o corpo, a tanto, cresce regozijado.

E ao todo invejado.

Porque o saber, ainda não o deu, como desejado.

Olhos lacrimejados.

De tantos sonhados.

Mas corpo, quantos teus vícios?

Ao todo teu, querer, quantos Cilícios?

Barriga! Quanta força de entranhas minhas.

Me levam a rezar a todas as Alminhas.

Neste aprender feito de tradições.

De infindas orações e maldições.

A cair sempre em contradições.

A cada pulsar do protoplasma da vida.

E da filosófica dúvida.

A lançar os dados ao futuro.

Na indagação do seu vivido, ao todo, brutalmente imaturo.

Como se o tempo, fosse só um átomo ao espaço.

Ao todo da matéria, em continuado abraço.

Ou persistente calhau, ao universal compasso.

Ou simplesmente humano fracasso.

Como sofrido é o escravo, quando o vencedor.?

Sem do vivido ser merecedor.

Escreve sobre o sangue do vencido.

O presente estabelecido.

Sem saber dar futuro merecido.[EH1] 

Neste gladiar, armado com a Cruz, ou com a espada.

Nem sempre a força, é há vida prestada.

E quanta força, é obscena existência?

A negar mais e melhor humana valência.


 [EH1]

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