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Para além dos muitos problemas que afligem actualmente Portugal. Tais como as tretas da crise interna e externa. Ou do petróleo. Treta que eu já ouvia quase ao nascer. O pior de todos, é a falta de respeito que se tem vindo a vincular no país. O total descredito político.

Enquanto não se sanar este mal. Por mais dinheiro que se gaste em votações. Por mais dinheiro que se empreste a Portugal. Por mais que se vão medalhando e aplaudindo supostas personalidades. Não saímos da cepa torta. Sem respeito e credibilidade. Sem políticos e Portugueses ao todo da Nação. Não há progresso. No actual caminho que seguimos, os ninhos que criamos. Não passam de frágeis telhados, e todos com medo, que lhes venham a cair em cima. Porque são tantas as mãos sujas, e o medo da lavagem. Tudo se faz ao encobrimento da verdade.  Postura que tem vindo a complicar o futuro há Portuguesa descendência.

Portugueses! Não fechem a porta aos netos. Eles não são culpados da nossa ignorância, do nosso vergonhoso abandono da grandeza que nos legaram.   Do nosso froixo estender de braço ao respeito, credibilidade, honra e a Portugal.  

Rindo e cantando

Agrilhoada e chorando.

Fenece a raça Portuguesa.

Que nestes truculentos tempos, se mantém fiel e coesa

Ao hino e à bandeira.

De quem, sem olhar a humana canseira

Sempre defendeu a Lusa fronteira.

Foi grito Pátrio, da Lusa Nação.

A qual, ao mundo, abriu a planetária navegação.

Desde Guimarães, aos confins mais distantes.

Unindo no planeta terra, todas as suas gentes.

Rindo e enganando.

Vive hoje o político, o Portugal desonrando.

E os egrégios em perjúrio difamando.

Para encobrirem a sua actual incapacidade.

De darem a Portugal prosperidade.

Malditos políticos, tempos sem nacional feito.

Sem moral! Nem respeito!

Político com Abril eleito.

Vive no caos de partidário ideológico pleito.

A usurpar a gamela própria, o de outros sustento.

O suado alimento.

O sangue de inocente criança.

Que no jugo destes políticos abutres, veem o mundo sem esperança.

Caídos à morte, entre doutos, tão-somente encanudados.

Em conhecimentos danados.

Sebentas de renegados.

Pois às gentes, não são prestados!

Nem à Pátria, são honrosos!

Escabrosos fascículos.

De sebentas a ensinamentos e dizeres nulos.

Estes políticos bacharéis, de saberes ao todo danosos.

Rindo e esfomeando.

E politicamente maltratando.

Vão estes mentecaptos.

Somente a si aptos.

Inventando impostos

E sobre tudo, criando pesados custos.

Obrigando as populações a dispendiosos gastos.

Para eles, os mandões, encherem a pança.

Malfadada política herança.

Sempre a instituir directrizes, para que ao pobre.

Mais dinheiro se lhe cobre.

Em políticas feitas a arruinar quem trabalha.

Quem pela vida e pela Pátria batalha.

Pobre! Morre! Para ti não há reforma vitalícia.

Não passas de corpo e voto, em mente impregnada de Estultícia.

Que sofre agora na cruz do voto, a política sevícia.

Brutal promiscuidade.

De tanta estupidez, nasce a perda da nacionalidade.

Para se tombar em fosso, de espertos e pataratas

Num caos de mercados e políticas negociatas.

A um todo de partidarismos, feitos a governos de miséria!

Sem que envolvam à Pátria, e à população, política séria!

Malfadados políticos, somente sabeis viver do esfarrapado.

Do paupérrimo de pé rapado.

Que por tudo, tem que arduamente labutar.

Por pequeno cibo de pão, sangrar e lutar.

Rindo e ordenando.

Como mortal comando.

Sucedem-se ao governo, os políticos partidos.

No coro de novas promessas e desmentidos.

Enquanto a barca, nos traiçoeiros escolhos, se vai encalhando.

E consequentemente afundando.

Sem bandeira, nem gente que lhe seja salvação.

A mais e merecida Lusa aclamação.

Neste infortúnio, politicamente degradante.

Berram os partidos sem projectos a nacional garante.

Grita a população por trabalho.

Por mais nacional agasalho.

Por justiça e saúde.

Mas com as actuais políticas, só vislumbra o ataúde.

E outros, já sem visão nem sentidos.

Da Pátria perdidos

Entre os cães, no lixo choram por comida.

Em corpo de lágrima já na fome consumida.

Nesta desgraça.

Morre a Lusa Raça.

Enquanto discursam os doutores

As tretas dos seus horrores.

Em compadrios de favores.

Sem produtivos saberes.

Andam por aí, seres a teres.

Em fardas de generais.

Mas sem espada de feitos morais.

Entre tantas políticas coligações.

E partidárias negociações.

Quantos abandonados.

Em cemitérios vandalizados.

Porque a farda, não foi coesa ao camarada.

Que não fugiu à parada.

E na fé das chagas Divinas.

Lutou pela Nação das Cinco Quinas.

Rindo e paralisando.

Sem nacional bandeira o povo martirizando.

Este Portugal outrora construtivo.

Grita hoje em choro aflitivo.

A sofrer o jugo do actual político partidarismo destrutivo.

Portugal acorda! Não te deixes assim amordaçar.

Ergue de novo o teu braço a melhor alcançar.

Portugal! Levanta aos Céus a Lusa Bandeira!

Orando a Deus por uma política nacionalmente verdadeira.

Que guie Portugal à glória

De nova vitória

Na esteira da Lusa História.

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