Sábio, é quem mesmo, aprisionado no jugo das atuais
sociais injustiça, tira proveito do viver e tem capacidade de criar com compreensão
e conhecimento. Quem tem a sensibilidade de assimilar a mais benfeitorias os
feitos da existência que nos envolve. Tirar a mais ensinamentos, dos antigos
ditos e ditados. Dos usos e costumes. Do
aproveitado que ficou como tradição e aprendizagem. A impulsionar-nos ao provir
de melhor existência É trabalhar a um futuro de mais provir. Para falarmos de
um pouco de tudo, não é forçosamente necessário um canudo. Basta ter de facto,
vivido a existência. Todo e qualquer feito, bom ou mau, por mais que se queira apagar.
Fica gravado no que na realidade somos. Ter a capacidade de falar, sem
deturpação, do saber, factos e acontecimentos. Demonstra que vivemos realmente o
tempo da existência. Aprendendo o vivido. Para com melhor existência continuar
na senda do conhecimento a melhor futuro.
Camões foi um sortudo, escreveu epopeias, heroísmo,
elevou o Pátrio. Porque na realidade, viveu essa época. Hoje, a bem da verdade,
lamentavelmente, dado que Portugal vive as suas piores décadas, só se podem
escrever tristezas.
Tirem-me deste caixote.
Como eu queria um outro D. Quixote.
Que segurasse na mão, obreira espada.
Sempre ao fraco prestada.
Mesmo que fosse de fraca madeira.
Mas tivesse ordem obreira.
Nem que fosse saída de éter teátrico.
Na grandeza de desejo onírico.
Acordado, falo ao mundo. Por má espada,
ensurdecido.
E a alguns alforjes, empobrecido.
Tu mais iluminado.
Que ainda pelas trevas não foste minado.
Livra-me deste caixote apodrecido
Por traiçoeiras farpas embrutecido
Que do grito, só se enche de entulho
Feito na vergonha, do atual medalhado,
espúrio orgulho.
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