Olhando hoje, o planeta e os patamares sociais que coabitam no planeta no mesmo espaço de tempo. Vamo-nos deixar de tretas, e dar nomes aos bois. Quem nos tem governado até esta data, não tem prestado, nem há humanidade nem ao planeta. Mas o restante inquilino do mesmo, também nem a si, nem ao planeta tem prestado O resto é treta. Olhem para o que nos rodeia. O que se vê! É prova mais que concludente para dizer: não tem havido moralidade nem justiça a um melhor andamento do todo. Quando é que, a justiça intervém? Se é que, a política? No seu politicar ao todo? Ou no exercício aos interesses dos políticos. Lhe permite olhar a tanto.
Em tremendo e doloroso conflituar.
Vive o mundo desumano tumultuar.
O sol, há muito se foi. E ignobilmente
eclipsaram-me o luar.
Assim condenado, para que lado consigo
pular.
Para sair deste político ganancioso abrutalhar.
Que vai negando humano agasalhar.
A quem mais, já não pode batalhar.
Cadavérico farrapo.
Pela política, abandonado como inútil
trapo.
Com estes políticos da desgraça.
A negarem a quem mais precisa social esperança.
Vê-se o mundo sem social abastança.
Políticos farrapos, por outros trapos
artilhados.
A fazerem do mundo, um mundo de esfarrapados.
Neste pantanal de miséria. Velho e cansado
de olhar.
Triste, escuto o falar.
O obnóxio desigualar.
Dos farrapos políticos, feitos a tanto
diferenciar.
Maléficas cátedras de doutores do silenciar.
Inúteis à forma do criar.
Neste nevoeiro de criminosos.
Os meus olhos chorosos.
Dos tétricos vergonhosos.
No reflectir dolorosos.
De velhos descarnados.
Pelos cantos abandonados
A caírem desvairados.
Na comunhão de desamparados.
Restam ao vegetar de reformados.
Moribundos e enjeitados.
Na força dos eleitos.
Miseráveis corpos, de falsas medalhas,
e sangue sem feitos.
A esgrimirem os seus canudos, às suas
gamelas e alforges.
Neste político infortúnio. Morte! Como
à mente me urges.
Quantos condenados ao afogamento.
Só porque os eleitos, lhes negam
sustento.
Quantos refugiados
Há consciência dos mundialmente
votados.
A findar em olhos vagos.
Lágrimas de tétricos lagos.
Esqueléticas mãos.
Sem humanos irmãos.
Abertas a miseráveis trocos
Neste mundo de políticos, cegos e moucos.
Quantos velhos esfomeados.
Caminham desamparados.
A comerem na caridade de outros esfarrapados.
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