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O mundo cá vai suportando a idade, do atual patamar do tempo.  Mas porque o homo sapiens, não soube aproveitar o tempo, ao seu saber. Vai na sua ganância, politicando. E na loucura do voto, sem ver o que o rodeia, torna-se em homo animalis, incapaz de se disciplinar e disciplinar ao rigor e alegrias das exigências da vida, ao tempo da sua existência.

E porque muitos, nem quem são, sabem discernir.

Não tem nexo, o que possam definir.

Ou até mesmo sentir.

Neste todo de social fingir.

Mundo, assim! vais sucumbir.

Entre as tuas andanças sem movimento.

Gritadas sem merecimento.

A tão triste valimento.

O tacho! É a coreografia destas marionetes.

O ritmo, o tinir dos talheres em alegretes banquetes.

Às fotos e aplausos, de iguais atrasados.

Todos ao tacho irmanados.

Asqueroso granjear ao político cumprimento.

Do aplauso, a interesseiro apadrinhamento.

Sem qualquer valimento

Nem esclarecimento.

Hipócrita mascarada a sustento.

Barrigas de esquecidos.

Comediantes entristecidos.

Mesmo trajados com berrantes tecidos.

Restam no esplendor da cor, pela corte embrutecidos.

Proscénio de vencidos.

Em seus sorrisos de convencidos.

Corpos adormecidos.

Aonde as cores dão desvanecidas

Em artes descabidas.

Funestos cénicos.

Teatral de cínicos.

Neste país de tétricos cómicos.

Dados a fantasmagorias de maus ventos.

E de sofridos lamentos.

Nas chagas de tantos tormentos.

Renegados braços

No meio de tantos estilhaços.

A malditos abraços.

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