E porque ainda, não saímos da selva do patamar do
tempo. A viver como tal, Não nos entendemos. E em desordem política e social. Embarcados
à deriva na mesma nau, discriminados por tombadilhos. Aonde uns, rapidamente enriquecem,
á sombra das leis que institucionalizam. E no suor dos que, na mesma nau, são
obrigados a navegar em tombadilhos miseráveis.
Escondidos pelas esquinas
A difamar as Cinco Quinas.
Andavam muitos cantadores de
histórias
Sem conhecidas honrarias
A prometerem melhorias.
Corriam em demanda das ribaltas
Cantando às irmanadas maltas.
A prometerem pão
De irmão, para irmão
Em falseada comunhão.
E porque à vida, não eram esforçados.
Nem à Nação afeiçoados.
A descoberto ou encarapuçados.
Consideravam-se ameaçados.
Mas viviam aplaudindo.
Entre a malta cantando e rindo.
Comendo.
E bebendo.
Do nacional trabalhar
Do Pátrio amealhar.
Arautos de nacional desmantelar
Para em qualquer purulenta ribalta estrelar.
Em falseado e controverso cantar.
Desculturizante da nacionalidade.
Da Portuguesa mocidade.
Palhaçada a qualquer fantasmagórica
E grotesca retórica.
Marionetas à ralé amarradas.
Corpos de mentes apalhaçadas.
Sem graça nem esperança.
Que de ao toque de Moliére, maior cagança.
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