Com a abrilada, assassinaram a agricultura em
Portugal. Enquanto as quintas, outrora produtivas tinham gado, caíram em cima
delas como abutres. Quando não havia mais carna para churrasco, abandonaram-nas
depenadas.
A marinha mercante portuguesa, foi pela mesma seita
assassinada.
Os grandes navios de pesca transoceânicos, que
dantes faziam parte da frota pesqueira portuguesa, também não escaparam a estas
danosas marabuntas.
Agora, porque não foram capazes de construir a
melhor provir, nem conservar o que outrora havia. Andam pelos arraiais a
propagandear a bazuca europeia. Como se Portugal, fosse incapaz de viver por si
próprio. Como se Portugal, fosse um país de aleijadinhos que só consegue viver
de mão estendida a esmolas.
Hoje, sem eira nem beira
Portugal é fracassada feira.
Já nem tem bandeira
Nem mão, que lhe seja obreira.
Vive da pedincha.
Por todo o lado o povo guincha!
A abrilada!
Foi vergonhosa cilada.
Que porca miséria
A liberdade não passou de traiçoeira
léria!
A igualdade ao trabalhador, só veio
diminuir a féria.
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