Penso eu, com os meus botões. Embora não seja
filiado em nenhuma das seitas políticas, que têm vindo a imperar pelo planeta.
Não, por catalogar umas por benignas, e outras por malignas. Mas sim, porque consoante
vou caminhando pelas pegadas do passado. Tenho vindo a reconhecer que os líderes
das mesmas. Seja ela qual for. Na constante gritaria do proclamar: nós estamos
aqui a lutar para melhorar o presente, na construção de mais provir no futuro.
Mas dessa constante gritaria, em tempo de eleições. O que eu tenho analisado e
constatado, é que, quem tem vindo a grita por esse dourado presente, rapidamente
anda a cavalo. Enquanto uma grande parte da população, nem de burro anda. E alguns,
dos que andam montados em alguma lata, é a mesma comprada a bochechos, e mal têm
dinheiro para o exorbitante preço a que o combustível é vendido.
Vão deixando as pegadas das suas valências.
Corpo, memória e crescimento.
A universal movimento.
Energia! Escondida e vestida.
Por áurea encoberta.
A quem és tu, convertida?
Nesta vida incerta.
Uns a quererem ser sábios.
No desfolhar de velhos alfarrábios.
Outros, a sonhar com tesouros
Com o de outros ouros.
E logo se veem, como políticas personalidades
Na vaidade das suas nulidades.
Pegadas sem rastos.
Passos há vida, gastos.
Mas todos, corpos, a caminhar para morte
certa.
Mesmo que a vida, tenha sido sentida e
bendita.
Forte e desperta!
Ou sem rumo, perdida por força maldita.
Todos os corpos, como os trapos, findarão.
Sem chegarem a mantas de agasalho.
Com o tempo, somente cinzas darão!
Em pó findaram, depois de tanto
trabalho.
De tanta maquilhagem, feita à mentira
ou à verdade.
À escravização ou à liberdade.
Tivessem eles, andado a cavalo ou de
burro.
Tenham vivido em palacetes, ou em
pobre curro.
Pó, que o tempo verterá.
E em igual poeira se dispersará
E em nova vida, talvez se converterá.
Mas como anteriormente, nele, as pegadas,
Serão sempre ao tear das balizagens
Das novas engrenagens.
Que teceram no tempo, o caminho que nos
levará à morte.
Ou a melhor sorte.
Mas uma coisa é certa e concreta.
O faroleiro da morte, continuará com a
luz desperta.
E a tanto, lá se vai o verniz, e a adelgaçante
dieta.
Assim como, a nunca farta pança.
Mas de todas as pegadas, restará alguma
obra feita.
Deixada como herança.
Espólio, que a morte, não transporta.
Mas o corpo por desdita, suporta.
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