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 Olhando hoje o planeta, na lembrança de algum passado. Pode quem o vive, sem dúvida de erro, dizer: o homem, já detentor de algum saber, assimilado do natural movimento do tempo, entre o pouco, por si próprio conseguido. Lá vai falando de trigonometria, quântica, mundos paralelos, buracos negros e mais um sem fim de conhecimentos. Até de licenciaturas em estudos sociais, tecnologias espaciais e futebol. E politicamente, quando se quer guindar ao cadeirão, e demanda por votos, fala de questões sociais e direitos.  Mas no meio de tanto maquinário, promessas, saber e politiquice. Ainda permite que um seu semelhante, faça a sua refeição no caixote do lixo e continue a dormir na rua. E a quantos força à morte por afogamento, só pela necessidade de correrem  a um cibo de pão.

No todo da matéria e Espírito, que leva no movimento.

Do natural conhecimento.

Pelo todo sempre em crescimento.

De portal em Portal, a futuro, de sempre renovado horizonte.

A brotar de universal fonte.

Desta nascente.

Barriga! A ti! Quantas Cruzes e Espadas, levantas em consciência?

E searas, a ti inundas, com sangue inocente!

Para satisfazeres abominavelmente.

O teu ego de ser indigente.

Ou de homo sapiens, tido como inteligente.

Mas mais certo será, homo animalis, tido como importante.

Ainda na pedra deste nascer.

Longe de ao todo crescer.

Neste merecer.

Nem sempre o obrigado, enche barriga.

E a fome, a quanto obriga.

Quanto filosofo, canta ao seu patrono?

Às migalhas do trono.

Quanta filha, há fome, se prostitui?

Do todo que a miséria humana institui.

Por um cibo de pão, quanta desgraça?

Quanta hipocrisia, pelo mundo graça?

Quantos embuçados?

Entre os desgraçados e medalhados.?

Caminham na vida, disfarçados?

Quantos inúteis, asilam na política, só por serem encanudados?

Barriga, para te saciar, a quanta nos obrigas?

Por ti, quantas brigas?

Quanto saber desperdiçado?

Só para há fome, não se ver ameaçado.

Neste planetário palco de hipocrisia e falsidade.

Iluminado à administrativa vaidade.

Bizarros traços.

Arlequins de humanos embaraços.

Cantares de palhaços.

Trinados a insidiosos esgares e laços.

Nestes novos espaços.

De tantos dizeres falsos.

Sem construtivos passos.

Andam artistas do encobrimento.

Facas ou arpas a qualquer momento.

Mas sempre, escondidas ao crescimento.

A mais humano valimento.

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