Pedra adormecida! Pela tua gente foste esquecida. Nesta triste desdita. Vegetas tal calhau de sorte maldita. Na engorda de política pança. Enquanto a mesma, vai cerceando a esperança De alguém ver a tua descendência rejuvenescer A mais luso crescer. A mais igual merecer. Pedra outrora de largos horizontes De fortuna e boas gentes. Hoje de montes políticos cardos e palacetes. Partidos, assalariados políticos e falsos brilharetes. Pedra, aonde hoje, quem trabalha não mata a fome Porque alguém o teu sustento come. Calhau sem justiça. Na cobiça da política preguiça. Pedra que por maus-tratos já não medras Por entre as tantas planetárias pedras Que vão singrando sem o teu passado glorioso. Enquanto tu! És hoje, um calhau de futuro duvidoso. Meu Portugal traído! Por teus filhos, enganado e roubado! Em falsos gritos a Portugal. Estes políticos instituíram na vergonhosa política portuguesa, o cognome do mentiroso! O diz, que diz. Em diz que não