Quem não tem corpo, não precisa de roupa! Mas até um
calhau! Por mais insignificante que seja, é revestido de roupagem universal. E
por mais britado que seja, ninguém o tira do universo. Embora a natureza, ou o
homem, o possam transformar em pó ou em cinza. Ou quem sabe, em formosa escultura.
Assim como uma Pátria, não se pode, nem se deve deixar perder. Deve-se sim!
Honrar e respeitar ao engrandecimento da sua bandeira. O símbolo do sangue e
suor, das tristezas e alegrias de quem a ergueu sobre o solo que una Nação foi conquistando.
E todo o cidadão, tem o direito e o dever de obrigar
que a justiça castigue quem desrespeitou a sua Pátria a sua bandeira.
Sem fanatismos nem hipocrisias. Mas em demanda de
justiça. Ao provir de um melhor e mais sábio crescer com honra e dignidade. Tem
a obrigação e o dever de levar à justiça. Quem ofende os mortos de tão obreira
bandeira.
Sem esta punição! Toda e qualquer bandeira. Não
passa de um trapo sem corpo. Mero instrumento sem filhos. Um farrapo a negar a honra
de quem um dia a ergueu. Na força de uma Nação que queria o seu Pátrio chão.
Se a justiça, não tem força a esta acção. Que os seus
profissionais rasguem as becas e as togas. Fechem os tribunais. Queimem os alfarrábios.
Encerrem as instituições. Encerem as escolas que vão formando doutores mudos a tanta
injustiça e desrespeito
Talvez assim, o mundo. Se alicerce em mais respeito.
E se façam ao bem comum, obras mais belas de todo e qualquer calhau.
Neste mundo
De mar profundo.
Não blasfemo.
Mas o mal, não temo.
E ao todo, tudo, respeito.
Sempre em demanda a melhor feito.
Ainda imperfeito.
Ao mundo nasci.
E ao mundo cresci.
Fui para lá do tormentoso
Sulcando o mar tenebroso.
A Lusa bandeira partilhando
Enquanto o mundo fui desbravando.
De militar a marinheiro.
Fui um Luso aventureiro.
Fui padre e confessor.
Fui ao mundo um professor.
Partilhei o que sabia.
Por todo o lado que me recebia.
Levei ao longínquo o que conhecia.
E por todo o lado, o meu conhecimento
oferecia.
Enquanto o meu País enaltecia.
E por feitos! Os seus grandes. Com
honra enobrecia.
E porque do mundo, era tudo o que em
mim cabia.
Assim, ao mundo, dei tudo o que sabia.
Da grandeza da minha Nação.
Em sublime oração.
Naveguei todo o mar profundo.
Para dar mundo ao mundo.
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