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Se é assim que queremos o mundo. Ainda tão perto do charco. Mas a distanciarmo-nos catastroficamente da vida.  Então vamos rastejando. Talvez um dia, se a tanto. Tempo houver?

 Alguém se levante ao todo. Num começar a compreender, que da forma como temos vindo a rastejar, não é viver. Esteja o homo sapiens, em que galho estiver pendurado.

                                          Com o eclodir de desconexos gritos.

Começam no mundo os políticos atritos.

E o carpir de aflitos.

Que vão sobrevivendo aos políticos conflitos.

Mísseis. E submarinos, a mais uma vontade são armados.

Armas biológicas e bazucas, lançadas à morte de desarmados.

Quantos mortos não mais lembrados.

Pelos gritantes das bandeiras partidárias.

Erguidas a políticas baixarias.

No erguer de vaidades e megalomanias

E escondidas fobias.

Neste desonrar do mundo, e seus egrégios.

Berram-se os políticos litígios.

Enquanto o planeta, em dor e sofrimento.

Vê-se sem berço que lhe deu valimento.

E já, sem fecundar criança.

Morre a humana esperança.

Por falta de política verdade

Ao todo da humana realidade.

O mundo, nesta morte, ainda vivida.

A caminhar já sem vida.

Sem rumo sem destino.

Sem norte nem tino.

É um planeta sem raiz, brutal calhau votante.

A traçar cruzes a qualquer tratante.

Que não sabe, ou não quer, governar com norte.

Mas sabe entregar o mundo a dolorosa morte.

Denegrir o conseguido.

Por quem sem tanto instrumento, o deu erguido

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