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É Tu! Ho Meu.

Fecha a matraca. Ouve o que Eu!

Digo e grito.

Ao eco deste corpo aflito.

Cinto no capacete um véu

Que me encobre o Céu.

E assim desprotegido.

Vagueio por entre tanto político fingido.

Que me vai dando o mundo parado.

No berrar de tanto marado.

Que perdeu a tola

A cheirar cola.

E assim pedrado.

Em falsos éteres ludibriado.

Julga-se iluminado.

E ao todo predestinado.

Como político mestre.

Envereda pelo político desastre.

A tanto rufa os seus políticos tambores.

Enquanto vomita horrores

Em diarreia de fumegados neurónios

Ao de outros patrimónios.

Porque ao mundo, só veio nascer.

Sem ao mundo crescer.

No snifar destes éteres.

Gritam ao mundo estes nefastos seres.

Ó meu! Da cá o teu!

Olha que o Céu! A mim! Já se ergueu!

Sou doutor e político.

Um ser apocalíptico.


O tempo corre em Portuguesa tristeza. Não tarda, voltarão a chover comendas e condecorações. Mas Portugal, desonrando os homens que o fizeram. Continua a esmolar. Sem políticas para gerar emprego. Sem consciência social. Sem justiça. E dia a dia, a cavar mais fundo o fosso das assimetrias sociais no peso das latas das comendas e condecorações. Que caladas em conluiados políticos dos seus políticos partidarismos vão navegando a este descalabro. 

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