Portugal na esteira da
sua heroica história, soube acumular glórias e vencer com bravura e coragem
infindos e difíceis combates. Venceu e vencerá. Assim como, sairá vitorioso da
actual desgraça. Desta tristeza e ruína, iniciada a 25 de Abril de 1974. Iniciada
de um grito que prometia liberdade, igualdade e mais justiça. Mas infelizmente.
O grito, foi a poucos. E para mal dos nossos pecados, só veio instituir
políticas que vão minando Portugal. E a Portugalidade da sua juventude. Criando
abismal fosso social. Instituindo grotesco grito ao desacreditar da democracia.
E a assassinar e a desacreditar, toda e qualquer ideologia. Que até à presente data,
tenha vindo a servir esta assalariada politicada gente. A prometer moralidade,
justiça, direitos, liberdades e garantias de uma vida melhor e mais justa. uma
vida, em que o todo de uma Nação. Seria ao todo da Nação. E distribuído
equitativamente consoante posições e responsabilidades.
Mas desde esse malogrado
dia. Só se têm gritado promessas nunca concretizadas. E cada dia, que o
calendário marca. Mais abissal é o fosso social em Portugal. Os governos só têm
sido às benesses políticas, aos partidos. Sejam eles de direita, esquerda ou do
centro. Do lado de cima ou de baixo. Tem se vivido sim: um vergonhoso político vota
abaixo. Na interesseira gritaria de uma escória política, que se governa em
altos salários e reformas. Em benesses e imunidades. Enquanto a Nação, se esvai
em desordem e miséria. Sem instituições capazes às suas necessidades.
As administrações não são
respeitadas, nem atempadas às necessidades das populações. Na injustiça
espera-se anos, por uma qualquer resolução. Na saúdo, se não morrer antes, lá
lhe marcaram uma consulta. Neste caos o país resta de tanga! As bocas públicas
de possíveis faltas de honestidade dos governos são constantes. Acusações
publicamente ditas ou perpetradas por políticos no exercício das suas funções.
Mas eles. Os políticos,
endeusados por si próprios, lá continuam com pensões vitalícias.
Será que está a justiça
manietada pelas leis que os políticos a pessoal interesse instituem à sua
proteção?
Neste Carnaval não se vê
ninguém a restituir dinheiro ao estado.
Só um pobre, que por
engano ou fome. Aceitou ilegalmente receber uma miséria a que não tinha
direito. É que é logo com ameaças de penhora forçado a restituir o recebido.
Não sei, se com resultados
úteis aos espoliados. Mas já há países, aonde a justiça investiga os ministros
depostos. Os quais, se defendem alegando: que a justiça, somente serve uma
força. O parlamento reinante. Enfim, um possível tacho.
A ser verdade tal
afirmação. Os reinantes, à sua gamela. Lá sabem com que linhas enfarpelam as
políticas. E como é que, colonizam as públicas instituições às suas gamelas.
Na penúria que se encontra
a nação. Em meu entendimento, atrevo-me a dizer: As atuais políticas são uma
palhaçada, feita aos mandantes. Uma palhaçada de licenciados. Sempre protegidos
e encobertos em leis promulgadas por eles, às suas gamelas. Sem qualquer raciocínio e vontade de utilidade
na construção de benfazeja prosperidade ao todo da Nação. Mas como o mundo, não
é uma palhaçada. Mas sim, um todo universal. Que se rege e navega ao encontro
de melhor viver e saber. Mesmo que a política seja contra.
Neste caminho, entre altos
e baixos, alegrias e infortúnios. Caminhamos ainda acorrentados e amordaçados
no político exercício da escravatura e da corrupção. No saber do canudo, conseguido
sem vocação. Sem ideia de ser útil às populações. Nesta inútil albarda,
comprada ou conseguida, exclusivamente ao enriquecimento do letrado. Vai o
planeta empobrecendo! Enquanto, por todas as esquinas e portas, angariam as tabuletas
dos doutos. Encanudados em sabe-se lá que sebentas. Em meu parecer, muitos, sem
Alma nem moral, para descortinarem que o saber, quando adquirido, tem por função
servir a comunidade. Infelizmente, muito poucos são os canudos a este benfazejo
saber. Ao saber que fara o mundo passar a crescer em próspero andamento. Na
demanda de mais e melhor saber. Mas infelizmente, o mundo. Ainda sofre as
causas das muitas arrogantes e corruptas políticas. Sofre na pele a maldade de
criminosas administrações. A injustiça de tanto letrado. Que de forma
mercenária se asila na política. Para encher a sua gananciosa gamela. Com o que,
criminosamente vai negando ao pobre.
Para fazer frente a tanta
desgraça. em demanda de melhor, o mundo
tem que reconhecer. Na desumanidade em que vivemos. A um mundo melhor e ao bem
comum. Melhor será que se fechem as faculdades. Até que o planeta, entre em
zonas celestes de campos magnéticos mais humanizados.
Entretanto, enquanto as
células de vida, não são há humanidade em bondade, devidamente polinizadas. A
bem do todo. Se nomeie um merceeiro de balança honesta. E fiel ao todo aferido.
Sem tanta quântica administrativa. Mas empreendedor a um rol honesto do haver e
do dever. Imbuído de saber adquirido à proteção e bem-fazer tanto a si, como ao
seu semelhante. Deste hoje, desfolhado Portugal. Que há sua ruína e morte, em
dia de desgraça, artilhou as suas armas com cravos.
Talvez assim, na verdade,
se estabeleça a disciplina de uma aprendizagem ao verdadeiro saber que a vida
requer.
E se termine com tanta
criminosa fome que vai empobrecendo a humanidade. Embrutecendo quem nasce. Porque
logo a nascença é obrigada a mendicante sustento. A uma vida prostituída. Sem
honra nem dignidade. Encanudados! Lançai um olhar por África! Quanta fome
escusada. Esperai pelos ventos, que não tarda, sopraram violentos para norte.
Já Euristeu Rei de Micenas.
E primo de Hércules. A ele, impôs mil trabalhos. Pensando assim matar o herói.
Mas hoje, é raro ouvir-se falar de Euristeu ou de Micenas. Mas por todo o mundo,
qualquer miúdo, mesmo que não tenha frequentado qualquer escola, fala de
Hércules.
Assim, como hoje, para
fugir à desgraça política que actualmente Portugal vive. Por todo o lado, as
vozes gritam por Salazar! Até o querem multiplicar. Ou por milagrosa forma quântica,
ampliá-lo ao todo de Portugal. Se não ao mundo até!
No respeito pela dignidade
e Divindade que cada ser humano acarreta. E ao respeito que cada ser humano,
devia ter para com o seu semelhante. Não podem restar dúvidas. Em demanda de
melhores e mais justos conceitos. Esta gente tem que ser chamada à pedra.
Os direitos só se defendem
exercendo-os!
Mas como todos até esta
data, só têm sido às suas gamelas. O calendário da pobreza humana continua a
marcar o desaproveitado gastar do sol. E assim, sem vida. Vão-se gastando os
dias.
Neste caminhar a inglória
morte. Sem espada nem balança. O país vê que, os governos sucedem-se
impunemente. Possivelmente, até com todos os seus membros já reformados vitaliciamente.
E a população, sem força nem
democracia. Subjugada ao poder da instituída oligarquia política. Que vai e
volta, consoante as políticas vão manobrando o político baloiço. Às custas do
pouco, que a população, de forma escravizada usufrui. Parco quinhão, o qual,
mal lhes dá para o sustento. Mas é dessa miséria. Que as populações vão
garimpando, que os políticos, em nome da crise. Sem moralidade, ética ou dever
cívico. Na força dos impostos que atiram para os ombros das populações. E que
dizem ser necessários para cobrir as despesas. Vão enchendo a sua gamela de
rápidas e milionárias reformas.
Enquanto abancam a preços
económicos, na tasca do parlamento à volta de bons acepipes, pitéus e caros
vinhos. A preços de cascas de alhos.
Entre tudo isto. Até há
políticos que acumulam várias reformas. Algumas, até mesmo vitalícias. Assim,
sem governo, que seja há nação. É sempre a população a custear e pagar o
prejuízo deixado. O buraco orçamental que sempre fica impune.
É uma vergonha! E como
não se vislumbra moralidade! É cerceada a justiça! Nesta bandalheira que
somente condena quem tenta defender os seus direitos. Ou na fome, rouba um cibo
de pão. Nesta desgraça, vive a gente portuguesa.
Meu Deus! Julguem e
condenem também! Quem força as populações a estes extremos.
Quem forja tanta
assimetria social. Tanto desemprego, prostituição e roubo.
Tanta mão estendida ao compadrio
dos governos. Num vazio administrativo, só prestado a quem é vazio de sentimentos
e dignidade.
Na realidade, o Estado
Português não tem tido governo.
Neste vergonhoso colapso
das urnas.
Ninguém respeita o vencedor!
O fruto da pobreza
política. Espelha-se na sempre numerosa e aterradora abstenção!
E como tem sido a
abstenção a força vencedora! O governo é instituído dos restos. Portanto não é
a Nação.
Sem Nação a governar. Não
há governo, tenha ele a forma jurídica que tiver. Há sim, um fosso político a agravar
a queda ao abismo. Queda para a qual, no actual imobilismo populacional, não se
vislumbra cura. O existente divórcio entre eleitos e eleitores. É a prova de
que a noiva caminha de negro. Sem rumo nem união. Sem casa nem leito.
Que desencanto! Grito perdido!
Cantai! Cantai!
O que outrora se cantava.
Se é que a fome, ainda
não amordaçou totalmente as forças. E a vergonha ainda permite incutir um pouco
de honra e dignidade.
Mas cantai! Cantai!
Estes! Na realidade, é
que comem tudo!
E vão destronando Portugal
De honra e respeito.
Portugal só voltará a
crescer, quando responsabilizarem as pessoas que levaram Portugal a esta ruína.
Temos que voltar em força
a respeitar o passado. Para de cara erguida honrarmos o presente. E criar
melhor futuro.
Agora é que eles, tudo comem.
O que luz,
logo consomem.
Por entre
gritos de liberdade
A prometerem
igualdade.
Mas cada vez
há mais esfarrapados
Mais
desempregados.
Mais
marmitas à sopa do Barroso.
Por entre
tanto manhoso.
Agora é que
eles, tudo nos tiram.
E a vida
nos agoiram.
Enquanto
enchem a pança de caviar.
Para a consciência
desanuviar.
De tanta
pobreza instituída.
De tanta
vida destruída.
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