E porque neste planeta
nasci. O meu crescer, sempre me imbuiu de respeito e confiança no todo universal.
No movimento grandioso que gere, da espaço
e corpo ao tempo, e tudo faz acontecer. E acredito, se não acompanharmos esse
movimento, perdemo-nos no tempo. E o tempo, por falta de homens que o gastem
proveitosamente, já não corre ao espaço de quem nos fez grandes, de quem, na
necessidade da sua época, com saber e heroísmo lutou. E tudo com Portugalidade
conseguiu e pelo mundo andou a mais mundo. Muito para além de todos os outros povos.
Que no mesmo espaço de tempo viveram. O resto são tretas. Ou maus feitios, de
quem em tempos de mais maquinário, nada souberam fazer de útil há humanidade e
planeta. Crescer glorioso! O qual, Camões tão bem cantou. E hoje, no instituir
desta mediocridade política, tanto se nega. Desperdiçado espaço de tempo. O
mundo e Portugal, não pode consentir esta vergonhosa atrofia política. Alimentar
quem não nos serve. Se continuarmos a consentir este político descalabro, este
comer político, desintegramo-nos do universal eixo feito há vida. E qualquer
sociedade que surja a aplaudir este desperdício de tempo, só terá por fim, encher
a política pança e forçar as populações a servi-la como escravos. Num planeta,
que vai perdendo a existência da vida.
Feneceu-se idade.
Em demanda
da liberdade.
Porque as
promessas, foram falsa realidade.
Nesta
mediocridade.
Somente
arame farpado, institucionalizamos.
Porque ao
mundo, abrangente porta, não criamos.
Em tanto
espaço percorrido
De caminho
sofrido.
No entanto,
ainda restamos!
E talvez?
Porque gostamos?
Desalmadamente
até ficamos.
Na crueldade
De quem nega
a liberdade.
Primária ignorância.
Pobre
ganância
Do prelúdio
da criação.
Quando a mesma,
vivia sem oração.
Sem édito social.
Nem estabelecimento
policial.
Controlador
de casual humana arrogância
Humanitária
intolerância.
Política
violência.
Nos dê o
tempo, espaço a fruir clemência.
Pobre viver,
sempre na batuta da dependência.
Caminhará esta
humanidade
Sempre ao
encontro da sua verdade?
Depois de tantas
gerações.
Invernos e
Verões, e outras planetárias estações.
E
consequentes vividas lições.
Continua a
navegar sem humano colorido.
Depois de
tanta vivida distância.
Em tanto
tempo decorrido.
Sem libertadora
constância.
Caminho errático,
sem credo aferido.
Saturado de
danos.
Em milenares
enganos.
Por tanto
espaço que gastamos.
Enquanto por
cá andamos.
Até atingirmos
estas incongruentes militâncias.
De espadas
a fúteis ganâncias.
Das
administrações de sangrentas matanças.
Que o planeta,
lideram por nefastas heranças.
Senhor!
Como ainda continuamos tão profanos?
Neste mundo
de tantos arcanos.
Deus! Somos
hoje mais sanguinários!
Mais empedernidos
e salafrários
Que na
auspiciosa aurora da humanidade.
Quando
ainda, não se pensava em tantos imaginários.
Nem ainda, se
lutava por liberdade.
Na raiz do
arquétipo que forçava o movimento.
E abria o
sentimento
Intrínseco
da universalidade.
Quando a
vida, ainda não tinha lembranças do transacto.
Mas, no
caminhar, do presente ao futuro, já era um facto.
A caminhar
a preferíveis itinerários.
Tempos de percursos
extraordinários.
Em
planetários complexos binários.
O tempo,
espaço, é um excepcional prestidigitador.
Do passado
eleva o vindouro.
Nem sempre.
Inovador.
Presenteia-nos
o presente. Nem sempre de ouro.
Delega-nos com
a idade, a melancólica saudade.
Do espaço
da tenra idade, dos sonhos de felicidade.
Do passado
juvenil, ao presente da velhice.
Futuro de
ontem. Pior maldade.
E eversiva
pulhice.
Deus!
Senhor dos tempos! E de todos os universos!
É de
orações o teu terço! Rezado em seculares versos.
Quando a
dor ao coração não mente.
E a alma,
com o todo, se torna abrangente.
E todo o
ser ao infinito se lamenta.
E na graça
divina se alimenta.
Porquê este
presente?
Será que o
tempo, é ingénua ilusão?
Ou futuro
espaço ausente?
Na cósmica
confusão.
Que ao planeta,
dá a vida crescente.
De ilusória
nascente.
Senhor!
Depois de tantos anos de planetários transformismos.
E de passarmos
por tantos abismos.
Somos hoje
os mesmos. Não desnudos! Mas piores!
Até nos envergonhamos
da vergonha.
Mas fugimos
da peçonha.
Em vaidade,
vestimo-nos.
E em falseado
pudor, despimo-nos.
Enquanto as
luzidias pulseiras brilham nos braços.
À caça de
interesseiros, auríferos abraços.
Já temos
oração e congregação.
Rabinos,
califas, vizires, cardeais, Bispos e Priores.
Altares a
todos os oradores.
Por todo o
planeta à diferente pregação.
Com tudo a vociferar
a sua oração.
E
inumeráveis procissões.
De diferentes
rituais e confissões.
Há rituais
de benéficos altares.
E alegres
dançares.
Há rituais
de morte.
Imolação de
virgens sem sorte.
Mas já conseguimos,
alguma civilização.
Vivemos em
social organização.
Com leis e governamental
fiscalização.
No todo planetário,
à comunhão diferente.
Mas, o
humano, na sua maioria é crente.
Temos a
bíblia, a tora, o Alcorão e outras santas Escrituras.
Das divindades
das infindas alturas.
Mas,
negamos e escondemos o coração.
Ao humano que
se prostra em oração.
Que desnudo
roga alimento.
Para seu sustento.
Temos tribunais
e exércitos.
E códigos
de humanos lícitos.
Temos
fossas e prisões.
E muitas
humanas exclusões.
Traímos por
míseras possessões.
Em servilismo
a pessoais concessões
E desalmadamente;
aniquilamos.
Os que dizemos
amar ou não amamos.
Para nosso
bem-estar matamos.
Partidários
e adversários.
Operários e
empresários.
Que nos sejam
opositores.
Assim como,
crucificamos em agonizantes dores.
Em consonância
com ideias e honorários.
Todos os
esclarecidos contraditórios.
Vivemos um
evolucionar de horrores.
A infundir
humanos pavores.
Negamos e discriminámos.
Assim, como
minamos.
O humano
parceiro.
Que não aceitamos
por companheiro.
Porque à
Nação, quer ser ordeiro.
Nestes
universais movimentos.
De
contínuos ventos.
Que no tempo,
modelam os continentes.
E enfunam
as velas dos navegantes.
Ao navegar
dos oceanos.
E todo o
envolver de arcanos.
Que acompanham
o evolucionar do mundo.
Desde o longínquo
mais profundo.
Até este
planeta de seres viventes.
Que caminha
em demanda de seus semelhantes.
Mas a cada
movimento, caímos em vazios mais distantes.
Hoje, mais
bárbaros que antanho.
Pois de mãos
a tanto auferido.
Sempre
violentamente mais ferido.
O ser
humano, continua estranho.
A qualquer
vil interesse, o próximo aniquilamos.
Na sofreguidão
de acomodatício ganho.
Tudo, arrasamos.
Largamos o
machado de seixo.
E o calor da
fogueira de freixo
Mas construímos
atómicas bombas.
A falar de
brancas pombas.
Mortal
instrumento de ambição.
Humana
perdição!
Ao
desequilíbrio do universal eixo.
Que fará oscilar
o planeta como minúsculo seixo.
Neste
transformar de elementos.
Modificam-se
os movimentos.
Alteram-se
os sentimentos.
Atrasam-se
os ensinamentos.
Dificultam-se
os melhoramentos.
Mas esgrimem-se
os armamentos.
Enquanto a
humanidade é mais afligida.
E cruelmente
dirigida.
Por políticos
a todas as negociatas!
Propensos
futuros magnatas!
Depois das
acrobatas políticas manobras.
Que ao pobre,
somente deixaram paupérrimas sobras.
Estes angariados
políticos, nunca são à Nação.
Nem à
humanização da universalização.
São sim, políticos
fingidos sem humanos feitos.
Somente,
por seus crimes, eleitos.
Na vontade
da marginalização.
Sem humana
e comunitária vocação.
Não passam
de esbirros de forças empresariais.
Que no humano
garimpo, se tornaram senhoriais.
E pela calada,
são os senhores absolutos.
Dos votantes
e dos votados.
São os
senhores de infindáveis lutos.
Neste desnortear
de derrotados.
Só assim,
se entende, a norte de tanta criança.
Que neste mundo,
ainda, com divina esperança.
Vê queimar
excedentes.
Sem que
nada, mastiguem os seus dentes.
Só, para
que os senhores absolutos, continuem em seu mando.
E na fome e
morte do irmão, o seu pré arrecadando.
Senhores de
hoje, com proventos políticos.
Sois mais
obtusos! Que os quaternários homens megalíticos.
Só assim,
se compreende, o estoirar de tanto armamento.
Sobre inocentes
a viver continuado lamento.
No fatídico
e político mando destes oportunistas.
Não há ordens
altruístas.
Há sim, escravizados.
Pelos espúrios
políticos, espezinhados e gozados.
Nesta
politiquice de infértil servilismo.
A pessoal
elitismo.
Criam-se, para
tudo e todos, humanitárias organizações.
De
salariais, fictícias ocupações.
Nelas, se
empregam os amigos, como embaixadores.
Em azáfama
de bajulações, aos pobres doadores.
Esgrimam-se
em lamúrias, iminentes oradores.
Mas o pobre
refugiado, continua a vegetar em situações precárias.
Sem quaisquer
melhorias e condições humanitárias.
Enquanto os
administrativos embaixadores, vivem a fartas reformas.
De amigáveis
e duvidosas normas.
O mundo,
nestes desalmados mandos, é universalmente impraticável.
Não tem caminho,
de humana fiabilidade.
Segue caminho
político imperdoável.
Esgrima política
barbaridade.
Universalmente
condenável.
Perde a
criativa divina realidade.
Neste
sinistro político mando, humanamente injustificável.
Na força de
tanta barbaridade cairá um dia o véu
No horizonte
do Céu.
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