Neste correr de
andarilhos, já cadáveres putrefactos. O homem, vai já morto a caminho da verdadeira
morte. Porque na realidade, não são seres com vida. Que deambulam por entre este
nefasto caos político.
Armas sempre foram
sangue! No entanto! Já o derramaram ao Pátrio! Já foi corpo a vida. Já foram honra.
Mas nos tempos da Portugalidade nunca foram enxadas a desvirtuar flores. Mas,
já se fundiram sinos para defender o solo Pátrio.
Hoje, sem exércitos há
honra Pátria. E as bandeiras esfarrapadas por falta de dignidade. A politicagem,
aliada aos agiotas, lá vai angariando off shores e escaramuças, para que os
exércitos lutem longe de casa. Mas não lutam pela sua bandeira. Nem por um bem
criativo ao todo. Lutam sim, por mercados económicos. Neste moderno guerrear,
passaram os exércitos a serem vulgares piões armados à globalização financeira.
Mercenários dos off shores. Nestas guerras de agiotas. Quanto sangue de
inocentes em peitos condecorados. Pelas esmolas dos especulativos mercados. Que
só entendem de letras e títulos, de folhas de saque. Quando as mesmas, trazem
os carimbos dos cifrões, às suas gamelas. Ávidas do sangue, que por nada se
perde.
Triste o destino de um País.
Que não tem
filhos e perdeu os pais.
Em cemitérios
abandonados.
Por castelos
à Nação desarmados.
Em
discursos falseados.
Engalanados
de floreados.
Em lapelas
de vermelhos cravos.
A encobrir
mentes de mil agravos.
E traição
de paridos cardos
Prontos a
lançarem seus dardos.
Para criarem
nacionais desacordos.
E
fomentarem negros destinos.
E traiçoeiros
desatinos.
A negarem seus
hinos.
Para seguirem
a falseada propaganda.
Da nova política
quitanda.
Que afiança
negociar, até pelos burros, uma licenciatura.
Para que todo
e qualquer pascácio, alcance a Chefatura.
Nem que
sejam marginais.
A tanto,
encerram-se as escolas profissionais.
Cáfila de
anormais.
Só o mal; aclamais.
E a tanto, os
vossos, abandonais.
O bem; abominais.
Cerceais o
construtivo.
Sois grito
destrutivo.
Em floreados
de políticos falseados prometimentos.
Sois o ferro
a mil tormentos.
Aos gritos
de igualdade.
Somente fecundais
deslealdade.
E um fosso
abissal, entre a Nação e os políticos.
Que sem quaisquer
preceitos éticos.
Criam em
Portugal abismal fosso de desigualdade.
Num viver
sem política nacionalidade.
enquanto
fazem de uma Nação de honra e bandeira.
Um protectorado
sem eira nem beira.
Maldito.
Politizar.
Sem à Nação
se ajuizar.
Nem o País
respeitar.
E a verdade
aceitar.
E com o
construído se acolitar.
Mundo
controverso e politicamente manhoso.
Aberto ao
inferno do tinhoso.
Por entre
um todo de maldade.
E política
instabilidade.
Portugal!
Caíste em danoso reviralho.
Numa
revolução que não te dará agasalho.
Mas, encher-te-á
de fome e de desempregados.
Em tristes guetos
de retornados.
Peitos secos
e esfomeados.
De tantos
escamoteados.
Em traiçoeiro
correr a políticas nomeações.
A negar
políticas benéficas acções.
Num inferno
de governos sem nacional projecto.
Nem Pátrio
afeto.
Portugal!
Como te deixaste levar?
Por este
gritante traiçoeiro enlevar.
Por esta
gritante política de traiçoeira maternidade.
A fecundar
precariedade.
No compadrio
da sua promiscuidade.
Feita à ruína
da nacionalidade.
Malfadado
político egoísmo.
A afundar
Portugal em negro abismo.
Dias de morte,
em cantada falsa liberdade.
Politizados
ao assassínio da Portugalidade.
Neste cruel
cair na desonra e mentira.
É um ver
quem mais do erário tira.
Num pandemónio
de partidarismos.
Feitos de
nulos patriotismos.
Que vão
desonrando a Lusa bandeira.
E negando a
Pátria fronteira.
Mas enriquecendo
economicamente a política sociedade.
Que sem moralidade
nem equidade.
Se auto
financia nas leis que em seu favor vão instituindo.
E na forma
como as populações, vão espremendo e punindo.
De crise em
crise, como se a culpa, fosse das populações.
E não das
fraudulentas especulações.
Que as
políticas vão autorizando
E até mesmo
legalizando.
Na fornalha
dos paraísos fiscais.
Criados ao
proteccionismo de fraudulentas finanças e seus chacais.
Portugal!
Hoje! Desonras o erigido.
Neste politizar
fingido.
Matando
assim duas vezes os heróis da Portuguesa Nação.
O
Conquistador da fundação.
O verdadeiro
Libertador.
O Real conquistador.
Que, com a sua
espada e sapiente diplomacia.
De forma
inteligente.
Deu a
Portugalidade à Lusa Gente.
Ao fazer de
um condado, uma Nação independente.
Um País,
por todos, reconhecido.
Que ao
mundo, mostrou ser merecido.
Quando no
saber do Infante o Navegador.
De Guimarães,
dobrou o bojador.
E sempre
com a Cruz de Cristo nas Alvas velas.
Seguiu mar fora
em suas caravelas.
E não tarda!
É o tenebroso vencido!
Entra
Portugal no Indico! Até então desconhecido.
O cabo das
tormentas foi dobrado!
E logo, em
espontâneo planetário brado.
Passa a ser
o cabo da boa esperança.
Ao mundo portuguesa
herança!
Assim, Portugal
é pelo mundo honrado.
Pelo todo
que foi no Luso valor encontrado.
Daí à
Índia, é um pouco mais de vento.
E a
continuidade do Luso alento.
Portugal! Quanta
honraria.
Meu Deus!
Virgem Maria.
Por todo o
planeta a Pedra de Portugal ergue o seu Padrão.
Como Divino
Clarão.
A anunciar
à planetária comunhão e aproximação.
Na égide de
uma nova planetária emancipação e relação.
Portugal!
Depois de tanto conseguido.
E por todo
o planeta tanto valor erguido.
Como te
deixaste cair nesta abrilada?
Nesta nefasta
cilada.
Para passares
de campeão.
A um miserável
peão.
Ao jugo de
uma Europa politicamente enfraquecida.
E sem projecto
político que a dê enriquecida.
De uma Europa,
a viver de postais ilustrados.
E dos ecos,
que ainda vão vibrando, dos nossos antepassados.
De uma Europa
desmilitarizada.
E socialmente
politicamente martirizada.
Devido a
uma política socialmente desenraizada.
Das verdadeiras
necessidades.
De quem vive
as actuais instituídas dificuldades.
Por não
encontrar, conceito social, na atual Europa.
Feita a mal
armada e rota tropa.
Na força de
uma instituída política misantropa.
Que vê as
populações desempregadas.
E escravizadas.
Mas continua
com uma política gastadora.
E devastadora.
Da real
produtividade.
Da industrial
e comercial criatividade.
No subsídio
à enxada da preguiça.
Ao verme, que
ao subsídio se espreguiça.
Europa!
Arregimenta novo e honesto sistema.
Foge deste
anátema.
Argumenta
com políticas ao trabalho.
Sem administrar
ao voto e ao achincalho.
O mundo já
não é a palacetes.
Nem a
sumptuosos banquetes.
Europa! Acabou-se
a tua geração nos novos mundos.
Já não tens
quem te traga de além-mar dividendos.
Nem gente lá
do longe, de ti tem saudades.
Para te
pagar as orgias e políticas veleidades.
Europa!
Tendes que arranjar forma própria de subsistência.
Para melhorar
a europeia existência.
E o respeito
dos países que outrora colonizaste.
E muitas
vezes, até roubaste.
Europa, para
de encher a gamela a quem te arruina.
A quem politicamente
te desonra e inquina.
O teu povo
anda esfomeado.
Ao peso de
impostos aperreado e desnorteado.
Mas em contrapartida!
De forma permitida.
Em política
apátrida.
A que os partidos
e a tropa dão guarida.
Vêem-se os
políticos com rápidas e milionárias reformas.
Instituídas
e estabelecidas por políticas normas.
Meu Deus!
Que vergonha! Nojento proteccionismo.
Desta política
de infame sectarismo.
Que em
político favoritismo.
Cria
infernal desordem social e populacional descontentamento.
Entre as gentes,
que discriminadas, vão gritando o seu lamento.
Europa!
Teus castelos vão ruir.
Pois já não
sabes construir.
Nem tens gente
que honre os passos.
Dos milenares
castelos e seus Pátrios compromissos
Vives na
grandeza.
E na
extrema pobreza.
Numa Europa
a duas velocidades.
Ao sabor
das partidárias políticas precariedades
Que cegas
não veem as europeias realidades.
Enfim, numa
Europa sem política nem justiça.
A
instituir-se de forma bizarra e castiça.
Enquanto
vai instituindo catastrófico.
E não menos
maléfico.
Fosso social
entre as populações.
E até mesmo,
entre as Nações.
Portugal!
Toma mão no teu seguir.
Mas olha! Com
esta gente, não vais conseguir.
Olha para o
que tinhas! E vê o que tens!
E será? Que
o pouco que te resta manténs?
Ou serás?
Com mais impostos, outra vez sacrificado?
E ao jugo
desta ruinosa política crucificado.
Para que os
políticos, sem qualquer valimento.
Mantenham o
seu execrável político sustento.
Enquanto
tu, trabalhador! Vives sempre em social agravo.
A trabalhar
que nem um escravo.
Miserável serventia.
Sem sopro
de valentia.
Político mundo
de falaciosos prometimentos.
Sem
concretos valimentos.
A boiar num
parlamento de ditos controversos.
Que pelas
bancadas vão saltando dispersos.
Entre
políticos que, no parlamento, nunca deram uma palavra.
Que autentique
a sua política lavra.
Mas neste mundo
viciado.
Eles lá
batem palmas e gritam apoiado.
Ou fazem
que resmungam ao proclamado.
Como obedientes
neófitos, ao seu partidarismo filiados.
E assim,
destas políticas tretas, se fazem afilhados.
Mas em dois
ou três mandatos de aplausos políticos.
Porque para
estes afilhados, os políticos não são semíticos.
Conseguem a
reforma por inteiro.
Em criminoso
saque ao público mealheiro.
Abril! Aonde
enterraste a liberdade?
Uma
liberdade de direito sem marginalidade.
Aonde
deixaste a igualdade?
De social
dignidade.
Diz-me!
Aonde ficou a solidariedade?
O respeito
por quem trabalha.
E infelizmente,
com esta nova política, nada amealha.
Tudo vai para
a crise e seus mentores.
Para estes
políticos, sem quaisquer nacionais valores.
Neste País
incendiado.
E politicamente
extraviado.
Com uma justiça
incoerente e manhosa.
E uma saúde
tardia e vergonhosa.
Num ensino sem
educação.
Mas com muita
bélica armação.
Triste
progresso.
Faculta-me
a porta do regresso.
Ao passado
que foi mais justo.
Sem tanto
político fausto.
Mas com armas
nos castelos à nacionalidade.
E políticas
de verdade.
Portugal! O
teu Império, maldosamente saquearam!
Com traiçoeiras
armas que armaram
Mas o Luso
falar! Esse, não anularam!
Porque as
armas de hoje estão viciadas.
E criminosamente
municiadas.
Artilhadas
a perversas a traiçoeiras ações
Por quem
não luta para o bem das populações.
Mas sim, ao
conflito de tribais agressões.
Para sacarem
os bens das suas possessões.
Portugal!
Sempre foste um País de serviços.
Hoje,
infelizmente; restas um país de políticos vícios.
Com a
politicagem a viver e a comer imperialmente
Anafada e
contente.
Como se tivéssemos
um império milionário.
O todo planetário.
Mas o trabalhador!
Esse, coitado, verga-se desgraçado.
Ao imposto
do político império forçado.
Vegeta pelo
político e kafequiano império escravizado.
E na
justiça do político império, deambula martirizado.
Portugal!
Não te deixes amesquinhar!
Nem acabrunhar.
Muito menos
abandalhar!
O Luso Padrão!
Ainda é pedra a brilhar!
E o Luso
falar! Ainda é planetário cantar!
Por todo o planetário
altar.
Portugal! Os
americanos e os russos tiveram coragem!
E fizeram a
sua lunar viagem.
Também
passaram os seus tormentos!
Sentados em
sofisticados instrumentos.
Mas tu,
Portugal! Foste ao mundo!
Pelo mar profundo.
Em tosca
caravela.
Com a Cruz
de Cristo na tua Lusa alva vela.
E com um
Portugal valente
Ao abraço
de mais planetária gente!
Rudimentar
era o instrumento.
Mas nobre e
grande o Luso sentimento.
E com a
lua, já lá em cima, ao desconhecido demandaste.
Venceste
temporais, do planeta fizeste o mapa, e por fim chegaste.
E ao mundo,
deste o mundo, em tosca caravela.
Impulsionada
por alva vela.
No timão, a
tua Lusa mão.
Governa ao
encontro da mão de longínquo irmão
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