Neste martírio sem Nação
Sangra o
meu coração.
Enquanto
caminho parado.
E falo calado.
Cá vou,
levado e enganado.
Quanto mundo irado!
O grito foi
danado.
Tudo ao
povo foi negado.
Em gritar amaldiçoado
Por uma questão de coerência manifestada no adquirido do vivido. Nunca acreditei no 25 de Abril. Nem mesmo na manhã de tamanha desgraça. Quando tudo parecia alegria. Mas, aplaudo tudo o que seja melhor para Portugal. E porque sou português. E quero o melhor para Portugal. Digo infelizmente. Porque com tristeza, tenho vindo a constatar que o tempo têm vindo a dar-me razão. A madrugada de alegria. Não foi berço de cantares de felicidade e melhor provir para Portugal.
No entanto, vamos ter
calma. Nem sempre é inverno. Ainda há Portugueses! E o diabo não é eterno. E
até mesmo, neste caos, às vezes, surgem alguns laivos de sol. E um dito de um
destes últimos administrativos do abrilesco despontar, até me alegrou. E com o mesmo,
estou de acordo. Ultimamente se não é treta? Foi proposto por quem ocupa a cadeira
do governo, o seguinte: Os patrões devem poder despedir os empregados que não
atinjam os objetivos ou tenham quebra de produtividade. O meu muito apoiado. A bem
da produtividade. Há muito que isto devia ser autorizado. Mas, a este proposto,
para seremos de facto democratas e honestos. Todos devemos ser iguais. E
usufruir dos mesmos direitos e deveres. Todos sem exceção, devemos ser obrigados
ao mesmo estipulado. Produzir e respeitar os objectivos prometidos.
Sendo assim, Todos os
governos da abrilada, devem ser os primeiros a ir para a rua. Pois nunca têm
atingido os objectivos prometidos. E a queda de produtividade da Nação
Portuguesa é grotescamente negativa. E sem rei nem roque. Em sujas mãos de culpas
solteiras. A acompanhar estas administrações improdutivas. Têm vindo os
governos a delapidar e a esbanjar o património nacional.
Aonde para o nosso ouro?
Eu, todos os dias, me
interrogo. E com tristeza me procuro. Como é possível que hoje, Portugal esqueça
os heroicos Portugueses que nunca acreditaram em impossíveis. E imbuídos e
crismados de Lusitana Alma. A uma construção de um mundo melhor. Nos fizeram
grandes. Claro que, ontem, como hoje, ainda vivemos sem atingirmos uma
consciência social. Que faculte a todos o acesso ao progresso tecnológico e
científico. Uma posição aonde o saber seja ministrado e conseguido ao bem de
todos. Infelizmente hoje, com os mercados programados e protegidos pelos
políticos ao poder dos agiotas. A escravização de ontem era um doce. Comparada
com a criminosa mortandade e rapina de hoje. Se a Alma interrogarmos,
chegaremos à verdade. Há grandeza de Portugal. E quem sabe? Se ainda Portugal,
sairá deste atoleiro. Deste obnóxio político marasmo. E de novo, a pensar e concretizar
em Português, dará novas esperanças há sua população e como outrora, abrirá
novas portas ao mundo.
Na Graça de Deus nosso
Senhor, nos dias em que era visível. O sol. Nascia e morria por terras Lusas.
Conquistadas e povoadas na Fé dos Lusos. Que, viram mundo para lá das brumas
dos pelágicos horizontes. E ao que por lá existia, estenderam o seu braço
fraterno e construtivo.
E sem medo, zarparam ao
abraço. E com fé venceram o tenebroso! E no de antanho longínquo, juntamente
com a Cruz de Cristo, ergueram o seu Padrão. O sol, como até aqui, continua a
surgir no horizonte. Quando o cerúleo se nos apresenta limpo. Repleto de um
azul argênteo. Mas por pecado de homens. Já não brilha 24 horas sobre o espaço
da Lusa bandeira. No entanto, mais forte e a vencer, continuará a ser o bem. O
mal, por mais que, tempestiva blasfémia o tenha instigado. Nunca será forte
bastante, para calar no longínquo o Luso falar. O Luso orar. O Luso querer e o
Luso construir.
«»
Político
administrativo maldito.
Tens vindo
a fomentar o político descredito.
A catastrófica
causa de tanta planetária poluição.
A negação a
melhor humana condição.
Tens vindo
a ser a negação da vida.
Como a
criação a queria vivida.
E, a tanto,
criou as condições.
Mas tu!
Político maldito! Agarrado a pessoais ambições.
Tens vindo
a cercear as esperanças.
A povoar o
planeta de famintas crianças.
No actual
caos de barbárie e anarquia.
Fomentada
na força da tua camuflada política oligarquia.
Para melhor
encheres as políticas panças.
Tens sido a
acha de racismos, fanatismos a infindas desavenças.
A fogueira do
apocalipse planetário.
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