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Com as novas políticas.
Portugal vai perdendo tudo. Neste descalabro, nem sei se as Berlengas ainda são
nossas. Ou se já, são carteira dos muitos agiotas dos off shores. Que de forma
escondida e escabrosa. Mas legalizada pelas políticas administrações. Se vão instituindo
no planeta. E a interesses duvidosos vão emprestando dinheiro aos governos. Os
quais, desalmadamente o gastam. Talvez até conluiados com os mesmos? Pois não
acredito, em tanta estupidez.
VOTAÇÃO
Porquê
tantos humanos desatinos?
Se
todos somos do universo inquilinos.
Feitos
a sentidos emocionais.
No
viver de atos racionais e irracionais.
No
todo que extravasam a nossa fonte bioquímica
E
nos projeta para o patamar da anímica
No
todo do que somos da essência da nascente.
Que
nos vai dando a forma crescente.
Para
findar em pó, no caminho de universal moldagem.
Ao
futuro de uma outra qualquer paragem.
Neste
todo de muitos.
Que
entre diversificados intuitos.
Sem
mútuos entendimentos.
Mas
avultados temultos.
Vão
acompanhando o rodar o mundo.
Pelo
universo profundo.
Ao
corpo de muitas formas.
Feitas
sempre do pó das universais normas.
Quantos
quereres?
E
quantos poderes?
Do
pó a novos seres.
Sem
nunca ultrapassarem o cadilho dos tempos.
E
a viverem sempre entre o pó dos seus corpos e campos.
No
pó da terra, o homem e as suas ganâncias.
De
garras estendidas a todas as abrangências.
Municia-se
a artilharia.
E
avança o combate com a sua gananciosa infantaria.
Neste
ribombar, o político enriquece.
E
o pobre mais empobrece.
Enquanto
o político, passa de inquilino a proprietário.
Como
se fosse do todo universal mandatário.
Neste
ego centrismo
A
fecundar humano abismo.
Afere
a política a si a balança.
A
cercear e negar planetária esperança.
E
do alto do seu usurpado cadeirão, afia a espada.
Só
a si prestada.
Neste
poder feito de poeira.
Que
o vento espalha sobre a terrena fogueira.
Digladia-se
em sangue inocente.
Por
um nada! Sem edificadora semente.
Comandos
de pó a fugirem das universais regras.
Ao
atingirem o poder das universitárias capas negras.
Sebentas
de poeirentas chefias.
Repletas
de falseadas e perversas políticas coreografias.
Aparos
a limparem as garras dos administrativos monstros.
Que
em gananciosa força, negam o tempo a melhores encontros.
Calhaus
arrogantes.
Zeros
tidos a importantes.
Diplomas
caducos.
Ouvidos
moucos.
De
seres fúteis.
Zeros!
Que nem têm a percepção de serem zeros inúteis.
Calhaus
de canudos vestidos.
Zeros
ao todo destituídos.
Pontos
e vírgulas.
Políticas
gárgulas.
Secas
à humanidade.
Canudos
da barbaridade.
Doutorada
a negar universal sapiência.
A
fugir da universal essência.
No
pó da sua pestilência.
Escondida
em canudo de conspurcado proteccionismo.
Que
nos vai enclausurando em perecível abismo.
Mas
o mundo. E um todo de engrenagens.
Feitas
a muitas viagens.
Neste
todo de vendavais feitos há criação.
E
universal formação.
Mostra
que o pó é sempre vida a mais horizontes.
De
tempo e espaço. A criar estrelas deslumbrantes.
E
planetas de consciências gritantes.
Que
cintilam pelo tempo a todos os habitantes.
Enquanto
o pó, vai acompanhando o movimento.
E
espargindo a sua semente a mais universal sentimento.
É
nesse rolar dos tempos, que vão surgindo as verdades.
A
abrir os véus a outras realidades.
E
elas! Consoante o tempo se abre. Lá vão brilhando.
Ao
espaço que abrem, e a mais vão trilhando.
Enquanto
o todo avança.
Haja
esperança e mais bonança.
Nem
tudo é cinzento.
De
um todo em pranto.
Nem
lodaçal de charlatões, engalanados em dourados galões.
A
esconderem as suas posturas de camaleões.
Em
carnavais de assassinos lacraus, mascarados de leões.
Ao
serviço de qualquer politiqueiro.
Ou
milionário banqueiro.
Que
lhes mostre a bandeira dos cifrões.
Para
passarem a ser os sanguinários patrões.
Dos
belicosos canhões.
Que
lhes darão mais sangrentos milhões.
Tristes
anfitriões.
De
tantas planetárias religiões.
Feras
enraivecidas pelo cheiro do dinheiro.
Conseguido
pelo universal obreiro.
Que
tudo vai aguentando.
E
por um cibo de pão o corpo matando.
Tal
corpo na Cruz pregado.
Que
até pelos seus foi renegado.
Mundo
de tantos culpados.
A
fomentar cada vez mais desgraçados.
Mas
será que há inocentes?
Quando
se autorizam tantas humanas agravantes.
Que
vão enchendo o planeta de vidas degradantes.
E
enlameando o pó no sangue de inocentes.
Universais
sementes, dos confins do pó. Brotai valentes.
A
Universal ressuscitar de cinzas milenares.
Que,
dia a dia, nos tenta erguer aos seus universais altares.
Neste
pó de terra.
Sempre
em guerra.
Pó
de morte e vida a continuado ressurgimento.
Entre
a escuridão e luminosidade do firmamento.
Neste
todo infindo.
Que
ao todo vai surgindo.
Sempre
com nascença.
Ao
continuar da universal pertença.
E
mesmo, que o tempo, o funil do espaço inverta.
A
continuidade é certa.
A
ampulheta do tempo continuará sempre a verter espaço.
A
mais e melhor, universal fraterno laço.
No
seu semear de intuitos benéficos.
A
um todo de espaços idílicos.
Mas
mesmo, que o todo, seja um cataclismo.
Há
que olhar o todo com optimismo.
Na
realidade, o charco.
Em
que navega este humano barco.
É
só, uma pequena fossa nas universais mares.
Enchida
e vazada aos patamares.
Que
sincronizam os eixos de todas as movimentações.
Consoante
o fluido das evoluções.
Se
aproximam das engrenagens do universal sincronismo.
Que
ao todo movimenta o sistémico evolucionismo.
De
toda a matéria, sempre em constante transformação.
E
lapidação.
Até
se entender como forma pensante.
Em
corpo de pó cinzelado a universal viajante.
A
este todo, nos foram construindo.
E
instruindo.
Entre
o gelo e o fogo cósmico.
A
Mão de Deus? Ou o vazio térmico?
A
omnipotente força que engrena o movimento.
Do
universal crescimento.
Neste
todo de comuns residentes.
Com
mais ou menos pó, universais parentes.
Todos
à procura de melhor sorte.
E
de melhor norte.
Até
o pó se espalhar com a morte.
Círculo
de obscuridade.
Aonde
finda o pó. O movimento da seara. A ampulheta da idade.
Nada
escapa a este círculo, tenha a seara sido de cardos.
Repleta
de venenosos dardos.
Ou
de fecundantes espigas de grãos doirados.
Largados
ao vento dos desesperados.
Porque
nem sempre, temos forças ou vontade para escolher.
Há
que chorar, triste parto de universal mulher.
Neste
caminhar, muitas vezes, quantos erros de errada submissão.
Permitiram
barbara e criminosa humana agressão.
Tudo,
porque muitas vezes, endeusamos falso reinante.
Que
assim, abrilhantado, se julga invencível gigante.
E
logo arma a sua quadrilha.
Para
implantar a sua grotesca armadilha.
Que
arma à destruição do pó da criatividade.
Em
seu julgo de maldade.
A
seara vai perdendo o tempo da universalidade.
Nestes
impasses de nulo tempo, pouco temos avançado.
Do
cabo da zagaia. Outrora lançado.
O
atómico foi alcançado.
Mas
o pobre! É como nunca escravizado.
Na
força do instituído com o satanás politizado.
Caminho
que vai negando a solidariedade.
Na
ignorância da instituída política barbaridade.
A
este deboche político. Temos sido pouco enérgicos.
Até
há cruz que deixamos erguer. Ajoelhamos apáticos.
No
interior do nosso vazio, que a qualquer promessa se vende.
E
ao mal se rende.
Permitindo
que se crucifique a humanidade.
Ao
jugo de cruel política insanidade.
Imposta
pelos intuitos maléficos.
Que
na passividade dos pacíficos.
Se
vão impondo com as suas manhas ardilosas.
Escondendo
os espinhos dos seus mantos sem pão nem rosas.
E
porque tudo calamos. Todos somos cúmplices.
Das
tantas perpetradas pulhices.
Utópicos
pascácios.
Que
ao mal a poucos são vendidos.
Mas
todos serão vencidos.
Porque
o tempo, não perdoa nem escamoteia.
O
passado espaço que o futuro ateia.
Levando
o pó a secar em escaldante corrosão.
Até
que das fendas subirá a pressão a fecundar violenta explosão.
Neste
correr, será que Zero vezes Zero é nada?
Infinda
cúpula inacabada.
No
Pó de átomo imprevisível.
No
todo, de tanta força, ainda invisível.
Pó,
pelo todo disseminado.
Mas
na ignorância e ganância minado.
Por
falta de verdadeiro conhecimento.
Do
todo do pó que gera a existência.
Neste
corpúsculo, por falta de princípios e afins.
Negam-se
as origens e seus confins.
Coluna
destituída.
À
construção restas destruída.
E
cada vez mais longe do ungido.
Não
mais se labuta pelo conseguido.
Que
do nada foi erguido.
Será
que nesta cúpula, os zeros são tempos vazios?
Simples
campos sem pó em espaços baldios?
Aonde
os relógios nadam marcam.
Porque
tudo, as fatídicas cúpulas açambarcam.
Sem
bases ao todo alicerçadas.
E
prestadas.
Zeros
e mais zeros.
Do
açambarcamento, prisioneiros.
Zeros
desvirtuados.
Em
números nunca confirmados.
Tempo
e espaço. Sem pastor.
Nem
mentor.
Que
pelo todo batalhe.
E
honestamente trabalhe.
Até
a falange do vazio reconhecer.
E
o todo da sua energia merecer.
E
em consciência.
E
no respeito de toda a existência.
A
aproveite a uma melhor reconstrução.
De
um todo há universal população.
Sem
fantasiosas políticas geometrias.
Ou
interesseiras partidárias alegorias.
Gritadas
em políticas utopias.
Feitas
a pessoais entesouramentos.
Entre
um todo de falseados juramentos.
Que
vão saturando o todo de bolhas de nadas.
De
ilhas vazias. Com o universo desirmanadas.
Miseráveis
zeros democráticos.
Nulos
vazios! Num somatório de votos à pança dos políticos.
Zeros
de democráticas equações.
Aclamados!
Mas enganados até às urnas das votações.
E
imediatamente esquecidos.
Renegados,
e de tudo destituídos.
Pelos
zeros eleitos.
Que
por serem zeros! Não adicionam feitos.
Nestes
vazios. Os ecos, tudo estilhaçam.
A
poltrona; apalhaçam.
As
bandeiras ridicularizam.
E
as suas cores marginalizam.
Ao
sempre avaro açambarcamento.
Ao
ignóbil enchimento.
Da
gamela política. Vazia de qualquer social valimento.
Que
vai proliferando.
E
pelo mundo, falsamente berrando.
Sem
ver o povo cada vez mais acorrentado.
Aos
escabrosos gastos do vazio estado.
Nesta
incongruência.
De
fatídica política valência.
A
cúpula! Não foi feita à cidadania.
Nem
a benfazeja capitania.
Alicerçada
a um todo de equidade.
Honestidade
e moralidade.
E
porque assim, é!
O
zero! Nada é!
Neste
vazio. O espaço divide-se.
O
tempo perde-se.
Ao
todo que, o universo é.
E
o gerado movimento, até já nem é.
Um
todo feito a mais vidas.
Mas
sim, um pântano de existenciais dúvidas.
E
porque o vazio, é um todo que existe!
E
ao todo persiste.
Com
energias que formam as suas fronteiras.
Delineadas
pelas forças das cósmicas fogueiras.
Também
terá as suas inertes bandeiras.
No
nada, ao todo, mortas.
Por
falta de vida que lhes abra ao todo as portas.
E
lancem os vazios à universal quântica.
Ao
direito de ser um valor, na universal matemática.
Sem
a conspurcada contaminação das terrenas políticas.
Ou
um off shore, na farsa das políticas matemáticas.
Que
no obscurantismo de formas empíricas.
Vão
levando um mundo de vida à falência.
Na
ignorância da política ganância.
Que
ao seu jugo tudo acorrenta.
Para
sacar do nada. O que o nada, ainda acalenta.
E
a um melhor portal de vida alimenta.
Deixa
de ser réu! Manifesta o teu direito.
Também
és um eleito!
Não
queiras ser só, zero a votação.
És
parte da universal criação.
E
também és Nação.
Chama
à mesma universal fronteira.
Pretensa
da mesma cósmica fogueira.
Pó
e cinza de igual temporal domínio.
Inquilino
do mesmo universal condomínio
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