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 A comédia continua no palco teatral mais caro e grotesco do mundo. Os cenários, são as famintas populações. Os artistas, os políticos. Sempre ensaiados a lesar o trabalhador, o cidadão mais fraco. No auge da comédia, estão-se nas tintas para as abstenções. Julgam-se umas estrelas. Mesmo que ao Pátrio, sejam totalmente inúteis. No regimento da representação, orientam sempre pré. E não precisão de chegar a velhos para terem a gamela cheia.

Ao entrarem no rol das reformas vitalícias. Sem marcas hollywoodescas, em cimento gravadas. Mas bem cinzeladas nas vazias caras da actual envergonhada e paupérrima população. Que de tantas palmas a espetáculos fracassados. Vão mirrando e perdendo a soberania.

Dos assalariados políticos, é sempre o mesmo vozeirão. Mais um furo orçamental. É um escândalo, é uma tragédia, a cena que vai rodando, mesmo sem bis.  Mas ninguém vai preso! Paga! Zé povo!

E o povo! Enclausurado na populacional plateia. Olhando o país, é obrigado a reconhecer que, esta politicagem, não tem capacidade para administrar o País.

Mas porque será? Que eles, entre eles, se administram tão bem pessoalmente?

Biltres de falsos gritos

Armam os exércitos

Com armas sem mitos.

A tanto juntam-se os indigentes

Fogem as gentes

São falsos os lentes

Por falta de mentes.

E porque ninguém a exorta!

A Pátria é morta.

Só nos resta a divida

Nestes anos sem vida.

Sem moral condição

A armar ferros feitos à traição.

Por onde ficaste Portuguesa Nação?

A quem foi tanta Lusa negação?

Quais os filhos de tua criação?

Que te deram tão trágica condenação?

Que conhecimentos os lentes ensinam?

E a quem, as religiões doutrinam?

Parlamentares?

Doutos de grandes ares

Nem sempre da Pátria pares.

Olhai como Portugal está arruinado.

Por seus filhos minado.

Por todos! Em profundo fosso abandonado.

Ho dor, que faz chorar

Genuflectir a orar

Por tão triste gorar.

Meus olhos! Não podem ser véus.

A cegarem na injustiça de tantos réus.

Da minha Alma o pranto

Que a Deus eu canto

Neste olhar aos Céus

A chorar a Deus.

Por mais amor e dignidade.

E nacional lealdade.

Ho Pátria dos Lusitanos!

Teus arcanos foram ufanos.

Homens espartanos!

No seguir conceitos humanos.

Navegaram e abraçaram.

Porque o longínquo, alcançaram.

No respeito por culturas e credos.

E assim sem medos.

Longe nessa matriz, ao longínquo, aportamos.

Distantes mares, navegamos.

Os costumes de todos honramos

Enquanto o mundo aproximamos.

Na fé de lusas almas à Pátria abnegadas

Que sem medo, zarparam por rotas nunca dantes navegadas.

A um Portugal, de mais provir, em planetário conhecimento.

E humano valimento.

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