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Eu, como todos os que aqui nascem, são feitos a imagem de quem antes por aqui passou. Mas acredito, que a nossa imagem, de algum passado foi herdada. O resto. É tudo o que vamos assimilando. Enquanto a nossa forma aguentar as constantes transformações a que está sujeita.  Uma coisa é certa, noto que vamos crescendo. Com progressos e erros. Sinto que sou pertença deste todo em movimento. Mas ainda, não vi a realização. Que acompanha os sonhos que invadem o meu imaginário. E como sou, somente semelhança. Continuo a divagar. Crente que, em idades passadas. Sem, ou com, a observância dos Deuses, o mundo, já vivia entre o ruído e o eco. A luz e a noite. Mas como hoje, também, na especulação da origem da verdadeira energia que gera esta maternidade. Assunto que muitas interrogações, tem levantado no correr dos anos. Segundo dizeres antigos, até Cristo, em outra idade, mas na mesma semelhança, também se interrogou. Contra o que achava injusto. Como também, a tanto, foi crucificado. E da Cruz, há humanidade foi proclamado.

Caminhar tortuoso

E monstruoso.

É o viver do cobiçoso.

Que na força do seu vício, tudo revoluciona.

E o alheio sempre ambiciona.

Mas o vicio, dá-o preguiçoso!

E viciosamente presunçoso.

Criminosamente ambicioso.

E manhosamente argucioso.

Na indolência, só o mal ovaciona.

E artificiosamente, a si, tudo equaciona.

Sempre à espera de ganhar, com o de outros, trabalho.

O sustento e lucro, sem sair de cómodo agasalho.

Nefando inaudito!

Maldito nasceste.

Neste mundo bendito.

Nada de bem fizeste.

Funesto é o parto!

De quem nasce para invejar.

E nunca fica farto.

Do ganhado de outros almejar.

Miserável vida sempre a praguejar.

E assim, no de outros abancado.

E na cegueira de tão pecaminoso pecado.

Feito ao de outros arrecadado.

Até esquece o luso heroico velejar.

O vitorioso pelejar.

De quem ao mundo, abriu mundos!

E o universal cordão parental.

Até aos confins mais profundos.

Ao saber fundamental.

Do todo planetário.

Que ao homem é morada.

Por espaço temporário.

Corpo vazio, sem universal entrada.

Nascimento plangente!

De quem por inveja, não chega a ser gente.

Nem aos seus lega o universal recado.

Do todo que a Portugal, foi vitoriosamente adjudicado.

Em honra e verdade.

Em nome da nacionalidade.

Mas o certo, é que esta gentalha.

Já trajada de negra mortalha.

Em verdade não vence.

Nem convence.

Por mais que o passado dê ultrajado.

Na força do seu invejado.

Quem a Pátria sempre leva no peito.

E há Nação, nunca faltou ao respeito.

Miserável! É a vivência.

Destes atrabiliários sem humana valência.

Judas de alforges insaciáveis.

Vendilhões miseráveis.

Parasitas que se regem pela mentira e violência.

E em trágica demência.

Ultrajam quem tudo fez na defesa do nacional património.

Lutando com coragem contra o insaciável e tinhoso demónio.

Que, em aziago dia, constrói uma ponte em nome da liberdade.

A qual, há muito servia a utilitária proximidade.

E ligava o sul ao norte.

A uma nacional melhor sorte.

Garantindo as comuns acessibilidades com maior facilidade.

A um todo de mais prosperidade.

Escabroso festim! Retirado de um saco sem magia.

Mas putrefacto de ardilosa demagogia.

Liberdade que deserdou os trabalhadores.

Arruinou e vilipendiou os verdadeiros empresários.

Que por Portugal, eram batalhadores.

Não assalariados a políticos tachos. Nem falsários!

Diabo! Invejas, quem trabalha, ao bem e comum merecimento.

Quem contigo se associa, viverá terrível pandemónio.

E no tempo, maléfico padecimento.

Com a sua descendência vendida às garras do demónio.

Noite sem estrelas nem bandeira.

Noite de caótico desmoronar da fronteira.

Demónios à solta.

Em mascarada de vergonhosa revolta.

Azarado dia. Não mais o sol teve nascimento.

Às gentes que, sempre ergueram as mãos ao firmamento.

E ao Portugal, Português! Foram sempre valimento.

Sombrio crepúsculo caiu sobre a Portugalidade.

Para assassinar a Lusa Nacionalidade.

Quanta falsidade!

Adveio dos movimentos abrilescos.

E dos seus propósitos grotescos.

Terá sido processo instrumental?

Não! Nem foi acidental!

Pois os ventos, rápido alastraram

E friamente o desprotegido mataram.

Seguindo o processo planeado.

Antecipadamente pelo demo delineado.

Tudo foi rapidamente vendido em ilegal mercado.

O plano, há muito, estava delineado e orçamentado.

Vil ânsia de usurpar o de outros, construtivo.

E tal era a voraz sofreguidão

E gáudio destrutivo.

Deste invejoso armagedão

Que logo, estes belzebus mostraram

A força da sua podridão.

Traiçoeiramente a Nação enganaram.

Arrastaram a total escuridão.

Todo o Português território.

Desde Guimarães, ao mais longínquo luso promontório.

Devassos! Ao verso não mostraram gratidão.

Esta gente, não merece humana certidão.

Noite de tenebrosidade.

Negra calamidade.

Armas descontroladas.

Mãos criminosamente municiadas.

Movimentos sem ideais

A nada, leais.

Almas alarmadas

Com mãos enganosamente armadas.

Aonde ficaram as estrelas?

Ou à traição, todos acenderam interesseiras velas?

Generais a dormir ou escondidos?

Talvez até nos curros perdidos?

Quem sabe, se das estrelas, arrependidos?

Anões de outra causa.

À farda e ao pingalim deram pausa.

Esbirros de muralhas em decadência.

Ideólogos sem eloquência.

Risos e gritos.

Quantos malditos.

Lagartas no asfalto

Em florido festival de combatividade.

Prontas ao nacional assalto.

Quanta insensibilidade.

Terá sido a diferença estrutural das patentes?

Dos milicianos, académicos e dos chicos serem diferentes?

A diferença em tempos de caserna?

A roubar a parodia da taverna?

Os cobres do ordenado?

Ou medo do terreno minado?

Pavor da catanada?

História e verdade ignorada.

Vitórias esquecidas.

Mentes na inveja, adormecidas.

Neste litígio desordenado.

A que Portugal foi condenado.

Causando em Portugal a sua noite mais negra e danada.

Que o tempo, em melhor saber, dará por condenada!

Teatro de Marionetas.

De internacionais baionetas.

Com flores que agoiram a cemitério.

Escabroso mistério.

Loucura em truculência.

Sem divina indulgência.

Nem política inteligência.

Internacional barbaridade.

A cercear a nacional liberdade.

Esta crueldade.

A todos, armará nefastas ciladas.

E trará para o continente, as picadas das catanadas.

Na vindoura nacional precariedade.

De emprego, segurança social e governamental estabilidade.

Noite negra de gentes falhadas.

Dadas a políticas palhaçadas.

E ao redescobrir dos generais.

Na vossa infernal política, o fogo ateais

Ao alicerce de todas as instituições.

Às nacionais fundações.

Os governos, que esta madrasta noite fomentou.

E a interesseira traição alimentou.

São professos em patrocinar interesses instalados.

Que, na política impunidade restam acomodados.

E como a nada de bem, estes governos são achados.

Em Portugal instalou-se a insegurança.

Perdeu-se a moral e o respeito.

Só a fé em Deus, mantêm a esperança.

Que Portugal, venha de novo a tomar jeito.

Noite sem visibilidade e agourada.

A trazer sanguinária estrada.

Convosco como mandantes, só o pobre tem obrigações.

É ele, que pagará as crises das vossas nacionais traições.

Enquanto o país vive de administrativas corrupções.

Na força das nações.

Que em paraísos fiscais, vendem o suor de quem trabalha.

E por um cibo de pão, se escraviza e batalha.

Na hipócrita e vigente ditadura da política do nepotismo.

Do compadrio e político proteccionismo.

Encoberto em discursos irreais.

Sem nacionais ideais.

Noite que nos vai fazendo cair em profundo abismo.

Noite de nacional negativismo.

De importadas regras e normas.

Ao interesse de politiqueiras ordens e formas.

E políticas vitalícias reformas.

Fantasiadas com promessas de liberdade.

Agrilhoada com irracionais armas.

À actual política falsidade.

Gritadas em promessas de utópica teatralidade.

Por monstros aflitos.

Homens de infernais algures!

Cheios de mesquinhos conflitos.

À ganância de políticos lugares.

À procura de gamelas ministeriais.

Invejosos e mesquinhos arrais

Negra será a vossa história!

Fazedores de política inglória.

Não passais de açambarcadores de bens materiais.

Feitos a altaneiras, plataformas salariais.

E reformas senhorias.

Sois senhores adoutorados.

E senhores engenheirados.

Pelas faculdades encanudados.

E segundo públicos ditos.

Até em jornais escritos.

Uns com curso, outros sem curso. Mas também formados.

E como engenheiros, ou doutores, nas políticas, enfileirados.

Mas como, não prestais, no vosso profissional sustento.

Na política, também não tendes nacional alento.

Findais em famigerados politiqueiros, pelos partidos industrializados.

E pelos povos e história desprezados!

Lembrareis sempre nefastos vendavais.

Vindos de confins infernais.

Tendes cursos e discursais.

Para outros engenheirados.

Assim como, para outros adoutorados.

Que da política saem endinheirados!

Mas por mais que cursais.

Nem os vossos pares.

Senhores dos mesmos ares.

Conseguem discernir o conteúdo de vossos dizeres.

Tristeza de tão medíocres escolares.

Que nem na língua pátria, se conseguem compreender.

E fazer concretamente entender.

Noite por Lúcifer sonhada.

Restaras na história sempre envergonhada!

Foste o rastilho do vitupério.

O desmoronar do Luso Império.

O despovoar da portuguesa criação.

O carrasco da nacional nação!

Noite de negro sombreado.

Por ti, o fogo foi ateado.

Contigo regressam os deportados.

Que do país sempre andaram afastados.

E logo, começam as barricadas às políticas disputas.

Enquanto se fazem as malas aos novos banidos.

Que não reconhecem as actuais impostas políticas condutas.

E pelos novos mandantes são temidos.

É um autêntico desvairo em cidades, vilas e aldeias.

No medo. Às Divindades acendem-se as candeias.

E sussurram-se os lamentos.

Os governos são como os ventos.

Mas todos sem nacional programa.

São sim, nefasto nacional drama.

A política, em vez de governar, passou a infernizar.

E ao peso do seu oneroso sustento, a atemorizar.

E porque o governar é inconstante.

Não se vislumbra nacional garante.

Por todo o lado graça o descontentamento.

A fome é chamamento.

Há greves e manifestações.

Até militares revoluções.

Andam na rua com seus canhões.

Todos querem melhores quinhões.

Há polícias, que por colegas, são empurrados a banhos de mangueira.

Fardas, canhões de água, cães, acende-se a fogueira.

Sem ordem, desata tudo à tareia.

Está lançada a desordeira teia.

Lisboa vive o fausto da política desgarrada.

Nesta desorganização e desgoverno.

Vive Portugal um inferno.

O tempo é vingativo.

Á que sanear o administrativo.

Extorquir o proprietário.

Elevar à política liderança o salafrário.

Ocupar tudo o que tenha abastança

Até à gota final da matança.

Destruir tudo o que é produtivo.

Mesmo sem qualquer, pratico motivo.

Sacar ao milionário.

Esta era a ordem estatutária do contestatário.

Que politicamente se queria albergar

Para a sua fortuna alargar.

E da riqueza nacional desfruir.

E desordenadamente destruir.

A esta obnóxia partidária maquinação.

À que ao propósito, aparelhar a governação.

A tanto, novos estatutos são formulados

E publicamente editados.

São tantas as leis constituídas.

E tantas as benesses cedidas.

Que, as máquinas do DR, não tem paragem.

São da revolução a destrutiva imagem.

Noite sem dia, viver plangente.

De gente triste e doente.

Noite sinistramente chegaste

E em negra manhã  te instalaste.

Para o pobre empobreceres.

Na tua brutal carga de impostos

Sem administrativamente os mereceres.

Contigo o viver, tem abissais opostos.

A uns, subsidias e facultas.

Mas a muitos, na miséria ocultas.

E sobcarregas com inumanas exigências.

Negando estruturais abrangências.

Para tanto, crias as tuas leis, que mandas infligir.

A quem não tem meios de lhes fugir.

Punições feitas ao desgraçado que tem que trabalhar

Para além das suas possibilidades.

Sem nada amealhar.

Apôs inúmeras canseiras e dificuldades.

Pois os parcos ganhos obtidos.

Com muito suor sangue e trabalhos.

Em impostos são convertidos.

Por ti, noite de satânicos políticos falseados baralhos.

Noite de falsas liberdades.

E cerceadas igualdades.

Advindas das tuas políticas bifrontes

E satânicas amarras e correntes.

Sem quaisquer sociais prumos.

Ou nacionais benéficos rumos.

Mas muitas diversas ideologias.

Que ao processo, serve de alegorias.

E fantasmagóricas demagogias.

Berradas e alteradas a cada segundo de sobrevivência.

Que vos vai permitindo a permanência.

No poleiro autoritário do estado.

Sem que o mesmo, à nação seja prestado.

Sem que surjam ao pobre, quais queres melhorias.

Ou algumas valias.

Politiqueiros sem memória.

A denegrir a portuguesa história.

Homens sem feito avalizado.

Sem sentido de estado, que pelas gentes, seja desejado.

Homens que a cada dia que passa, mais se arvoram.

Em compadrios e partidarismos.

Que tudo devoram.

Enquanto vão gritando demagogias de políticos lirismos.

E de partido para partido, em termos desprimorados contendem.

E pessoalmente se ofendem.

Mas, não à duelo, nem dissidência.

Que advenha da noite da decadência.

Tudo é maledicência.

Todos querem, é lapidar o tesouro nacional.

Brutal política irracional.

Pariste políticos, que o bem, minaram.

Ideólogos que tudo arruinaram

Em nome da igualdade.

Em noite de maldade.

Foste o ventre de políticos, que a Nação, nunca amaram.

Nem por ela lutaram.

Por isso, a paridade, resta cada vez mais distante.

Tudo é individualista e inconstante.

Em busca do seu bastante.

O pobre, ganhou o estatuto de paupérrimo.

E a política, contínua a depauperá-lo de modo acérrimo.

Noite frustrante.

Ao luzir de espadas, sem nacional garante.

Luso Cidadão!

De Português Coração.

Com esta noite, não te mistures.

Nem nesta insensatez te aventures.

Pois a noite, continua a mostrar a sua obscuridade.

E a reflectir-se na nacional política actividade.

Assim, seguindo da noite a malfadada pratica.

O país, vive sem justiça em hedionda ilegalidade.

Temos com a malnascida noite, uma engrenagem burocrática.

Que, por maléficos interesses resta estática.

Mas para quem vive da corrupção, a máquina é perfeita.

Ao crime foi feita.

Permite ao corrupto, publico ou não, proliferar.

Governo e privado, na noite, feitos à mesma seita.

De tudo tentam, para dificultar e onerar.

Para ensacarem os cobres

Dos desprotegidos pobres.

Os quais, arduamente, têm que mourejar.

E por minúsculo cibo de pão pelejar.

Sem qualquer liberdade

Nesta servil desigualdade.

Castigo ingrato.

Nem ao inimigo, se deve desejar tão ruim trato.

Se o viver desta abominável noite é democratismo?

Opto pela incoerência do fanatismo.

Pois ainda, não concebo a possibilidade da teocracia.

Neste planeta que o universo agracia.

O homem, infelizmente.

Motivado no seu mal, de ganância e inveja.

Sem que, no tempo, o mal anteveja.

Caminha no planeta como um demente.

Muito longe do patamar das divindades.

Aonde por certa coabitam as lealdades.

Assim longe, sem razão, nem conhecidas verdades.

Ainda vive a senda dos proselitismos.

Do egoísmo, falso orgulho e desvirtuados partidarismos.

Mero trampolim ao enriquecimento individualista.

Atitude que cerceia na vida a sua planetária essência realista.

Mas não creio que a democracia.

Seja a política que esta negra noite deu decretada.

Esta fatídica noite, somente instituiu corrupta burocracia.

Antevejo a democracia, como uma política mais clara e ajustada.

Noite! O sol! Continua no firmamento!

E há sempre o humano chamamento.

E DEUS, A seu Tempo, Fará o Final Julgamento!

Porque todos, nesta viagem.

De alguém somos imagem.

Mas uma coisa é certa! Quem por si, se endeusa, para encher a pança, sem olhar ao próximo. Não passa ainda da semelhança dos calhaus, que ainda não foram lapidados pelo tempo.  Quem a tudo se cala, não constrói. Nem nunca verá construção. Nem deixará rasto, a melhor construir.

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