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Ao empurrarmos os filhos para as creches. Estamos a construir uma Pátria sem netos. Que há Pátria sejam. Mas enfim, não se pode ter tudo. Mas subir a montanha, para parcas migalhas. Na fome, teremos que a descer. E com fome, a descida, será penosa. E será, que no final da descida, ainda vamos encontra uma sociedade com famílias constituídas há vida e a filhos. Ou um deserto de incompreendidos por falta de familiar acompanhamento. A deformar o universal progresso das sociedades. Num abrir de portas ao separatismo e terrorismo. A criar um caos de fome e violência. A engordar os que da creche, na forçada solidão, mais se empederniram e assimilaram às novas formas da criação. Sem compreenderem nem respeitarem a vida. Mas armados pelo abandono que lhes foi dado. Caminham-na no seu espelhado do vivido sem família. E por entre as fissuras do fragmentado espelhado. Os mais oportunistas. Vão-se aproveitando da instituída catástrofe ao enchimento de gamela própria.

Viva a ciência. Viva o avanço tecnológico. A maquinaria. O progresso que, dia a dia, vai criando mais fome. Mas enchendo as sociedades de sistemas de comunicações. E de filhos abandonados. Porque o homem, ainda meio saco de ganância, não soube acompanhar o progresso. Nem tem consciência que o leve a respeitar a vida.

Máquinas e mais máquinas.

E a rua, cheia de miúdos traquinas.

Homem e mulher, no emprego esquecidos.

De filhos perdidos.

Será a fome, a razão ou a ganância de independência.

A causa de tanta familiar insolvência?

O tempo é sempre progresso.

Mesmo que o homem, não encontre o ingresso

Aos portões que o tempo vai abrindo.

Pelo espaço que vai descobrindo.

Mas eles, lá estão, aguardam a razão da descoberta.

Que conceda ao homem a porta aberta.

Sem descidas retardadas.

Depois de subidas precipitadas.

Na dádiva da liberdade.

Na fantasmagórica promessa da igualdade.

Neste mundo de paridade.

Em que o igual, não é natural.

Mas sim! Trabalhada forma escultural.

Neste mundo, feito de semelhanças.

A dar vida às infindas diferenças.

Que estabilizam a desigualdade que há vida é feita.

Quando a mesma, não é causa imperfeita.

Nem razão de desfeita.

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