Portugal, hoje, cheio de modernas tecnologias. Com
os céus saturados e envenenas com um sem fim de ferrolhos, a que chamam satélites.
Com segundo dizem, capacidade para descobrirem até, se necessário, o pobre
aflito no desempenho das suas necessidades fisiológicas. Com todo e qualquer
basbaque, muitas vezes, até com mais que um telemóvel, com potencialidades para
tirar magnificas fotos. Talvez também, para comunicar? Para administrações
públicas, será mais fácil acertar no Euromilhões. Enfim, no gozo da poluída aragem
do século XXI, como nunca, caminhas a esmolar, de mãos estendidas à promessa da
bazuca europeia. Uma grande parte da tua população, esfomeada, como nunca, vê-se
obrigada em demanda de sustento, angariá-lo fora do chão pátrio. As tuas
aldeias, dantes com escolas e crianças. Hoje mais parecem um deserto. A
acreditar, nos serviços noticiosos, até a população portuguesa está a diminuir.
No passado, para fazer frente às necessidades de então. Tivemos que nos lançar
ao mar. E com fraco instrumento, demos mundo ao mundo. Hoje, porque segundo
dizem, todos estamos a dever dinheiro. Embora só poucos o estejam a comer. Entre tanta instrumentalização. Só vejo para
fazer frente a esta catastrófica situação, demandarmos para outra dimensão.
E traiçoeiras pelejas.
A quererem roubar o pouco que tínhamos.
Porque honrávamos o que era nosso,
lutamos.
E na vontade de descobrir mais mundo.
A Portugal, não atemorizou o mar profundo.
A tanto cresce a nação.
E não tarda a planetária ovação.
Espadas, escudos, crucifixos, homens
e velas.
Ao mar zarpam as lusas caravelas.
Vencem-se os oceânicos fantasmas e
monstros.
Alargam-se os oceânicos encontros.
Estendem-se os braços.
Abertos a planetários, longínquos
abraços.
E com estes novos laços.
Incógnitos mares de tenebrosas superstições.
E de infindas maldições.
Antanho, escudos a dar mundos negados.
São por Portugal navegados
Para lá dos longínquos confins
De mundos afins.
Marcos de força e nobreza
Que do mundo, tudo deram à certeza.
Símbolos heroicos
De Lusitanos estoicos.
Que ao mundo, foram abnegados
E pelas Divindades Abençoados.
Lusas Caravelas!
Mastros de Alvas Velas!
Corpo de intrépidos navegadores
Que em lágrimas de sal, alegrias e
horrores
Cruzaram os mares para lá do tenebroso.
Povo de glória, de seus feitos,
brioso!
Meu Portugal, teu passado honroso.
É hoje, por maléfica política gamela,
esquecido.
Mundo de adormecidos, quanto de
glorioso é esquecido.
Esfera armilar.
Símbolo do universal lar.
Nas actuais políticas de tenebrosa
mudança.
Hoje és ferro de matança.
A negar nesta desumana globalização, planetária
esperança.
Nos dias de hoje, por políticos pecados.
De humana danação, a internacionais políticos
recados.
O heroico passado, é por interesses
políticos negado.
E por políticos sem feitos, é desvirtuado
o anteriormente navegado.
As escolas gritam a abrilada.
A macabra Lusa cilada.
Nesta desonra, rasga-se a bandeira.
Fere-se de morte a lusa fronteira.
Enquanto enferruja o armilar da esfera.
Para enaltecer a actual desumana e
corrupta política fera.
Desafortunada Pedra, hoje restas
Sem Patrióticas festas.
Sem paz! Nem Pátrios canhões.
Nem quem leia Camões.
Para em glória e honra, o passado lembrar
E com dignidade celebrar.
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