Desde o infligido a Portugal
no fatídico dia 25 de Abril de 1974. Mais conhecido
pelo dia da desgraça. Instituiu-se em Portugal calamitosa oligarquia política e
administrativa. A qual, consoante o partidário subir ou descer do oligárquico
baloiço político. Sem nada de prestativo ao todo da Nação apresentarem e
concretizarem. Neste rame, rame, andamos de eleição em eleição. Em oneroso
gasto para o estado. Num doentio levar da população, a saltar de um lado para o
outro. Em criminoso fazer de leis discriminatórias, que só em político proveito
floresce-se e vai permitindo aos assalariados políticos, auferir milionários salários,
prémios, reformas e mais um sem fim de benesses. Entre discursos das tretas. De
condecorações e promoções ao compadrio. Entre abraços e sorrisos. Injurias e
denuncias. E passeatas a um constante inaugurar de institutos, fundações e
empresas feitas ao vergonhoso aquartelar de amigos e correligionários.
Como os acrobatas não são
verdadeiros. Entre o constante saltitar. Não se entende o que dizem. Nem o que
fazem. E o possível prometido cimento a boas obras, vai-se perdendo com o
saltitar de partidos ao poleiro. E com os seus maus ventos. Porque os bons
ventos, a fatídica indolência da portuguesa inércia. Em prejuízo do Pátrio,
deixa dispersar-se para outras bandas. Aonde os ventos são por melhores forças
mais benéficos.
Tudo isto, camuflado entre
mansas falas. Ou brejeiros ditos. Num vergonhoso continuar de atirarem as
porcas águas em que saltitam, para o capote do saltitante derrotado. Ou a derrotar
na mesma continuada queda à miséria.
Entre estes fatídicos
saltos, uns mais curtos, outros mais longos. A fome e o desemprego em Portugal.
Caminham a passos largos, alastrando-se por tudo o que é Portugal. Porque os
saltitantes, por interesses desconhecidos, permitem que a culpa morra sempre
solteira. As acusações são mais que muitas. Mas sem nada dizerem. Neste continuado
interesse de surdos. Há mentidos e desmentidos para todos os gostos. Uns
formulados em ditos brejeiros. Outros repletos de tecnicismos. Talvez com o
intuito a que, o comum dos mortais, nada entenda.
E como estes consórcios
políticos, têm vindo a permitir tudo isto. Resta-nos a ideia, de que quem manda,
nada quer fazer. E porque nada se faz. Assim como também nada se diz. Os surdos
vão vivendo. No matraquear de tantas bocas. As acusações são o prato do dia.
Sem asseado e prestativo serviço que lave o prato.
Como a ementa e sempre a
mesma. Embora se alternem os talheres. Mas também não lavados. Nada muda. Viva
a surdez!
Alicerçando assim, a ideia,
que na realidade, nada se quer fazer. E para que nada se faça. Mas haja números
para apresentar despesas. Pede-se a um qualquer ignorante, que sirva a um sequioso
e moribundo pobre, um pouco de H2O.
Assim, neste administrar, enquanto o pobre ignorante decifra o pedido. Aparecem as contas do funeral do moribundo.
PEDRA
Pedra!
Agora, que se baniu o Político.
O Salazar
fascista e semítico.
Da toponímia
nacional.
E Portugal
vive de bênção internacional.
Todo o mundo
esfrega a tola.
A ver a pancadaria
e glória da nacional bola.
Bandeiras
esvoaçam ao esférico, por quem hasteadas?
Mas há
Pátria! Já não são amadas.
Nesta
comédia é lapidada a nacional riqueza.
Pelos homens
que diziam que o botas, só dava bola.
Os quais,
sem bandeira, levaram o país, a esta ignóbil pobreza.
À perda da
dignidade e nobreza.
Quanta
política incongruência.
Envergonha
a inteligência.
E faz encimar
a saloia esperteza.
A tanta usura,
até a ponte, baptizaram em política avareza.
Em
comemoração da nova política incerteza.
Que sem melhor
sorte.
Separa como
nunca o sul do Norte.
Pedra!
Hoje, o fado já não é cantado.
É pela vida
mal acatado.
À pungente saudade.
De quando a
vida tinha fado e nacionalidade.
Mas na
actual política precariedade.
Até o
panteão nacional, com fado já foi galardoado.
Depois de
interesseiramente à política gamela perdoado.
Por tanto
político interesseiro oportunismo.
Vive hoje
Portugal sombrio abismo.
Em Portugalidade
já sem respeito desfrutada.
Nem briosamente
cantada.
E ovacionada
de forma ordeira.
Em formatura
à nacional bandeira.
Desta
Pátria de multi-continental fronteira.
Até a
ponte, sem o nome do obreiro.
É no apadrinhamento
dos cravos.
A passagem
a populacionais agravos.
Num
constante aumentar de tarifários.
Em fado de
negros instituídos fadários.
E em baixo,
o Tejo corre sem navios ao Atlântico.
Na incongruência
do ultrajante estabelecido político.
Que esfarrapou
as velas
Das Lusas Caravelas
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