Avançar para o conteúdo principal

 

AGRILHOADO

Quantos de anos meus restam?

Ao mundo. Lego que abastam.

Ufanos... Que, presto não partam.

E mais, pela vida, repartam.

Queda ao mundo. Que, se comparta.

Enquanto a humana fantasia. Seja farta.

Sem a realidade de Esparta.

Política que tudo agasta.

E ao mundo, lega vida madrasta.

Na crueldade que arrasta.

Com o mundo chorando.

Continuo A DEUS orando.

Enquanto sigo andando.

Agrilhoado. No novo bando.

Que sem nacional comando.

A Pátria, tem criminosamente usurpada.

Nesta traição, minha mão, finda sem espada.

Foi na traição decepada.

Negada! A esta Pátria amada.

Ontem, por Camões declamada

E pelo mundo aclamada.

Hoje, por nós seus filhos, difamada

E porque tudo traímos e invejamos. E em maldade, candura, cobiça ou ignorância até a nós próprios nos enganamos. No tanto olharmos, para o ouro do outro. Hoje, com muitos já envergonhados. A maior parte depenados. Mas com alguns dos caciques, de asas curtas, de carteira recheada. Mas todos, a viver ainda na miséria e desordem que aleivosamente permitimos, fecundamos e aceitamos. Assim acomodados, por excesso de confiança ou falta de coragem e honestidade. Vamo-nos afundando na carga que originamos. Na força desta carga, continuamo-nos a enganar a nós próprios. Permitindo no todo, a desonra da Nação e Pátria. E a continuidade desta dantesca política comédia. Que tanto nos vai cegando, que hoje, o ouro do outro.  é invisível para o comum enganado. Só é visto por comparsas da comédia em off shores.

Comentários

Mensagens populares deste blogue

    VERSO DE LAMÚRIA Depois de tanta política espúria. Em meu verso de lamúria. Brado em pranto. O meu triste canto. Sem musical instrumento. Mas repleto de sentimento. Choro traído. Neste político pantanal caído. Portugal, por ti, minhas lágrimas. São esgrimas. A lutar por mais cantares. De verdadeiros Portugueses lares. Que juntos a um todo nacional. De forma una e racional. Nos libertem desta política nefasta. Que Portugal para a morte arrasta. Em total perda de nacionalidade. No jugo de falsa liberdade. Depois de tanta prometida igualdade. No floreado das armas que instituíram esta barbaridade. Este usurpar da legalidade. Que nos está a lançar em abismal fosso de sociais assimetrias. E a desrespeitar anteriores nacionais honrarias. Que davam forças a um Portugal mais respeitado. E ao todo universal mais prestado. E porque os tempos serão sempre movimento a mais vida. O caminhado, ditará sempre a sentença do vivido. Nest...
«Enquanto tivermos este sistema político. E estes políticos da abrilada. A exercerem o mesmo exercício político, que até à data, têm vindo a exercer. Portugal viverá em político conluiado. O qual, por todos os meios, sem olhar aos bens de terceiros, só tem esgrimido ao seu pecúlio e ao financiamento dos partidos. No exercício deste funesto politicar, tentaram pelos meios que vão instituindo, cercear o direito de quem luta pela soberania portuguesa. Pela igualdade. Pelo respeito, pelas hierarquias. Pelo respeito pelas instituições. Por uma liberdade de verdade. Pelo direito que todos têm de viver com dignidade. Pelo direito ao trabalho. Pelo direito a um serviço de justiça e de saúde que seja acessível e atempado a todos. Pelo que temos visto, o conluiado político que Portugal tem vivido, tem vindo sistematicamente a negar o provir de um PORTUGAL MELHOR E MAIS JUSTO A TODOS Que moralidade política é esta? Só por se andar na política, aufere-se o direito a rápida e vitalícia reforma. I...

DE SAGRES AO MUNDO

Painel De Sagres ao Mundo pintura de fundo a óleo sobre base de platex. Na construção deste painel foram utilizadas moedas de diferentes valores e metais. O autor incluiu neste painel um poema de sua autoria. This mural was built with coins from different countries, with different values and matals. The artist uses coins in his mural with the aim of enhancing the immeasurable value of the heroic exploits of the Portuguese navigators. This mural also includes a poem from the artist. Medidas do painel  Measures: 1.05 X 0.90 Metros