AGRILHOADO
Quantos de
anos meus restam?
Ao mundo.
Lego que abastam.
Ufanos...
Que, presto não partam.
E mais, pela
vida, repartam.
Queda ao mundo.
Que, se comparta.
Enquanto a
humana fantasia. Seja farta.
Sem a
realidade de Esparta.
Política que
tudo agasta.
E ao mundo,
lega vida madrasta.
Na
crueldade que arrasta.
Com o mundo
chorando.
Continuo A DEUS
orando.
Enquanto
sigo andando.
Agrilhoado.
No novo bando.
Que sem
nacional comando.
A Pátria,
tem criminosamente usurpada.
Nesta traição,
minha mão, finda sem espada.
Foi na traição
decepada.
Negada! A
esta Pátria amada.
Ontem, por
Camões declamada
E pelo mundo
aclamada.
Hoje, por nós
seus filhos, difamada
E porque tudo traímos e invejamos. E em maldade, candura, cobiça ou ignorância até a nós próprios nos enganamos. No tanto olharmos, para o ouro do outro. Hoje, com muitos já envergonhados. A maior parte depenados. Mas com alguns dos caciques, de asas curtas, de carteira recheada. Mas todos, a viver ainda na miséria e desordem que aleivosamente permitimos, fecundamos e aceitamos. Assim acomodados, por excesso de confiança ou falta de coragem e honestidade. Vamo-nos afundando na carga que originamos. Na força desta carga, continuamo-nos a enganar a nós próprios. Permitindo no todo, a desonra da Nação e Pátria. E a continuidade desta dantesca política comédia. Que tanto nos vai cegando, que hoje, o ouro do outro. é invisível para o comum enganado. Só é visto por comparsas da comédia em off shores.
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