Portugal, Nação de costa atlântica. Por todos os mares navegaste. Hoje, espoliada e sem políticas às tuas raízes.
Nem com gente que te defenda, deste arquitetado inferno. Vives triste. O teu
povo, ontem marinheiro. Hoje, fardado de encapotada vergonha. Da terra, que
ainda lhe resta, apático, olhar o mar. Vazio das suas velas ao mundo. Triste, por
ter perdido o seu heroico navegador. Em solidária tristeza, acabrunhado de tanta
portuguesa vergonha, até parece que o mar, se espraia com mágoa e tristeza nas tuas
praias Portugal.
Haja tento, haja norte!
E que a Alma seja forte.
Para ao universo, dedicar o seu disciplinar.
O todo do seu corpóreo peregrinar.
E que viva o amor nos encontros.
Mesmo entre os monstros.
Haja instrumento que conforte!
E animo que suporte.
Todos os universais filhos.
Viventes a mil cadilhos.
Entre ameaças e bons conselhos.
Haja sorte!
E humano porte.
Mãos abertas à solidariedade.
Em encontros de amizade e lealdade.
A conseguir à vida o merecido seguimento.
Neste encontro de universal valimento.
Sempre a dar à vida melhores e
verdadeiros aprumos.
Que vão facilitando os encontros e
humanos rumos.
E que a distância não corte!
Nem ao futuro o passado aborte.
Laços antigos
Nesta vida de mil perigos.
Aos velhos amigos.
Que a vida já foi morte.
Que a sua lembrança nos conforte!
Neste peregrinar de universais
ensinamentos.
E continuados encontros vividos a
infindos sentimentos.
Entre todos a igualdade
Amor paz e irmandade
Ao mundo melhor consorte!
E que o vivido o político exorte
A uma administração alicerçada na equidade.
Que dê ao todo liberdade.
A todos, uníssono bastante.
Que dê ao viver melhor garante.
Haja nos militares porte!
Para não se medalharem em inocente morte.
E que as armas, e seus juramentos.
Nunca aos seus sejam tormentos.
Mas a glória de seus monumentos.
Que a fé, acompanhe sempre a humana
peregrinação.
Haja amor em todo o coração.
E ao seu Deus em agradecimento.
Reze em cada momento.
E que assim a Alma, lhe dê o merecido
alento.
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