Avançar para o conteúdo principal

 

Cantem e chorem. Não tenham vergonha. Sorriam e gritem. Critiquem e aplaudam. Mas sejam verdadeiros em feitos e palavras a honrar quem nos fez grandes. Todo o mundo respeita e venera os seus antepassados. Só Portugal é que foge à regra.  Errar é humano. Ignorante é quem não quer reconhecer o erro. Se formos honestos, temos que cantar: Agora, é que eles comem tudo. Zeca Afonso cantou antes do tempo esta realidade. Agora, é que Portugal tem falta de Zecas Afonsos. Que animem a malta. A mais nacionalidade. A mais cidadania. A mais liberdade. A mais igualdade. A mais justiça e respeito. Portugal! Vives sem forças. E sem homens que te cantem. Agora, dos bens escamoteado. Sem sopas a teus filhos. Esvais-te em miséria. E os teus filhos, a deambular por seca seara. Já nem cantam nem gritam. Engasgaram-se no vazio das promessas políticas. No sonhado cibo de pão. No enganador rilhar de dente com dente. Portugal, por entre a política fumaça, dos políticos que atearam o destruidor fogo. Caíste em desgraça. Amordaçado na política fumaça, ateada a obscurecer a iluminação a um caminhar com verdade e justiça. Agora, chora no fosso que deixaste abrir. E até, aplaudiste. 

Em Portugal, com verdadeiro Estado.

É verdade do passado.

Hoje, Portugal vegeta acabrunhado por entre partidos.

Que organizam governos, só aos partidos atidos.

A continuada abstenção é um facto.

De que o sistema está putrefacto.

Sem política nem militar liderança.

Que ao mundo renove a esperança.

De caminhar à criação do universo.

Em criativo e fraterno humano verso.

Porque a tanto, não há braço.

Nem fraterno abraço.

Nesta maldição, resta o sistema podre.

Que com veneno, vai enchendo o odre.

Que pútrido, vai derramando.

O seu político, ácido prússico. De falso mando.

Ao exercício de corrupto comando.

Que a senifar entre os gazes da sua putrefacção.

Vai disseminando a sua poluente acção.

Em continuada postergação.

Das leis que poderiam alicerçar a liberdade

A um todo de igualdade.

Sem o nauseante odor de tanta lixeira.

De tanta instituída roubalheira.

Que vai conspurcando

E negando.

O direito à prosperidade.

Da Lusa nacionalidade.

Da de ontem conquistada capitania.

Que deu força há Lusa soberania.

Comentários

Mensagens populares deste blogue

MURAL VASCO DA GAMA

MURAL,construído com moedas portuguesas de diversos metais e valores. Aplicadas sobre pintura a óleo. É sempre bom que ainda se vá falando dos Lusos Castelos, dos lusos navegadores, dos descobrimentos e do Portugal português de ontem.

DE SAGRES AO MUNDO

Painel De Sagres ao Mundo pintura de fundo a óleo sobre base de platex. Na construção deste painel foram utilizadas moedas de diferentes valores e metais. O autor incluiu neste painel um poema de sua autoria. This mural was built with coins from different countries, with different values and matals. The artist uses coins in his mural with the aim of enhancing the immeasurable value of the heroic exploits of the Portuguese navigators. This mural also includes a poem from the artist. Medidas do painel  Measures: 1.05 X 0.90 Metros 

HORIZONTES

Painel Horizontes Na construção deste painel foram utilizadas moedas de diferentes países, valores, cores e metais. Todas as moedas foram aplicadas sobre uma pintura de fundo a óleo, em base de platex. In the structure of this mural, over a background oil painting in platex, were used several coins from different countris, values,sizes, colours and metals. Medidas do painel / Mesasures: 1.23 X 1.71 Metros