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Vamos deixar de ser hipócritas e idiotas. Só um ignorante ou egocentrista, cria e instaura diferenças, para ser rico num mundo de pobres. O mundo, do qual, por obra e graça de algo que ainda cabalmente não conhecemos, mas habitamos.  É de homens e mulheres. E tudo o mais, que a tanto, ainda não temos conhecimento nem comportamento. E todos, nus, nascemos. Só com o tempo, é que nos vamos mascarando, de acordo com o ambiente que vamos enfrentando, na pedra que ainda mal conhecemos. Uns com mais valimento, outros com menos. Mas a tanto, não deviam ser as diferenças, as abissais assimetrias sociais. Se desde a nudez, até à carnavalesca e destrutiva mascara, tivéssemos ao bem do todo, sido imbuídos de mais respeito por tudo o que nos rodeia. A pedra, seria hoje, mais cristalina. E o ensino um instrumento a dar saber a mais e melhor viver com o todo.

Do lado mais frio, o musgo, viceja na pedra.

Das instituídas cátedras, muita trampa medra.

Com bons a ciências sociais

Formam-se nas matemáticas, aos seus mananciais.

De parede, é o seu diploma de formação

Porque para trabalhar na mesma, não tem vocação.

Mas logo, na política se arregimenta

Rasga os resumos da sua académica sebenta.

E filiado num qualquer partido

Ao qual se dá convertido.

Logo sobe a um tabique, a prometer mundos e fundos

Dos seus bons em ciências sociais, grita em tons profundos

Necessitamos do teu voto, povo trabalhador

Ó povo batalhador

Contigo, eu telho garantido sustento

Que me importa, que to trabalhes que nem um jumento.

Em inaceitáveis condições

Por um salário de miseráveis tostões.

Na espera de uma reforma, que por sorte

Virá antes da tua morte.

Se a minha até é vitalícia.

Para alguma coisa serve a política malicia.

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