Das nascentes, ainda vai brotando alguma água. E os
rios, ainda vão correndo ao mar, carregados com o entulho que os votos vão autorizando.
Lixo e morte a mostrar que não temos tido consciência em quem escolhemos para
as nossas chefias. Nem respeito pelo nosso ambiente, temos tido. Esta é a verdade! Arranjem os argumentos que
quiserem! Os corretamente políticos e até os incorretamente políticos. A
continuarmos com este votar, e com este inconsciente viver. Qualquer dia, não
teremos que andar só de máscara. Mas sim, dentro de um escafandro. Não passamos
de umas descontroladas marionetas egocentristas e egoístas. Com uns carregados das
preciosidades que vão sacando. Outros sem nada. Mas todos, mais coisa, menos
coisa, atestados de antibióticos e vacinas, para assim conseguirmos respirar o
que vamos poluindo. Neste descalabro e irresponsabilidade. O mar, ainda
continua a enrolar nas praias. Até ao dia, em que irado com tanto degelo, em
tormentosas vagas demande por mais leito.
Homem que ainda não te conheces.
Mas sentes que cresces
E todas as manhãs amanheces.
Com vontades e ideias.
Sentes no corpo, o sangue a fluir nas
veias.
Mas do meio ambiente, dependes!
Há vida, nele, ao sustento empreendes.
Mas porque queres mais que o vazio da
pança.
Sem olhares à criminosa abastança.
Na ganância, o planeta, ofendes e minas
A vida na terra assassinas.
Ao lucro, alagas as terras com
pesticidas
Quantas vidas virão a ser imerecidas?
Por todo lado, as tuas ideias fumegam.
Paredes de fumo, que a vida, negam e
cegam.
Aos mercados, dos teus venenos.
Os teus políticos votos, são maquiavélicos
e obscenos.
Homem, na terra nasceste.
Mas pouco ainda mereceste.
Do todo que conheceste
Em cada estante que venceste.
Um dia, vencer-te-á a morte.
Há vida, universal sorte.
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