EUROPA que pelo mundo
outrora andaste. Na necessidade, força e glória de alguns Países do teu continente.
Hoje, restas a vender postais ilustrados dos palácios que outrora ergueste. E moribunda,
vais-te enfraquecendo sem força nem gente, que te honre o passado. E respeite o
presente, na valorização do todo da humanidade e planeta, de acordo com o já
conseguido e aprendido. Para assim se conseguir um presente a melhor futuro. Como
só conseguiste políticos a comer do passado, vives de pelintra fanfarra e
engalanados cavalos. No meio de abismal assimetria social. Descredito e fome. musicada
ao ritmo de incongruentes políticas. Neste atoleiro, vais-te atolando no fosso
que por incúria, desmedida ganância ou ignorância fomentaste. Por falta de ajustada
política, económica e social. Vais politizando e morrendo, ao som dos tambores
das internacionais especulações.
Fecundadas por um
corrupio de políticos a passear de país para país. A onerar o seu país, com o
peso dos seus salários, ajudas de custo e viagens. Algumas até fictícias. Mas nada
de útil se vislumbra. A não ser, o peso dessas inúteis despesas no orçamento dos
países mais pequenos. Aos quais, as políticas dos grandes cercearam as produções
e os mercados.
Europa, na força do teu
estruturado mercado, feito aos grandes. E na falta de interesse Pátrio, força e
voz dos actuais políticos portugueses. Arrastas a verdade deste Portugal, que outrora
se arriscou ao mar, porque da europa, não sopravam bons ventos nem sustento. Na
sorte e coragem desta audaciosa odisseia, deu Portugal mundo ao mundo. Hoje é
Portugal um país de coitadinhos a esmolar subsídios e a gritar pela outra
senhora. Alguns, na fome, na dor, e vergonha escondida, até já esqueceram as
atribulações causadas pela ocupação portuguesa pelos filipes de Espanha. E sem vislumbrarem
outro primeiro de dezembro, que os liberte destas catastróficas políticas. Já
gritam por Espanha. Pobre Portugal, nesta Europa a várias velocidades. Cada dia
que passa, mais fundo, te afundas. E acentuas abissais assimetrias sociais.
Como se o Atlântico, não fosse a Oeste de Portugal. Nesta europa, sem unificada
caserna castrense, nem políticas sociais, a unificar em igualdade o todo da
europa. Dos tantos países que outrora já constituíam a europa, foi Portugal que
dobrou o cabo das tormentas. E o batizou como cabo da Boa Esperança. Abrindo
assim as portas do indico ao mundo. Deste conseguido, Portugal deu nova vida ao
continente africano. Ensinou, aprendeu e construiu. Assim, em mais saber, na
batuta de Portugal, o mundo fez-se ao mundo. Hoje noutras diplomacias,
políticas e interesses as portas da europa são o cemitério de quem foge da fome
e conflitos que se vivem no continente africano. Porque será?
A este continuado evoluir.
Há que
concluir!
Os tempos rolam.
Mas os mundos.
Não se colam!
Assim como,
não se conhecem.
Por que os mundos,
no correr dos tempos, envelhecem.
Entrando no
espaço do além das eternidades.
No somatório
de todas as idades.
Mesmo sendo
a nossa vida uma migalha.
Em toda a
universal fornalha.
E nem sempre
os tempos, o todo, beneficiam.
E para o bem
comum, aliciam.
O tempo, que
o espaço faz explodir.
Nem sempre
traz benéfico eclodir.
Na constante
e universal formação.
E à continuada
metamorfose da criação.
A qual,
acompanha o evolucionar da universalidade.
À sua
intrínseca finalidade.
Mas o homem,
nem sempre é ao todo fidelidade.
E assim, nem
sempre se rola à universal verdade.
E tantos
são os universais elementos!
Que com os
tempos, viram universais acontecimentos.
Entre as
forças do sustentáculo hercúleo.
Formadas de
cada núcleo.
Ao todo em
movimentação.
E sustentação.
Uns a repelirem-se.
E outros a
atraírem-se.
Navegam no
azul infindo.
A um mundo,
que um dia, será lindo.
Não é sonho!
É a universal realidade!
Em demanda
da porta da universalidade.
Em algum
dia! Até ao fundir do universal cadilho.
Que ainda
longe, pelo mundo, vai vertendo o rastilho.
E a tudo
chegará! Quando o tempo lhe for premente!
A este todo,
o planeta terra, infelizmente.
Pelo todo,
ou pela sua gente?
Ainda não
encontrou zonas bonançosas.
Sofre! A
navegar por zonas tormentosas.
Em espaços
de escombros e penumbras.
Criadas por
nocivas políticas e filosóficas sombras.
Que não
conhecem a realidade da humanidade.
Nem a criação
da universalidade.
E em fantasmagóricas
filosofias, vão inventando amuletos.
Universalmente
obsoletos.
Porque ainda,
caminhamos trilhos primitivos.
Algumas mentes,
são entraves bastante nocivos.
Maléficas
ferrugentas fechaduras.
A travar verdadeiras
universais aberturas.
Ao todo, desta
universalidade, há patamares de hierarquias.
Fenómenos e
forças, que ao todo, são guias.
Ou zagaias
dolorosas.
Que entre possíveis
rosas.
Vão encobrindo
as essências.
De salutares
humanas existências.
Até quando
os saberes essenciais.
Restaram ainda,
para lá das pedras iniciais.
Livros e mais
livros. Só com letras.
E tu!
Desgraçado! Que nem soletras.
Cátedra maldita
de viciadas mitras.
Sem aprendizado.
Que à
humanidade possa ser ajuizado.
Entre tantas
ignorâncias.
A fomentar
violências.
O mundo rola.
Com cada qual, no seu patamar.
A viver a
odiar ou a amar.
Conforme o
tempo e a consciencialização.
Da sua
integração.
Ao todo da
universalização.
A escada,
não tem fim.
Mas a todos,
é afim!
A torre de
babel, simples ganância sem chave nem fechadura.
Confusão de
humana ignorância a degrau de carpidura.
Como se o
espaço, fosse somente altura.
Sem a compreensão
do tempo, dado à humana aventura.
Tempo, que
força a todos, a ter o pé no degrau.
E o seu universal
grau!
Ninguém
foge à fornalha da idade.
E á sua intrínseca
responsabilidade.
Ontem e hoje.
O amanhã, ainda não é campo.
A tanto,
ainda não se abriu o tempo.
Do vivido e
ocorrido passado.
Já por
idade ultrapassado.
Mas ao
tempo, resta o alcançado.
E o seu traçado.
Com o qual,
se organiza e futura a existência.
Na força da
presente valência.
Materiais
heranças.
Muitas
vezes, a negar humanas esperanças.
Num carpir
de vozes, que se perdem na altura. Sem eco social ou político.
Nem prestado
apoio humanamente ético.
No caminho
deste humano ludibriar.
Sem nada de
bem criar.
A actual planetária
política estruturação.
Da
mundialização. A globalização.
Vem reabrir
o caminho da escravização.
Por mais torres
que se ergam às alturas.
Repletas de
falsos degraus e desventuras.
Nesta escravização,
sem velas, nem negreiros.
Nem santos
milagreiros.
Nem régulos
a venderem o irmão.
Às sombras
de pacificador sermão.
Cantado por
quem é parceiro.
Deste mercado
candongueiro.
Que vende o
pobre desgraçado.
Como se
fosse animal caçado.
Negando
assim, a liberdade.
A uma grande
parte da humanidade.
Em troca de
farrapos garridos.
E vidros
coloridos.
E à força
de fuzis e espadas.
Ao crime,
prestadas.
Coroas e escudos.
E sábios de
astronómicos canudos.
Olham as
estrelas.
Que guiarão
as velas
Deste
mercado.
De humano pecado.
Entre o Céu
e a terra.
E a humana guerra.
Que nem terra,
nem vida, dão erguida.
Nem paz
conseguida.
Nesta navegação
a fomentar mais escombros.
Na mediocridade
e maldade dos adornados ombros.
Que vão
enchendo a pança.
No sangue
da humana matança.
Com outros
Neros, que nem arpa dedilham.
Mas incendeiam,
assassinam e pilham.
Enquanto em
Céu azul profundo.
Corre no
seu espaço o mundo.
No mar, as barcas
balançam.
E em terra os
libertos dançam.
Em homenagens
engalanadas.
De partidas
e chegadas.
Cachaça e
gritos.
Olhos aflitos.
Presos sem
direitos.
Em temporais
defeitos.
Membros acorrentados.
De corpos
que à força são levados.
Por entre
juízes, padres e soldados.
E mais
forças de tantos danados.
Que deambulam
pelos degraus deste terreno patamar.
Aberto ao
tempo e a outro amar.
Homens cobertos
de rendas e insígnias.
E mais
ignominias.
A fechar o
cortejo.
Deste macabro
festejo.
Que os
tempos, acompanha.
Em financeira
campanha.
Pudicas
damas vestidas.
E outras,
também pudicas, mas ainda despidas.
Aguardam o
passar dos séculos.
E a ganância
dos régulos.
Que no correr
das idades.
E nas vaidades.
De corpo e
mente.
E desejo latente.
Ao querer
de quem se julga valente.
Darão as
trajadas desnudadas.
E as
anteriormente, desnudas, enfarpeladas.
Mas ambas,
já de pudicos conceitos desvirtuadas.
E no ciúme
dos corpos. Que a luxuria dão trocados.
São na nova
vida, com a vida manipulados.
Terra e água
em confrontação.
Vulcões de
aberração.
A espargir
lavas de ambulantes maternidades.
Corpos a
veleidades.
Barrigas
das modernidades.
Feita a filhos
dos novos maneirismos.
Paridos aos
abismos.
Das farpas de
enjeitados.
Coitados!
Animais bastardos.
Neste paraíso
repleto de cardos.
Largados a
infantários.
Nestes
terrenos tempos revolucionários.
Que não se
enquadram com os rumos planetários.
No Céu, os
astros deslizam.
E o caminho;
sinalizam.
Mas o
tempo, ainda corre sem norte.
A semear a
morte.
Porque com
a vida, ainda não acerta.
E mesmo que,
os astros, já sinalizem o alerta.
O homem não
desperta.
Mas com o
tempo, acerta o sistema.
Ao continuar
do mesmo anátema.
Pobres
idiotas.
A arrasar nações.
Para construir ilhotas.
Entre as
suas fortificações.
Que nunca mais,
terão pacificas edificações.
Porque não
é a criar pobreza.
Que se alcança
o patamar da nobreza.
Mas porque
os ignorantes.
Cada vez
são mais arrogantes.
E
doutoralmente ao mal instruídos.
Mais são os
caídos.
Na força do
aparo dos letrados.
E dos seus
legalistas tratados.
Elaborados ao
enriquecimento dos maiorais.
E ao proteccionismo
dos seus arrais.
A este fim,
sem humano respeito.
Altera-se a
forma e o conceito.
E sem legal
nem moral preceito.
Em político
e judicial estabelecimento.
Legaliza-se
ao tempo, conveniente mandamento.
Farfalhado
de moral e civilização.
Decretos e artigos,
à de sempre comercialização.
Abrem assim,
o mercado da globalização.
Políticos,
juízes, polícias e militares.
E mais
nobilitares.
Seguindo
antigas matrizes.
Aos poderes
das novas anti-sociais directrizes.
Legalizam
as posturas.
Das
magistraturas.
A este
camuflar, da mais descarada imoralidade.
E
administrativa insanidade.
E artilhada
escravização.
Estagna a civilização.
Com o
portal escancarado.
Á força do mais
descarado.
Continuando
assim, a encapotada farra.
Que na força
da maior e mais nociva garra.
Abre o
mundo a especulativas Tordesilhas.
De
financeiras batalhas.
Sem espadas
nem metralhadoras.
Mas feita de
leis protetoras.
Dos
senhores das guerras.
E de doutores
de opacas viseiras.
A viciar
comerciais fronteiras.
Nesta falácia
de exportações e importações.
Negoceiam-se
todo o tipo de transações.
Em
especulativas ações.
Abrem-se
off shores
Aos
dinheiros dos senhores dos poderes.
Rabiscos de
aparos maléficos.
Dão força aos
editais políticos.
Que em criminoso
crivar.
Faz os planetários
direitos privar.
A grande
parte da humanidade.
Quanta
imerecida brutalidade.
Neste
planeta nascido.
Por cá sou
esquecido.
Que, por
outros nascidos. Têm vida imerecida.
Nesta
fornalha de política parricida.
Aparo criminoso!
Só, ao seu covil! Tudo instrumentaliza.
E à sua
pança! Tudo legaliza e abaliza.
Na força, deste
crer dos tempos, a humanidade estigmatiza-se.
E a um
vazio do todo planetário, vigariza-se.
Em política
instrumentalização de académicos recursos.
Desumanos
gatafunhos de canetas sem humanos cursos.
Neste
pernicioso e doutoral gatafunhar.
Que a humanidade
faz definhar.
A mão larga
a visível espada.
Mas surge
mais ferozmente armada.
A empunhar
caneta viciosa.
E silenciosa.
Guerra
macabra.
A torre
perdeu a cabra.
A capa, já
não é pasto.
È simplesmente
negro rasto.
Nas crepusculares
zonas de desolação.
Que só ao
mal dão aceitação.
Neste maléfico
estado.
O mundo
caminha sem que à humanidade seja prestado.
E a este
inferno.
Os terrenos
governos.
Inventam
nova forma encapotada e moderna.
Que, com o
mal alterna.
Na forma como
o aparo do político doutoral.
Sem ética
nem moral.
Legaliza o
seu sustento.
Cerceando a
muita criança o seu alimento.
Macabro
político festival.
À barca do
tempo! Já não resta olival!
Que traga a
bonança em verde ramo de oliveira.
E soldado de
cara limpa, sem negra viseira.
Mundo de pesadelo.
Que tanto tarda em acordar.
E com a
essência do universo concordar.
E sem sonhar,
à força da criação obedecer.
E a sua
essência, que é dar vida, reconhecer.
E em paz e harmonia,
olhar o azul do firmamento.
E a criança
que nasce ao universal ingresso
E humano
progresso.
Guerra e paz.
Escudada em armamento.
E ao seu
industrial valimento.
Eivada de
exagerado sentimentalismo.
Mas sem
fundo de patriotismo.
Nem humano
altruísmo.
Fumo da
mediocridade
De quem à
sua pança e vaidade.
Quer ser
autoridade.
Mas não passa
de coveiro
De moderno negreiro
Ao macabro
obreiro
Das valas
comuns, repletas de cadáveres.
Caídos ao
mando destes criminosos poderes.
Tiros e
sangue. E lágrimas de criança.
Que sem esperança.
Se vê à
nascença enclausurada ao jugo do mandante.
Que sem ser
reinante.
Na dor que causa
se julga importante.
Mas nem
para si! Politicamente é bastante.
Não passa
de um prisioneiro egocêntrico
De um ganancioso
lírico
De ego
doentio com manias de conquistador.
Mas só do
mal é portador.
E à febre
da sua doença.
Sem humana
crença.
Subjuga-se
e subjuga o planeta.
Com a sua
macabra caneta.
Aos interesses
das negociatas.
Dos poderosos
magnatas.
Que vão
impondo as suas políticas marionetas.
E as
legalistas doutorais canetas.
Para mais infernizar.
Martirizar e
atemorizar.
Quem até à
morte tem que batalhar.
E rudemente
trabalhar.
Para pagar
os elevados impostos.
Taxas e
pressupostos.
E mais infindas
regalias.
Que as
oligarquias das políticas famílias.
Cada vez mais
exageradas.
E da humana
realidade desajustadas.
Institucionalizam
ao seu enriquecimento.
O mais
cruel humano sofrimento.
Conquanto,
vão criando o planetário empobrecimento.
No político
compadrio do proteccionismo governamental.
Que de
forma ornamental.
Num total desrespeito.
Pelo estado
e pelo direito.
Vai dando tachos
ao seu clientelismo.
Neste político
proxenetismo.
Inventam-se
institutos e secretariados.
Para
familiares, amigos e aliados.
Em corrupto
encher de gamelas oportunistas.
Neste
político mundo de tantos vigaristas.
A exalar
por todo lado política pestilência.
Nesta política
indecência.
Não pode
haver estado. Que não entre em falência.
Com este
total desvirtuar das planetárias administrações.
Alastra o
desacreditar das públicas instituições.
Num crescente
de onerosas burocracias.
Embrulhadas
em maliciosas diplomacias.
Susceptíveis
de todo o tipo de corrupções.
À feitura
de fraudulentas negociações.
Que o
estado, vão lesando.
E as
instituições desacreditando.
Para enriquecerem
as contas dos seus magnatas patrões.
Vil mundo
de tantos ladrões.
A fomentarem
indemnizações.
E vitalícias
pensões.
Aos seus sequazes.
Aos seus políticos
rapazes.
Trogloditas
palacianos. Miseráveis glutões.
A saquearem
aos pobres os seus míseros tostões.
Aonde para
a justiça? A legalidade e a igualdade?
Neste
político mundo sem moralidade nem fraternidade.
Mundo! Assim,
não avanças!
Restaras a
calcorrear as mesmas andanças.
Sobre o jugo
de melhores ou piores saqueadores.
Que sem
quaisquer remorsos ou pudores.
Retardam a
humanidade em zonas de denso nevoeiro.
Sem que se vislumbre
mão de humano sinaleiro.
Que ponha
cobro a este político administrar dantesco.
A todo
este, descaminhar grotesco.
Que na sua
doentia liderança.
Só traz humana
matança.
E
padecimento a vivência.
De toda a
humana existência.
Neste mundo,
cada vez mais dividido.
E mais ofendido.
Entre a
opacidade das poluídas atmosferas.
E a ganância
das políticas feras.
Que pelo mundo
vão vociferando.
As tretas do
seu comando.
E em vulgar
e vil argumentação.
Mas a pessoal
promoção e sustentação.
Vão instituindo
abissais desigualdades.
Entre raças
e nacionalidades.
Criando o caos
entre a humanidade.
Que como
nunca, se viu tão cerceada da liberdade.
Destituída
do direito de usufruir o natural avanço planetário.
E do intrínseco
conforto humanitário.
Meu Deus!
Quantos deserdados?
Restam enclausurados
em campos de refugiados.
A viverem
sem dignidade. Tristes e amargurados.
Como prisioneiros
destes mandos danados.
Destes poderes
incongruentes e satânicos.
E
politicamente tirânicos.
Meus Deus!
De infindos
Céus!
Raças e Credos!
Porquê
tantos políticos enredos?
Sem que se
vislumbrem sinais de crescimento.
E humano
viver com merecimento.
Porquê tanto
grito furioso?
E incitamento
odioso?
Meu Deus! É
curioso!
Não se vê
político pobre! No meio de tanto tormento.
No meio de
tanta miséria e sofrimento.
Nas lixeiras!
Entre
esqueléticas trapeiras.
Cães e
gatos.
Baratas e
ratos.
Crianças e
gaivotas.
A matar a
fome nos lixos dos agiotas.
O mundo, nunca
será mundo, neste planeamento.
Mas sim, um
amargurado campo de sofrimento.
A alargar a
cratera do terrorismo.
Na explosão
do fanatismo.
Na força deste
diabólico instituir.
Nega-se o
universal humano constituir.
Como nunca,
as máscaras são diabólicas.
Pintadas em
cores políticas.
E trajadas
aos favores das comparticipações.
Instigadoras
das nomeações.
Vende-se o
mundo nas urnas em infindas votações.
Que por políticos
defeitos, nunca servem as populações.
Nesta guerrilha
de eleições.
Sem bandeira
nem humanismo.
Mas repletas
de político Sofismo.
E de leis
artilhadas a este comodismo.
As desfocadas
cores, a esta gamela se agitam.
E ao cibo
de pão, na miséria gritam.
E na sombra
deste continuado obscurantismo.
Por pessimismo?
Ou optimismo?
Ou porque a
fome é madrasta.
De rastos,
a cobardia, a gamela arrasta.
A esta miséria,
não há justiça nem moralidade.
Não há respeito
pela vida nem pela nacionalidade.
Ninguém respeita
os abstencionistas.
Que não
votam por falta de estadistas.
Ou porque
fartos? De retóricas de falsos Portágoras.
Calam-se na
força destas palhaçadas destruidoras.
À espera de
planetárias melhores horas.
E elas virão!
Porque
muito, já é o lixo desta política escravidão.
E porque
nenhum fluxo. De nenhuma maligna força é eterno.
Nem satanás
no inferno!
O tempo dará
a seu tempo, terrena política iluminação.
Ao bem de
toda a universal população.
Os ferros serão
cortados!
Não mais,
haverá povos castrados!
A viver em
fétidas masmorras.
Destas catastróficas
políticas amarras.
Entre
vencidos e vencedores.
Sem se saber
quais são os merecedores.
Caminham os
governos e as oposições.
A apregoar infindas
políticas soluções.
Mas sem quaisquer
humanas melhorias.
Só os políticos
comparsas; usufruem honrarias.
Reformas
rápidas e milionárias. E um sem fim de regalias.
Nesta lixeira
de políticos proteccionismos.
E humanos ostracismos.
Digladiam-se
as políticas aos favores financeiros.
Ao poder
dos banqueiros.
Que sem fronteiras.
Nem bandeiras.
Em
especulativas financeiras investidas.
Vão fomentando
as suas monetárias partidas.
Por quem
mais rentabilizar.
O vil metal
deste infernal prodigalizar.
Ouro! Sem
cor nem cheiro.
Nem pretensa
de garimpeiro.
Ouro! Sem
picareta! Conseguido à espadeirada.
Licenciada
por caneta desta vil política doutorada.
Mas ouro! É
ouro! Mesmo que sangue dele escorra.
E gente por
ele morra.
Mesmo impregnado
em inocente sangue de criança.
Ou a
espelhar vil humana matança.
Ouro! É dinheiro!
É a possível transmutação.
Da rápida
lapidação.
No lascar de
um burro, ao canudo de doutor.
Neste lascar
de vidro fosco.
Qualquer
tosco.
Se compra
ou se vende.
E com o pecado
se entende.
E enquanto,
na fogueira do inferno, aguça o aparo da tortura.
E ao seu sustento,
a lei estrutura.
Nesta feira
de quinquilharia.
A encobrir
muita confraria.
O dinheiro!
É transaccionado entre paraísos fiscais.
A aguçar o
apetite dos chacais.
Dos encapotados
negociantes.
Que sem
serem directos mandantes.
Tudo,
querem alicerçar aos seus pessoais valores.
Até mesmo a
nomeação de administrativos governadores.
São feitas às
suas maquinações.
E monetárias
especulações.
Que em demanda
de maior capitalização.
Esquecem a
moral, a honestidade e a Nação.
O sangue que
deixa de brilhar.
Ao humano
trilhar.
De um todo
mais uniforme e igualitário.
Com a estrutura
do princípio planetário.
Tudo por um
calhau a que chamam ouro.
Fraco
elemento sem universal tesouro.
Louros entre
os corruptos e corruptores.
Farpas de
muitos doutores.
De miseráveis
à cata de migalhas.
Prisioneiros.
Das suas próprias, gananciosas malhas.
A chafurdarem
no lodo, por mais uns míseros cobres.
Que vão
sugando aos pobres.
Para
acumularem ao seu pecúlio crescente. Mas indecente.
Conseguido na
fome de muita gente.
Assim, sem
escrúpulos ou remorsos.
A facultar
mundiais especulativos Corsos.
Anda pelo
mundo o dinheiro. Sem planetário contributo.
Nem humano
atributo.
Neste legalizar
de pirataria fiduciária.
A segurança
económica é precária.
O mundo! Passa
a ser dos agiotas.
Que a troco
de algumas notas.
Legalizam
mercados monetários.
A lavagem dos
pecúlios de muitos salafrários.
Nestas
legalizações.
Às mais
obscuras negociações.
Qualquer
ilhota, perdida por esses mares.
Pode ser um
banco a abrir patamares.
A corrupção
e à criminalidade.
Um banco de
imoralidade e ilegalidade.
Criado com a
conivência dos governos das nações.
A facilitar
mais fraudulentas extorsões.
Nestas
legalidades, sem que se saibam proveniências.
Camuflam-se
milionárias monetárias importâncias.
Dinheiros, que
sem fronteiras, pelo mundo circulam.
E na fome
de muita gente. Mais dinheiro; acumulam.
Dinheiros
que a taxas especulativas.
Só ao
mercado negro atractivas.
São pelo mundo,
negociadas.
Aos
interesses financeiros.
E candongueiros.
De industriais
ou terroristas.
Pacificadores
ou carteiristas.
Agiotas ou
jogadores.
Negociantes
ou coleccionadores.
Que neste andamento
de oportunistas.
Esquecem
que nem os egípcios.
Sabedores de
milenares ofícios.
Levaram o ouro
para lá das pirâmides.
Quando findaram
as terrenas lides.
Ouro da usura
a reabrir a escravização.
Às portas
da mundial globalização.
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