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EUROPA que pelo mundo outrora andaste. Na necessidade, força e glória de alguns Países do teu continente. Hoje, restas a vender postais ilustrados dos palácios que outrora ergueste. E moribunda, vais-te enfraquecendo sem força nem gente, que te honre o passado. E respeite o presente, na valorização do todo da humanidade e planeta, de acordo com o já conseguido e aprendido. Para assim se conseguir um presente a melhor futuro. Como só conseguiste políticos a comer do passado, vives de pelintra fanfarra e engalanados cavalos. No meio de abismal assimetria social. Descredito e fome. musicada ao ritmo de incongruentes políticas. Neste atoleiro, vais-te atolando no fosso que por incúria, desmedida ganância ou ignorância fomentaste. Por falta de ajustada política, económica e social. Vais politizando e morrendo, ao som dos tambores das internacionais especulações.

Fecundadas por um corrupio de políticos a passear de país para país. A onerar o seu país, com o peso dos seus salários, ajudas de custo e viagens. Algumas até fictícias. Mas nada de útil se vislumbra. A não ser, o peso dessas inúteis despesas no orçamento dos países mais pequenos. Aos quais, as políticas dos grandes cercearam as produções e os mercados.

Europa, na força do teu estruturado mercado, feito aos grandes. E na falta de interesse Pátrio, força e voz dos actuais políticos portugueses. Arrastas a verdade deste Portugal, que outrora se arriscou ao mar, porque da europa, não sopravam bons ventos nem sustento. Na sorte e coragem desta audaciosa odisseia, deu Portugal mundo ao mundo. Hoje é Portugal um país de coitadinhos a esmolar subsídios e a gritar pela outra senhora. Alguns, na fome, na dor, e vergonha escondida, até já esqueceram as atribulações causadas pela ocupação portuguesa pelos filipes de Espanha. E sem vislumbrarem outro primeiro de dezembro, que os liberte destas catastróficas políticas. Já gritam por Espanha. Pobre Portugal, nesta Europa a várias velocidades. Cada dia que passa, mais fundo, te afundas. E acentuas abissais assimetrias sociais. Como se o Atlântico, não fosse a Oeste de Portugal. Nesta europa, sem unificada caserna castrense, nem políticas sociais, a unificar em igualdade o todo da europa. Dos tantos países que outrora já constituíam a europa, foi Portugal que dobrou o cabo das tormentas. E o batizou como cabo da Boa Esperança. Abrindo assim as portas do indico ao mundo. Deste conseguido, Portugal deu nova vida ao continente africano. Ensinou, aprendeu e construiu. Assim, em mais saber, na batuta de Portugal, o mundo fez-se ao mundo. Hoje noutras diplomacias, políticas e interesses as portas da europa são o cemitério de quem foge da fome e conflitos que se vivem no continente africano. Porque será?

A este continuado evoluir.

Há que concluir!

Os tempos rolam.

Mas os mundos. Não se colam!

Assim como, não se conhecem.

Por que os mundos, no correr dos tempos, envelhecem.

Entrando no espaço do além das eternidades.

No somatório de todas as idades.

Mesmo sendo a nossa vida uma migalha.

Em toda a universal fornalha.

E nem sempre os tempos, o todo, beneficiam.

E para o bem comum, aliciam.

O tempo, que o espaço faz explodir.

Nem sempre traz benéfico eclodir.

Na constante e universal formação.

E à continuada metamorfose da criação.

A qual, acompanha o evolucionar da universalidade.

À sua intrínseca finalidade.

Mas o homem, nem sempre é ao todo fidelidade.

E assim, nem sempre se rola à universal verdade.

E tantos são os universais elementos!

Que com os tempos, viram universais acontecimentos.

Entre as forças do sustentáculo hercúleo.

Formadas de cada núcleo.

Ao todo em movimentação.

E sustentação.

Uns a repelirem-se.

E outros a atraírem-se.

Navegam no azul infindo.

A um mundo, que um dia, será lindo.

Não é sonho! É a universal realidade!

Em demanda da porta da universalidade.

Em algum dia! Até ao fundir do universal cadilho.

Que ainda longe, pelo mundo, vai vertendo o rastilho.

E a tudo chegará! Quando o tempo lhe for premente!

A este todo, o planeta terra, infelizmente.

Pelo todo, ou pela sua gente?

Ainda não encontrou zonas bonançosas.

Sofre! A navegar por zonas tormentosas.

Em espaços de escombros e penumbras.

Criadas por nocivas políticas e filosóficas sombras.

Que não conhecem a realidade da humanidade.

Nem a criação da universalidade.

E em fantasmagóricas filosofias, vão inventando amuletos.

Universalmente obsoletos.

Porque ainda, caminhamos trilhos primitivos.

Algumas mentes, são entraves bastante nocivos.

Maléficas ferrugentas fechaduras.

A travar verdadeiras universais aberturas.

Ao todo, desta universalidade, há patamares de hierarquias.

Fenómenos e forças, que ao todo, são guias.

Ou zagaias dolorosas.

Que entre possíveis rosas.

Vão encobrindo as essências.

De salutares humanas existências.

Até quando os saberes essenciais.

Restaram ainda, para lá das pedras iniciais.

Livros e mais livros. Só com letras.

E tu! Desgraçado! Que nem soletras.

Cátedra maldita de viciadas mitras.

Sem aprendizado.

Que à humanidade possa ser ajuizado.

Entre tantas ignorâncias.

A fomentar violências.

O mundo rola. Com cada qual, no seu patamar.

A viver a odiar ou a amar.

Conforme o tempo e a consciencialização.

Da sua integração.

Ao todo da universalização.

A escada, não tem fim.

Mas a todos, é afim!

A torre de babel, simples ganância sem chave nem fechadura.

Confusão de humana ignorância a degrau de carpidura.

Como se o espaço, fosse somente altura.

Sem a compreensão do tempo, dado à humana aventura.

Tempo, que força a todos, a ter o pé no degrau.

E o seu universal grau!

Ninguém foge à fornalha da idade.

E á sua intrínseca responsabilidade.

Ontem e hoje. O amanhã, ainda não é campo.

A tanto, ainda não se abriu o tempo.

Do vivido e ocorrido passado.

Já por idade ultrapassado.

Mas ao tempo, resta o alcançado.

E o seu traçado.

Com o qual, se organiza e futura a existência.

Na força da presente valência.

Materiais heranças.

Muitas vezes, a negar humanas esperanças.

Num carpir de vozes, que se perdem na altura. Sem eco social ou político.

Nem prestado apoio humanamente ético.

No caminho deste humano ludibriar.

Sem nada de bem criar.

A actual planetária política estruturação.

Da mundialização. A globalização.

Vem reabrir o caminho da escravização.

Por mais torres que se ergam às alturas.

Repletas de falsos degraus e desventuras.

Nesta escravização, sem velas, nem negreiros.

Nem santos milagreiros.

Nem régulos a venderem o irmão.

Às sombras de pacificador sermão.

Cantado por quem é parceiro.

Deste mercado candongueiro.

Que vende o pobre desgraçado.

Como se fosse animal caçado.

Negando assim, a liberdade.

A uma grande parte da humanidade.

Em troca de farrapos garridos.

E vidros coloridos.

E à força de fuzis e espadas.

Ao crime, prestadas.

Coroas e escudos.

E sábios de astronómicos canudos.

Olham as estrelas.

Que guiarão as velas

Deste mercado.

De humano pecado.

Entre o Céu e a terra.

E a humana guerra.

Que nem terra, nem vida, dão erguida.

Nem paz conseguida.

Nesta navegação a fomentar mais escombros.

Na mediocridade e maldade dos adornados ombros.

Que vão enchendo a pança.

No sangue da humana matança.

Com outros Neros, que nem arpa dedilham.

Mas incendeiam, assassinam e pilham.

Enquanto em Céu azul profundo.

Corre no seu espaço o mundo.

No mar, as barcas balançam.

E em terra os libertos dançam.

Em homenagens engalanadas.

De partidas e chegadas.

Cachaça e gritos.

Olhos aflitos.

Presos sem direitos.

Em temporais defeitos.

Membros acorrentados.

De corpos que à força são levados.

Por entre juízes, padres e soldados.

E mais forças de tantos danados.

Que deambulam pelos degraus deste terreno patamar.

Aberto ao tempo e a outro amar.

Homens cobertos de rendas e insígnias.

E mais ignominias.

A fechar o cortejo.

Deste macabro festejo.

Que os tempos, acompanha.

Em financeira campanha.

Pudicas damas vestidas.

E outras, também pudicas, mas ainda despidas.

Aguardam o passar dos séculos.

E a ganância dos régulos.

Que no correr das idades.

E nas vaidades.

De corpo e mente.

E desejo latente.

Ao querer de quem se julga valente.

Darão as trajadas desnudadas.

E as anteriormente, desnudas, enfarpeladas.

Mas ambas, já de pudicos conceitos desvirtuadas.

E no ciúme dos corpos. Que a luxuria dão trocados.

São na nova vida, com a vida manipulados.

Terra e água em confrontação.

Vulcões de aberração.

A espargir lavas de ambulantes maternidades.

Corpos a veleidades.

Barrigas das modernidades.

Feita a filhos dos novos maneirismos.

Paridos aos abismos.

Das farpas de enjeitados.

Coitados!

Animais bastardos.

Neste paraíso repleto de cardos.

Largados a infantários.

Nestes terrenos tempos revolucionários.

Que não se enquadram com os rumos planetários.

No Céu, os astros deslizam.

E o caminho; sinalizam.

Mas o tempo, ainda corre sem norte.

A semear a morte.

Porque com a vida, ainda não acerta.

E mesmo que, os astros, já sinalizem o alerta.

O homem não desperta.

Mas com o tempo, acerta o sistema.

Ao continuar do mesmo anátema.

Pobres idiotas.

A arrasar nações. Para construir ilhotas.

Entre as suas fortificações.

Que nunca mais, terão pacificas edificações.

Porque não é a criar pobreza.

Que se alcança o patamar da nobreza.

Mas porque os ignorantes.

Cada vez são mais arrogantes.

E doutoralmente ao mal instruídos.

Mais são os caídos.

Na força do aparo dos letrados.

E dos seus legalistas tratados.

Elaborados ao enriquecimento dos maiorais.

E ao proteccionismo dos seus arrais.

A este fim, sem humano respeito.

Altera-se a forma e o conceito.

E sem legal nem moral preceito.

Em político e judicial estabelecimento.

Legaliza-se ao tempo, conveniente mandamento.

Farfalhado de moral e civilização.

Decretos e artigos, à de sempre comercialização.

Abrem assim, o mercado da globalização.

Políticos, juízes, polícias e militares.

E mais nobilitares.

Seguindo antigas matrizes.

Aos poderes das novas anti-sociais directrizes.

Legalizam as posturas.

Das magistraturas.

A este camuflar, da mais descarada imoralidade.

E administrativa insanidade.

E artilhada escravização.

Estagna a civilização.

Com o portal escancarado.

Á força do mais descarado.

Continuando assim, a encapotada farra.

Que na força da maior e mais nociva garra.

Abre o mundo a especulativas Tordesilhas.

De financeiras batalhas.

Sem espadas nem metralhadoras.

Mas feita de leis protetoras.

Dos senhores das guerras.

E de doutores de opacas viseiras.

A viciar comerciais fronteiras.

Nesta falácia de exportações e importações.

Negoceiam-se todo o tipo de transações.

Em especulativas ações.

Abrem-se off shores

Aos dinheiros dos senhores dos poderes.

Rabiscos de aparos maléficos.

Dão força aos editais políticos.

Que em criminoso crivar.

Faz os planetários direitos privar.

A grande parte da humanidade.

Quanta imerecida brutalidade.

Neste planeta nascido.

Por cá sou esquecido.

Que, por outros nascidos. Têm vida imerecida.

Nesta fornalha de política parricida.

Aparo criminoso! Só, ao seu covil! Tudo instrumentaliza.

E à sua pança! Tudo legaliza e abaliza.

Na força, deste crer dos tempos, a humanidade estigmatiza-se.

E a um vazio do todo planetário, vigariza-se.

Em política instrumentalização de académicos recursos.

Desumanos gatafunhos de canetas sem humanos cursos.

Neste pernicioso e doutoral gatafunhar.

Que a humanidade faz definhar.

A mão larga a visível espada.

Mas surge mais ferozmente armada.

A empunhar caneta viciosa.

E silenciosa.

Guerra macabra.

A torre perdeu a cabra.

A capa, já não é pasto.

È simplesmente negro rasto.

Nas crepusculares zonas de desolação.

Que só ao mal dão aceitação.

Neste maléfico estado.

O mundo caminha sem que à humanidade seja prestado.

E a este inferno.

Os terrenos governos.

Inventam nova forma encapotada e moderna.

Que, com o mal alterna.

Na forma como o aparo do político doutoral.

Sem ética nem moral.

Legaliza o seu sustento.

Cerceando a muita criança o seu alimento.

Macabro político festival.

À barca do tempo! Já não resta olival!

Que traga a bonança em verde ramo de oliveira.

E soldado de cara limpa, sem negra viseira.

Mundo de pesadelo. Que tanto tarda em acordar.

E com a essência do universo concordar.

E sem sonhar, à força da criação obedecer.

E a sua essência, que é dar vida, reconhecer.

E em paz e harmonia, olhar o azul do firmamento.

E a criança que nasce ao universal ingresso

E humano progresso.

Guerra e paz. Escudada em armamento.

E ao seu industrial valimento.

Eivada de exagerado sentimentalismo.

Mas sem fundo de patriotismo.

Nem humano altruísmo.

Fumo da mediocridade

De quem à sua pança e vaidade.

Quer ser autoridade.

Mas não passa de coveiro

De moderno negreiro

Ao macabro obreiro

Das valas comuns, repletas de cadáveres.

Caídos ao mando destes criminosos poderes.

Tiros e sangue. E lágrimas de criança.

Que sem esperança.

Se vê à nascença enclausurada ao jugo do mandante.

Que sem ser reinante.

Na dor que causa se julga importante.

Mas nem para si! Politicamente é bastante.

Não passa de um prisioneiro egocêntrico

De um ganancioso lírico

De ego doentio com manias de conquistador.

Mas só do mal é portador.

E à febre da sua doença.

Sem humana crença.

Subjuga-se e subjuga o planeta.

Com a sua macabra caneta.

Aos interesses das negociatas.

Dos poderosos magnatas.

Que vão impondo as suas políticas marionetas.

E as legalistas doutorais canetas.

Para mais infernizar.

Martirizar e atemorizar.

Quem até à morte tem que batalhar.

E rudemente trabalhar.

Para pagar os elevados impostos.

Taxas e pressupostos.

E mais infindas regalias.

Que as oligarquias das políticas famílias.

Cada vez mais exageradas.

E da humana realidade desajustadas.

Institucionalizam ao seu enriquecimento.

O mais cruel humano sofrimento.

Conquanto, vão criando o planetário empobrecimento.

No político compadrio do proteccionismo governamental.

Que de forma ornamental.

Num total desrespeito.

Pelo estado e pelo direito.

Vai dando tachos ao seu clientelismo.

Neste político proxenetismo.

Inventam-se institutos e secretariados.

Para familiares, amigos e aliados.

Em corrupto encher de gamelas oportunistas.

Neste político mundo de tantos vigaristas.

A exalar por todo lado política pestilência.

Nesta política indecência.

Não pode haver estado. Que não entre em falência.

Com este total desvirtuar das planetárias administrações.

Alastra o desacreditar das públicas instituições.

Num crescente de onerosas burocracias.

Embrulhadas em maliciosas diplomacias.

Susceptíveis de todo o tipo de corrupções.

À feitura de fraudulentas negociações.

Que o estado, vão lesando.

E as instituições desacreditando.

Para enriquecerem as contas dos seus magnatas patrões.

Vil mundo de tantos ladrões.

A fomentarem indemnizações.

E vitalícias pensões.

Aos seus sequazes.

Aos seus políticos rapazes.

Trogloditas palacianos. Miseráveis glutões.

A saquearem aos pobres os seus míseros tostões.

Aonde para a justiça? A legalidade e a igualdade?

Neste político mundo sem moralidade nem fraternidade.

Mundo! Assim, não avanças!

Restaras a calcorrear as mesmas andanças.

Sobre o jugo de melhores ou piores saqueadores.

Que sem quaisquer remorsos ou pudores.

Retardam a humanidade em zonas de denso nevoeiro.

Sem que se vislumbre mão de humano sinaleiro.

Que ponha cobro a este político administrar dantesco.

A todo este, descaminhar grotesco.

Que na sua doentia liderança.

Só traz humana matança.

E padecimento a vivência.

De toda a humana existência.

Neste mundo, cada vez mais dividido.

E mais ofendido.

Entre a opacidade das poluídas atmosferas.

E a ganância das políticas feras.

Que pelo mundo vão vociferando.

As tretas do seu comando.

E em vulgar e vil argumentação.

Mas a pessoal promoção e sustentação.

Vão instituindo abissais desigualdades.

Entre raças e nacionalidades.

Criando o caos entre a humanidade.

Que como nunca, se viu tão cerceada da liberdade.

Destituída do direito de usufruir o natural avanço planetário.

E do intrínseco conforto humanitário.

Meu Deus! Quantos deserdados?

Restam enclausurados em campos de refugiados.

A viverem sem dignidade. Tristes e amargurados.

Como prisioneiros destes mandos danados.

Destes poderes incongruentes e satânicos.

E politicamente tirânicos.

Meus Deus!

De infindos Céus!

Raças e Credos!

Porquê tantos políticos enredos?

Sem que se vislumbrem sinais de crescimento.

E humano viver com merecimento.

Porquê tanto grito furioso?

E incitamento odioso?

Meu Deus! É curioso!

Não se vê político pobre! No meio de tanto tormento.

No meio de tanta miséria e sofrimento.

Nas lixeiras!

Entre esqueléticas trapeiras.

Cães e gatos.

Baratas e ratos.

Crianças e gaivotas.

A matar a fome nos lixos dos agiotas.

O mundo, nunca será mundo, neste planeamento.

Mas sim, um amargurado campo de sofrimento.

A alargar a cratera do terrorismo.

Na explosão do fanatismo.

Na força deste diabólico instituir.

Nega-se o universal humano constituir.

Como nunca, as máscaras são diabólicas.

Pintadas em cores políticas.

E trajadas aos favores das comparticipações.

Instigadoras das nomeações.

Vende-se o mundo nas urnas em infindas votações.

Que por políticos defeitos, nunca servem as populações.

Nesta guerrilha de eleições.

Sem bandeira nem humanismo.

Mas repletas de político Sofismo.

E de leis artilhadas a este comodismo.

As desfocadas cores, a esta gamela se agitam.

E ao cibo de pão, na miséria gritam.

E na sombra deste continuado obscurantismo.

Por pessimismo? Ou optimismo?

Ou porque a fome é madrasta.

De rastos, a cobardia, a gamela arrasta.

A esta miséria, não há justiça nem moralidade.

Não há respeito pela vida nem pela nacionalidade.

Ninguém respeita os abstencionistas.

Que não votam por falta de estadistas.

Ou porque fartos? De retóricas de falsos Portágoras.

Calam-se na força destas palhaçadas destruidoras.

À espera de planetárias melhores horas.

E elas virão!

Porque muito, já é o lixo desta política escravidão.

E porque nenhum fluxo. De nenhuma maligna força é eterno.

Nem satanás no inferno!

O tempo dará a seu tempo, terrena política iluminação.

Ao bem de toda a universal população.

Os ferros serão cortados!

Não mais, haverá povos castrados!

A viver em fétidas masmorras.

Destas catastróficas políticas amarras.

Entre vencidos e vencedores.

Sem se saber quais são os merecedores.

Caminham os governos e as oposições.

A apregoar infindas políticas soluções.

Mas sem quaisquer humanas melhorias.

Só os políticos comparsas; usufruem honrarias.

Reformas rápidas e milionárias. E um sem fim de regalias.

Nesta lixeira de políticos proteccionismos.

E humanos ostracismos.

Digladiam-se as políticas aos favores financeiros.

Ao poder dos banqueiros.

Que sem fronteiras.

Nem bandeiras.

Em especulativas financeiras investidas.

Vão fomentando as suas monetárias partidas.

Por quem mais rentabilizar.

O vil metal deste infernal prodigalizar.

Ouro! Sem cor nem cheiro.

Nem pretensa de garimpeiro.

Ouro! Sem picareta! Conseguido à espadeirada.

Licenciada por caneta desta vil política doutorada.

Mas ouro! É ouro! Mesmo que sangue dele escorra.

E gente por ele morra.

Mesmo impregnado em inocente sangue de criança.

Ou a espelhar vil humana matança.

Ouro! É dinheiro! É a possível transmutação.

Da rápida lapidação.

No lascar de um burro, ao canudo de doutor.

Neste lascar de vidro fosco.

Qualquer tosco.

Se compra ou se vende.

E com o pecado se entende.

E enquanto, na fogueira do inferno, aguça o aparo da tortura.

E ao seu sustento, a lei estrutura.

Nesta feira de quinquilharia.

A encobrir muita confraria.

O dinheiro! É transaccionado entre paraísos fiscais.

A aguçar o apetite dos chacais.

Dos encapotados negociantes.

Que sem serem directos mandantes.

Tudo, querem alicerçar aos seus pessoais valores.

Até mesmo a nomeação de administrativos governadores.

São feitas às suas maquinações.

E monetárias especulações.

Que em demanda de maior capitalização.

Esquecem a moral, a honestidade e a Nação.

O sangue que deixa de brilhar.

Ao humano trilhar.

De um todo mais uniforme e igualitário.

Com a estrutura do princípio planetário.

Tudo por um calhau a que chamam ouro.

Fraco elemento sem universal tesouro.

Louros entre os corruptos e corruptores.

Farpas de muitos doutores.

De miseráveis à cata de migalhas.

Prisioneiros. Das suas próprias, gananciosas malhas.

A chafurdarem no lodo, por mais uns míseros cobres.

Que vão sugando aos pobres.

Para acumularem ao seu pecúlio crescente. Mas indecente.

Conseguido na fome de muita gente.

Assim, sem escrúpulos ou remorsos.

A facultar mundiais especulativos Corsos.

Anda pelo mundo o dinheiro. Sem planetário contributo.

Nem humano atributo.

Neste legalizar de pirataria fiduciária.

A segurança económica é precária.

O mundo! Passa a ser dos agiotas.

Que a troco de algumas notas.

Legalizam mercados monetários.

A lavagem dos pecúlios de muitos salafrários.

Nestas legalizações.

Às mais obscuras negociações.

Qualquer ilhota, perdida por esses mares.

Pode ser um banco a abrir patamares.

A corrupção e à criminalidade.

Um banco de imoralidade e ilegalidade.

Criado com a conivência dos governos das nações.

A facilitar mais fraudulentas extorsões.

Nestas legalidades, sem que se saibam proveniências.

Camuflam-se milionárias monetárias importâncias.

Dinheiros, que sem fronteiras, pelo mundo circulam.

E na fome de muita gente. Mais dinheiro; acumulam.

Dinheiros que a taxas especulativas.

Só ao mercado negro atractivas.

São pelo mundo, negociadas.

Aos interesses financeiros.

E candongueiros.

De industriais ou terroristas.

Pacificadores ou carteiristas.

Agiotas ou jogadores.

Negociantes ou coleccionadores.

Que neste andamento de oportunistas.

Esquecem que nem os egípcios.

Sabedores de milenares ofícios.

Levaram o ouro para lá das pirâmides.

Quando findaram as terrenas lides.

Ouro da usura a reabrir a escravização.

Às portas da mundial globalização.

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