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Portugal, quando orgulhosamente só. Tinha uma moeda forte. E a sua população, mal ou bem, comia e bebia. Vivia com mais respeito. As pessoas, ainda que nem tudo estivesse bem. Cumprimentavam-se e sorriam. Havia educação, respeito, ordem, disciplina. Trabalho. Algum mal pago. Mas quem cria trabalhar, rapidamente arranjava trabalho. Emprego, é que era mais difícil. Não havia tanto compadrio. Tantos secretários de secretários. Tantos tachos a comerem do estado, o suor de que trabalha.

E por qualquer lado. A qualquer hora. Passeava-se sossegado.

As cidades tinham vida. Os mercados eram fartos de produtos nacionais. As aldeias tinham escolas e crianças. Nascia-se a Portugal.

Hoje, pelo mundo acompanhados. Estamos na ruína. E muita gente, somente come de esmolas. Mães são obrigadas a prostituírem-se para alimentar os seus filhos. O desemprego, é o que se vê. Em questões de segurança. Muita gente, até mesmo de dia, tem medo de sair de casa. A justiça, é o que se sabe. A saúde, é espera pela tua vez. Se a morte não chegar primeiro.

Muitas crianças, só têm a refeição que lhes é dada na escola. Esta desgraça, é enumeras vezes difundida nos serviços noticiosos, quando interessa a algum partido. Mas é só palavras. Soluções não se veem.

Por sorte, a esconder esta vergonhosa situação. Já nem as cegonhas passam por Portugal com criancinhas para o povoar.

Olhando para o estado da nação. Somos obrigados a pensar e a acreditar que os políticos. Somente se tem preocupado com as suas remunerações, regalias e benesses. E na legalização das suas rápidas e milionárias reformas. Algumas até vitalícias. E alguns, até auferem mais que uma.

O povo, esse, sofre calado. Porque no meio de tanta gritaria política. Ninguém o ouve. Tanto é o eco do grito de fome e insatisfação. Mas nas tachadas políticos a comícios, há sempre os partidários batedores de talheres. O candidato a votado, por entre o barulho dos garfos e o ruído da mastigação, ou o sussurro de possíveis pedidos de cunhas. Lá lança o seu grito. E como o povo de boca cheia, com os feijões da festança à cruz das urnas. Não pode falar. Simplesmente aplaude em ensurdecedor telintar de talheres. Mas nos dias de boca vazia, por falta de festa feita à cruz das urnas. Grita pelo passado. Ao sentir o peso e injustiça da cruz que desenhou à boca do eleitoral ataúde

Quando da Sessão inaugural da Assembleia Constituinte. Foi dito: aqui nos encontramos reunidos, portanto, os deputados livremente eleitos pelo povo, a 25 de abril de 1975, com a firme intenção de nos desempenharmos da missão concreta e especifica que nos foi atribuída pela revolução: a de elaborarmos, se possível no prazo de noventa dias, uma constituição política da República Portuguesa que, respeitando o pacto estabelecido entre o M.F.A. e os partidos políticos, possa servir de quadro institucional às profundas transformações sociais de que o País carece e que já se encontram em marcha. Uma constituição que se mostre capaz de conciliar o socialismo, no seu sentido genuíno, que é o da sociedade sem classes conseguida através do domínio exercido pela coletividade dos trabalhadores sobre os grandes meios de produção, com a garantia das liberdades públicas sem as quais o homem jamais se sentirá cidadão.

Seriam todos os presentes socialistas? Ou todos estavam de uma forma ou outra, obrigados à batuta socialista.

Não estava por lá nenhum democrata?

Estes senhores, que prometeram uma sociedade sem classes e mais igualdade. Porque é que logo se endeusaram. E quase à velocidade da luz, artilharam em proveito próprio, benesses e benefícios que negam a quem trabalha.

Neste socialismo, porque é que o tempo de descontos para a reforma, não é igual para todos. A barriga e a saúde do trabalhador não mereçe o mesmo respeito que a dos políticos?

No respeito por todas as crenças religiosas. Os seus Natais, não deviam trazer a todos mesas fartas?

Isto só pode ser o socialismo de quem não respeita ninguém. De quem vive das ideologias, para sacar do mais fraco. De que a gritar socialismo vai criando o seu alforge capitalista no suor dos enganados.

Sem respeito aos pais

Vive agora este país.

Se é que ainda é país? Pois são mais as tretas.

Que alimentícias tetas.

Neste correr para a morte, sem nacionais peitos.

Vai morrendo o país por traiçoeiros feitos.

Entre armas floridas.

E políticas parricidas.

Que a alforge próprio, os egrégios vão negando.

E a Lusa bandeira envergonhando.

Em gritos de liberdade

E promessas de igualdade.

Berradas pelo estrangeiro

A fomentar ilícito candongueiro.

Para abrir a fronteira a nefastos mercados

De vazias tretas a arvorar generais por seus pecados.

Que por crimes seus. O Pátrio, não vivem nem sentem.

Os por egrégios sonhados e conquistados desmentem.

E assim floridos e ao mal condecorados.

Vão-se as honras, e o por egrégios arrecadados.

No interesse de quem quer Portugal enfraquecido

Para dar o seu heroico passado esquecido.

Neste desacreditar sem filhos ao todo nacional.

A caserna mostra o seu insurrecional.

Arvorada aos seus interesses

Aponta as armas a políticas benesses.

Que não tardam em comando macabro

A instituírem o nacional descalabro.

A dizerem mal de tudo quanto nos fez grandes.

A fazerem do país uma nação de infecundes.

Que vai deixando o interior abandonado

E o restante com a mesma política ao todo minado.

Neste arruinar, graça a fome, ouve-se o grito do aflito.

Do grito de liberdade graça o conflito.

Nesta desordem entre políticas quezílias.

Os políticos alforriam-se de mais-valias.

Reformas vitalícias e um sem fim de mais regalias.

Mas para quem não é assalariado político. Só há impostos.

Para pagar os políticos faustos.

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