Avançar para o conteúdo principal

 

Por mero acaso de antepassados meus?

Do charco? Ou de Deus?

Aqui? Eu fui nascido!

Ao todo do mundo acrescido.

Nesta terra de desérticos ou verdes campos.

Consoante gira o tempo dos tempos.

Universal pertença? Um todo em crescimento!

Passageiro de etéreo sentimento.

Viajante da planetária criação.

Até ao embarque no cruzeiro de universal afirmação.

Que cruza a fronteira deste tempo limitado.

Para entrar no infindo do espaço pelo tempo conquistado.

Neste universo de infindáveis viagens.

Que o tempo transporta a outras paragens.

Por entre canais de astros a balizar como candeias.

Que vão ao homem, com o tempo, despertar ideias.

De chegar aos Céus que caiem das universais fontes.

Logo ali? Em tão próximos horizontes.

Mas do homem, ainda longe, no tempo da sua idade.

E no peso das amarras que funde a cercear a liberdade.

Fronteiras do tempo, tais chaves do conhecimento.

Portais de todo o movimento.

Criadores de ilusórias idades.

De mentiras e verdades.

São o dia. São a noite.

O desmascarar do medroso e o reabilitar do homem afoite.

O construir e o destruir.

O esconder. O açambarcar. O dividir e o instruir

O amaldiçoar!

E o abençoar!

O arruinar e o atraiçoar.

Quanto caminho.

Destino que ao tempo avizinho.

É a vida. É a morte.

O abrir de mais norte.

A Cruz! Ou a Coroa de glória!

Do pacifista ou do gladiador.

Do herói ou do traidor.

Que entre infindos universais cataclismos.

Vai desbravando os planetários abismos.

Ou destruindo, o por outros, em glória conseguido.

Na vergonha de nada terem erguido.

Tempo é o caminho ainda indecifrável.

Num correr sem meta estável.

Por falta de conhecimento do interior ou do exterior.

Do tempo anterior.

Gasto na conquista de vida superior.

Sempre a temer o infindável cerúleo.

O manto hercúleo.

A cúpula que emana vida.

Mesmo ainda a viver a Cruz da dúvida.

Entre catos e cravos.

E ardilosos traiçoeiros agravos.

Que entre neblinas escabrosas tentam negar o construído.

O anteriormente com heroísmo ao mundo desobstruído.

Apocalipse e criação.

O mundo em formação.

O tempo em expansão ao todo que vai abrangendo.

E dando realidade a sonhos, mais espaço erguendo.

Neste caminhar com o tempo, ao cruzar de novas metas.

Nas fronteiras de universais ampulhetas.

Erguem-se vozes abrindo ao mundo construtivas bandeiras.

A derrubar tenebrosas fronteiras.

Na força deste querer, criar e acreditar.

Não mais o mar pode o homem delimitar.

Neste acompanhar do tempo, Portugal, grita à planetária realidade.

Ao todo da sua geográfica verdade.

Guimarães, Sagres, Lisboa, Tejo e Caravelas.

Portugal ao mundo estende as suas Alvas Velas.

Vascos da Gama, Cabrais e mais tantos valentes.

São a este acreditar e querer, destemidos navegantes.

Aqui! Ao tempo, Alma que vence!

Porque a Deus pertence.

E a Portugal é merecida.

Porque de Deus a tanto foi oferecida.

Alma fecunda a olhar o oceano infindo.

Que em querer e Divina vontade vai abrindo.

Alma a olhar o Céu e os astros.

E já a ver no mar Lusos mastros!

Corpos em amigos abraços.

A estreitar planetários laços.

Tempos de glória a viver o mundo que existe.

E na fé a Deus a tanto persiste.

Neste crer e saber, ao querer e crer, há que obedecer.

À que, o todo enaltecer!

Mesmo que o corpo verta saudosas lágrimas.

Entre temporais e acalmias e fainas doríssimas.

Há que Ignorar monstros

E escarcéus sinistros.

Mas sim! Badalar os sinos.

Ao som dos hinos!

Com a mente fervilhar no saber do mundo.

Há que vencer o mar profundo.

A tanto, ao mar, arma-se a Divina Lusa Caravela.

E de branca e Alva Vela

Zarpa Portugal mar adentro.

Ao aguardado encontro.

A tanto, vence-se o tenebroso

Em navegar glorioso.

O qual, a tanta coragem.

Franqueia as portas da planetária Lusa viagem.

Vence-se a oceânica bruma.

Para glória da Lusa quilha que ao mundo ruma.

Para glória do planeta, que, com o tempo, o universo acompanha.

Neste todo de universal façanha.

Que a seu tempo, vai abrindo os portais a novos conhecimentos.

E universais envolvimentos.

No todo vivido sempre no cerúleo desenhado.

E ao continuado crescer espelhado.

Tudo, movimento e vida, fica no universal espelho gravado.

E até às entranhas mais recônditas da terra arquivado.

É o passado que faz o tempo avançar.

Sempre a continuado novo alcançar.

Enquanto a força da criação soprar o seu alento.

Que ao todo dá vida e alimento.

O tempo, nada omite, perdoa ou esquece. Corre sempre na memória.

Que caminha a cruzar as metas e cruzes da universal vitória.

O tempo é a chave e a fechadura de toda a universalidade.

A força de expansão à universal navegabilidade.

É paz é guerra.

É força que o passado desenterra.

A reerguer as estatuas dos heróis perfidamente ultrajados.

Por aqueles que, a gamela própria, os querem ignorados.

Assim, como trará a vergonha aos descendentes.

De quem, vergonhosamente traiu os seus semelhantes.

Quantos no tempo, não virão a ter vergonha dos seus apelidos.

Que no espelho e no arquivo, pela sua traição, não restam esquecidos.

Ao todo das Nações.

Que em continuadas lições.

No continuar dos tempos, procuraram ser mais fraternas e justas.

E chamar às suas chefias homens mais altruístas.

Homens que honrem as suas raízes.

No respeito pelas suas matrizes.

E pelo todo da universalidade

Administrem sempre na construção de mais benfazeja fraternidade.

Tempo que corres e vais trazendo falseados dez de Junho.

E aos peitos em trapos trajados falseado cunho.

Sopra mais uma vez a Portugal tempos de hora e honestidade.

Antepassados meus! Que me deram Portugal e Portugalidade.

Lá, dos infindos dos tempos, olhai para a atual política falsidade.

Que vai naufragando a Portuguesa gente e a nacionalidade.

Enquanto tivermos esta política de ficarmos com as mãos nos bolsos. E só as retirarmos para a cruz das eleições. E neste inacreditável e mortal imobilismo, deixarmos que, os governantes, viciosamente continuem a pedir emprestado. E a aumentarem com amigos e correligionários. Tachos sustentados pelo Estado. Tudo o que produzimos é para enriquecer os governantes. E empobrecer o Estado. Nesta pobreza, todo o suor de quem trabalha, vai para o bolso dos políticos e dos protegidos agiotas. Maldita a terra, que deixa quem trabalha com fome. Só porque autoriza que alguém, o seu sustento coma.

Comentários

Mensagens populares deste blogue

MURAL VASCO DA GAMA

MURAL,construído com moedas portuguesas de diversos metais e valores. Aplicadas sobre pintura a óleo. É sempre bom que ainda se vá falando dos Lusos Castelos, dos lusos navegadores, dos descobrimentos e do Portugal português de ontem.

DE SAGRES AO MUNDO

Painel De Sagres ao Mundo pintura de fundo a óleo sobre base de platex. Na construção deste painel foram utilizadas moedas de diferentes valores e metais. O autor incluiu neste painel um poema de sua autoria. This mural was built with coins from different countries, with different values and matals. The artist uses coins in his mural with the aim of enhancing the immeasurable value of the heroic exploits of the Portuguese navigators. This mural also includes a poem from the artist. Medidas do painel  Measures: 1.05 X 0.90 Metros 

HORIZONTES

Painel Horizontes Na construção deste painel foram utilizadas moedas de diferentes países, valores, cores e metais. Todas as moedas foram aplicadas sobre uma pintura de fundo a óleo, em base de platex. In the structure of this mural, over a background oil painting in platex, were used several coins from different countris, values,sizes, colours and metals. Medidas do painel / Mesasures: 1.23 X 1.71 Metros