Canta-se que o povo é
soberano a votar. E muito lá vai, partidariamente encarreirado à cruz do seu
calvário. Entre os poucos, que a melhor desígnio, ocorrem às urnas. Assim, como é soberano no Carnaval. E muito lá
anda disfarçado. Mas tudo não passa de uma mascarada. Que em grotescas pinceladas,
por entre arco-íris de utopias e promessas, lhes vai ofuscando os deveres,
direitos, visão e percepção do mundo real. Neste carnavalesco divertimento. O
grito, tem o seu prazo. E as máscaras, algumas vezes, com o tempo da validade da
cruz, vão-se acinzentando. Em triste aplaudir de caras sorridentes. A
esconderem as falsas carantonhas, originadas com a cor da cruz. Ou das muitas mudanças
na encruzilhada da cruz. Só. Porque
querem ser gigantones. Para disfarçarem a original pequenez. A tanto, a dar
brilho à mediocridade. Toca a fanfarra. Enquanto se distribuem prendas pelos
basbaques. Eleitos os mascarados. O povo carnavalesco. Cansado, e mais pobre! A
gritar sem ser ouvido. Lava das mãos a suja liberdade de votar. E ora na Cruz.
Mas a máscara, continua a não ter cara.
A tão gritada liberdade,
nesta mascarada, só tem vindo a responsabilizar o votante. Que fica sempre com
a factura da mascarada comédia desta entrudesca liberdade.
Neste exercício de
gritaria e falsa folia. Temos vindo a assistir, a uma infinidade de vezes, ao
mesmo triste espectáculo. À imoral encenação de só se pintarem direitos para os
actores do poleiro. Os quais, figurando mesmo mediocremente, para não dizer pessimamente,
mais de uma vez, num mesmo espectáculo. Têm a certeza de que, quando saem de
cena, para os camarins. Logo passam há instituída ribalta, embrulhados na
imoral e criminosa reforma atempada se não vitalícia.
E o votante, mais pobre
que nunca, mais carregado de obrigações. Sem direitos. Lá corre às urnas. À
formação de nova factura. Criada ao injurio do antecessor votado. Sempre
mascarado com alguma cor da internacional crise.
Portugal Pedra de Guimarães e do Universo.
Outrora!
Tiveste Universal Verso.
Com a Bíblia
e a Espada.
Ao Todo
tiveste Mão Prestada.
No passado!
Foste Pedra com Coração.
Ao
engrandecer do mundo e da Lusa Nação.
Hoje!
Vergonhosamente, anda Portugal a saque.
Por obra de
artilhado e destruidor internacional ataque.
Ardilosamente
conectado com políticos internos.
Oriundos
das fornalhas dos infernos.
Que a
abrilada, abriu à portuguesa desgraça.
Para
vergonha e extermínio da Portuguesa Raça.
A tanto, abriram-se
as fronteiras aos agiotas.
À caça das portuguesas
notas.
Depois de
traiçoeiramente, internacionalmente acompanhados.
Mas politicamente
internamente abandonados.
A este
contubérnio de nacional ingerência e traição.
Arregimentam-se
os nacionais haveres à política da abrilesca eleição.
A fazer
soprar ventos de políticas infernais.
Que vão
queimando as searas. Para dar vida aos matagais.
Por todo
lado, gritos de liberdade.
Abraços de
fingida igualdade.
Promessas e
mais promessas são gritadas de todos os quadrantes.
E de mãos
estendidas surgem os manifestantes.
E na
astucia da política gritaria, vão-se separando os parentes.
Todos correm
aos de ontem amealhados.
Aos de
outros arrecadados.
Com os
cofres, já aos políticos entregues, e para eles defendidos.
Armam-se sarilhos
entre as ignaras massas de ofendidos.
Em lutas de
direita, esquerda do lado e de cima. Abrem-se barricadas.
Para as
gentes numa noite politizadas.
Lutarem
pelo extermínio da Portugalidade.
O povo!
Perdido, na onda da política ganância e falsidade!
Grita de
irmão para Irmão.
Com espada
na Mão.
Ao derrube
da balança e da espada da justiça.
Infernal
Alma de política injustiça!
Sem respeito
pelas Lusas instituições.
Nem pelas portuguesas
populações.
No auge
desta artilhada internacional e interna política encenação.
As
enganadas populações, sem qualquer contemplação.
Na sua
euforia de igualdade.
E fraternidade.
Sem o saberem.
Nem se aperceberem.
Trabalham
ao saque, instituído pela nova política administração.
Nesta
vergonhosa política aberração.
Por todo o
lado, importantes e produtivos quadros são saneados.
Até
militares, por camaradas, são de seus comandos desarmados.
Camaradas
militares, nas áfricas são abandonados.
Neste
político mercado.
Auferem-se
tachos e comendas ao nacional pecado.
Vende-se o
Ultramar.
Faz-se
esquecer o Luso mar.
Como se tivessem
sido malditas as Lusas Caravelas.
Com a Cruz
de Cristo em suas alvas velas.
E o rochedo
infernal e tormentoso.
Tivesse sido
sempre um guarda pacífico e bondoso.
A defender
dos argonautas o mar profundo.
E a negar
mundo ao mundo.
Neste político
tenebroso caminhar.
É ver
Portugal a definhar.
Com os
políticos a enriquecer
E as
populações a empobrecer.
A tanto,
para os políticos, reformas rápidas e vitalícias.
Legalizadas
em decretos de mil malícias.
Para as
populações, facturas da crise e pesadas contribuições.
A causar
infindas e doentias privações.
Ao pobre, a
reforma virá, talvez antes da morte.
Neste
politicar sem norte.
Cresce em
Portugal a fome de forma inacreditável.
Política
miserável e insustentável.
Fazedora de
criminalidade.
Algoz da nacionalidade.
Na força
deste descalabro e política incongruência.
Da tanta
política incompetência e negligência.
Entra em Portugal
a troika. A ajudar quem esbanjou o nacional erário.
Aos
milhões, fala-se do fiduciário.
Como se a
massa fosse cimento.
De 1 por 7,
ou, nada por 74. Neste todo, sem cabal firmamento.
De buraco em
buraco. As contas são abismal poço sem fundo.
Político
mundo! Como és imundo!
E como a
tua culpa, em tua mão, morre solteira.
Depois de
comer do suor, de quem a Portugal, teve mão obreira.
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