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Por eleição ou por usurpação,
senhor mandante. Lembre-se que todos somos inquilinos deste planeta. Mas como
tu, do alto do teu reinante cadeirão só a ti, foste arma. Rastejaras vidas e
vidas. Por anos de luz, que por falta tua, nunca vislumbraras. Tão atolado
rastejaras, por entre as neblinas do entulho que a ti cobiçaste. E com garras
gananciosas açambarcaste.
FARTO
Já ando
farto!
De tanto político
parto.
E de tanto
rato!
Com as unhas
no meu prato.
E assim
farto, vou passeando.
E pelos hospitais
andando.
Sem ver melhores
partos
No meio de
tantos políticos fartos.
Que em
política abastança.
Obrigam os
pobres a esmolar para encherem a pança.
Destruidora
herança.
Que abre tasca
de requinte no parlamento.
Enquanto o
pobre, busca no lixo o seu alimento.
André! Empresta-me
uns cobres.
São tantos os
pobres.
E vê-se que
tu, és da classe política dos cobres.
Tresandas a rico e anafado.
Soubeste
rimar com o actual político fado.
Comes da
desgraça.
Aliaste-te
à destruidora traça.
Aprendeste
a esconder a saudade
Da legítima
liberdade.
E agora,
para comeres dos amargurados.
Até renegas os teus antepassados.
E os abandonados.
Que só o
são! Por não aplaudirem este político tormento.
E continuarem
a honrar o de ontem, Pátrio juramento.
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