Avançar para o conteúdo principal

 

«»

Por eleição ou por usurpação, senhor mandante. Lembre-se que todos somos inquilinos deste planeta. Mas como tu, do alto do teu reinante cadeirão só a ti, foste arma. Rastejaras vidas e vidas. Por anos de luz, que por falta tua, nunca vislumbraras. Tão atolado rastejaras, por entre as neblinas do entulho que a ti cobiçaste. E com garras gananciosas açambarcaste.

FARTO

Já ando farto!

De tanto político parto.

E de tanto rato!

Com as unhas no meu prato.

E assim farto, vou passeando.

E pelos hospitais andando.

Sem ver melhores partos

No meio de tantos políticos fartos.

Que em política abastança.

Obrigam os pobres a esmolar para encherem a pança.

Destruidora herança.

Que abre tasca de requinte no parlamento.

Enquanto o pobre, busca no lixo o seu alimento.

André! Empresta-me uns cobres.

São tantos os pobres.

E vê-se que tu, és da classe política dos cobres.

Tresandas  a rico e anafado.

Soubeste rimar com o actual político fado.

Comes da desgraça.

Aliaste-te à destruidora traça.

Aprendeste a esconder a saudade

Da legítima liberdade.

E agora, para comeres dos amargurados.

 Até renegas os teus antepassados.

E os abandonados.

Que só o são! Por não aplaudirem este político tormento.

E continuarem a honrar o de ontem, Pátrio juramento.

Comentários

Mensagens populares deste blogue

MURAL VASCO DA GAMA

MURAL,construído com moedas portuguesas de diversos metais e valores. Aplicadas sobre pintura a óleo. É sempre bom que ainda se vá falando dos Lusos Castelos, dos lusos navegadores, dos descobrimentos e do Portugal português de ontem.

MURAL GALEÃO SÉC.XVI

Painel Galeão Português Séc. XVI Com uma pintura de fundo a óleo do Mestre orlando, a construção do Galeão em moedas de diversos países, valores e metais, aplicadas pelo sistema de colagem sobre a pintura. With a background oil painting from Master Orlando, the construction of the galleon was made with a wide amount of coins from different countries, values and metals. Medidas do painel / Measures: 1.70 X 1.20 Metros
  Na nossa ainda limitação, alegramo-nos com o som que produzimos.   Porque ainda, não sabemos escutar o espaço vazio. O gritante eco do silêncio. Ou o som do tempo. A verdadeira linguagem da vida. Mas, como vamos andando. No acompanhar do tempo, vamos imitando e harmonizando alguns dos sons que já conseguimos escutar, consoante o tempo, vai conquistando espaço. Ao mesmo, nos vamos completando. Até que um dia, compreenderemos e atingiremos o eco e movimento do tempo a abrir portas ritmadas a mais acompanhamento. Curvado Não é curvo. Mas a distância é sempre circular. E o longínquo é horizonte ainda turvo. Não dá para até lá pular. Nem para saltitar Mas ao tempo, a idade não estaciona. E na terra, caminha sempre a debilitar. O lugar do tempo, assim nos pressiona. Nesta regra, temos que caminhar. Depois de cansados de gatinhar. E como tudo, de um todo é oriundo. Horizontalmente. Na força do crescimento nos elevamos. Sem no todo do mundo. O calendário ...