Com uns a correr à direita,
outros a correr à esquerda. Mas pelos visto com a maior parte. a correr ao
enchimento de pessoal carteira. E muito poucos a correr ao todo da Nação portuguesa.
Arruinou-se e vendeu-se uma Nação. Neste correr, para além de um sem fim de
injustiças. Instituíram-se reformas rápidas e milionárias para os políticos.
Mas para o trabalhador, é abismal o tempo obrigatório de descontos para
usufruir miserável reforma.
Hoje sem Nação.
Em teatral
equiparação
Camuflada
grita a traição.
E sem
norte.
Abre-se a plateia da morte.
No ar, mentiras
e gritos.
Quantos aflitos.
Vítimas de
engendrados conflitos.
Por quem a
Portugal e ao mundo não é prestado.
Porque o
grito, não foi a Portugal, nem ao mundo gritado.
Neste
conflito, ruiu a união do estado.
Enquanto as
forças armadas desmanteladas
E a partidarismos
armadas.
Mostram pelas
ruas a sua fuzilaria
Em
desconexa gritaria.
Num contar
de espingardas.
À morte de
Portugal e ao mundo artilhadas.
Nesta gritaria
sem norte.
Sempre a
cheirar a morte.
Num
desvairado de aplausos à traição.
Dividia-se a
Nação.
Sem se
saber quem é o comandante.
Qual o
verdadeiro partido mandante?
No trágico
folclórico destas marchas da politiquice.
De Portugal,
berrava-se maldizente aldrabice.
Mas não
houve quem nada de melhor construísse.
Nem
parisse.
Ho quanta encoberta
malandrice
É gritada
em compadrice e alcoviteirice
Por entre
grupos e saneamentos.
Barricadas
e graduados aos políticos casamentos.
Entre rasgadas
bandeiras e outras erguidas. Faz-se a festança.
Que levou à
Portuguesa África traiçoeira matança.
Da desordem
há sangue derramado.
Porque o
povo, não mais foi amado.
Deste grito,
do diabolicamente armado.
Feito ao
enriquecimento de alguns, esbanja-se o erário nacional
De forma
irracional.
E porque a
boda, só a uns poucos foi planeada e grandiosa.
Para a
maioria do povo, foi por força ruinosa.
No comer
deste festim condenável.
A miséria
era expectável.
No correr
dos atos da ardilosa encenação.
Que de cena
em cena, ia caindo em contradição.
E negando o
grito de liberdade
O prometido
de igualdade.
Deixando os
espectadores abstractos
No incompreensível
dos atos e factos.
Que os
actores vão representando.
Entre os
arrufos do entras tu, saio eu.
Porque já
comi o que era teu.
Actuando assim,
o espectáculo ao empobrecimento e decadência.
Por entre
pintados cenários a raiar a indecência.
Enquanto do
ataúde das urnas, igual cenário se desdobra.
Feito à
apresentação de igual malparida obra.
E porque de
obra, só resta o multiplicar dos orçamentos.
Vive o povo
infindos sofrimentos.
Mais só,
que no antigamente.
Vegeta pelo
mundo como pedinte.
Sem
trabalho nem sustento.
Vergado na
escravidão do alimento.
Hoje, como
nunca, do mundo divorciados.
Vivemos
explorados e enganados.
Por quem foi
só promessas.
E ao
serviço de partidarismos pós Portugal às avessas.
Assim,
investidos nesta ignorância.
Somos tidos
sem importância.
Desconhecida
cruz, às urnas do nacional caixão.
Que nos vai
atolando na actual miséria sem compaixão.
E porque a
garra, foi malévola, e por mais traiçoeira.
Gritada ao inferno
de estrangeira e terrorista feira.
Que em mercado
imundo
Se vendeu
por espúrio mundo.
Ideologias,
metaforizadas em latas de promessas.
Que como
degradante ferrugem, ao mundo foram adversas.
Do grito,
lá se foi a Portuguesa soberania.
Para
instituir partidária tirania.
A obrigar o
povo à trioka financeira.
Que vai
comendo o que resta da portuguesa fronteira.
Por falta
de Nação Há Lusa Bandeira
Do Império,
restam os calhaus em Belém.
Com estes homens.
Não mais se abraça o além.
Nem para
melhor Portugal alvorece.
Nem deixam
que o trabalhador receba o que merece.
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