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 Somos o mesmo do todo. Em continuado crescer para o todo. Infelizmente, para nosso mal. Na mesquinhez da nossa ignorância e ganância, ainda não nos apercebemos deste pertencer universal. E fomentando criminosa fome, em parte do todo. Corremos ainda em cega avidez a gamela própria. Nesta corrida, vamo-nos enganando. E esquecendo que mais cedo, ou mais tarde, voltaremos a ser a substância do todo. Neste não saber, caminhamos muito longe do conhecimento que nos devia imbuir de mais saber, para melhor servir. Num todo que girava e gira entre o ser e o não ser, sem se ver, saber ou sentir. Porque tudo o que se sentia, em passado saber. Era ver o corpo a crescer. Num pertencer ao instante da vista, e às tantas, desaparecer. Mistério, hoje, já conhecido como vida e morte. E pouco mais. E porque o tempo, ainda habitava ontem outro espaço, não era este facto conhecido. Ninguém sabia ou imaginava, que era um corpo há morte. E até mesmo hoje, ninguém ainda em verdade e consciente saber. Sabe com certeza a que se deve todo o movimento da existência. Do todo nascido, para possível, continuado crescimento? Do brotar das energias que, de um nada? Foram originadas? Ou dentro de um todo, a seu tempo, foram expandidas. E, em movimento estabilizadas. A preencher o movimento da infinidade do tempo? Que, por si? Se vai arquivando e fundindo ao tempo de novo espaço? O qual, com o tempo, vai descortinando e encurtando do todo do tempo? Algumas distâncias entre materiais pontos que, flutuam na imensidão do espaço? Sempre criados na força do transato tempo, percorrido ao todo. O qual, se vai mostrando menos vazio. Na força do todo percorrido a mais saber. Até, ao ondular de suave brisa. Vinda do percorrido? A qual, às águas de terreno charco dá movimento. Irrompendo assim, em terra firme o homem? Também, em continuado movimento. Mas já, o do tempo, crescente movimento. Tinha provido as margens do charco de necessário alimento. A dar espaço ao avanço de mais vida. Ou quem sabe? Se do charco? Ainda sem tanto tempo alcançado, rastejou peçonhento reptil? Que, em continuado rastejante movimento, avança para lá do charco. E com o prosseguir do tempo. Se foi metamorfoseando em macaco saltitante. Que, de ramo em ramo, saltando, cai em terra firma, já com andamento vertical e figura de homem. A olhar os Céus. Mas sempre, sem poder saltar, para além da fronteira do seu peso.

Ou será que o homem. Foi criado à imagem do seu criador? E em santificado éden depositado. Para caminhar com o tempo. Até ao ventar de nova brisa. Que o transporte em mais saber, às capacidades do seu todo. Ou simplesmente, foi depositado neste planeta, para se relacionar e aprender a simbiose das capacidades físicas, mentais e espirituais. Começar a ver, a ouvir, a sentir e a compreender, algumas das diferenças do todo, do seu mundo. Aquele que, por enquanto, habita. Enquanto ser vivente nesta matéria terrena.

Mas tantas são as teorias, crenças, superstições e devoções que se criam, alimentam e explanam. A cerca da vivente universal criação. E da natureza criadora do homem. Que na realidade, o planeta em si, e o vazio, que circula só a volta do mosso planeta. Ainda é nubloso. Quanto mais, o constante movimento gerado na força do todo da sideral substância a que todos estamos obrigados. E com quantas mais, outras miríades de forças sempre em constante movimento.

Este mistério, perdurará até ao dia, em que as portas, do movimento do tempo, se abriram por si. E então: o homem, reconhecerá que ainda, não é a sapiente espécie. Como no seu pequeno mundo se catalogou a si próprio. No entanto, como tudo, ainda nasce vive se transforma e morre, entre as trevas da ignorância e da dúvida. Enquanto o tempo vai caminhando ao espaço e abrindo a quem o acompanha os portais, que lhe vão facultando a descoberta de algumas leis naturais há vida do próprio homem. E ao todo que a sideral substância alimenta. No todo do sublime e magnífico nosso universo. Pena é que, na força do terreno materialismo, que nos prende no caminho da incerteza. Ainda vamos caminhando no patamar do pavor. Na incerteza da vida, até à desconhecida morte. Carregados de amuletos, de rezas e blasfémias. De hinos e falsos juramentos. Seitas e partidos, congregados a todas as ideias e ordens. Mas nenhuma vê, por entre as suas artilhadas promessas. Que, enquanto uns poucos, enchem a pança, muitos mais morrem à fome.  E quantos são, vergados ao peso do sibilar do político egocentrista e ganancioso chicote. Como se viajássemos, num tempo e espaço em que todos os ion do universo, caminhassem em sentido inverso, em ionização negativa e desastrosa. Arrefecendo assim, toda a substância e energia, que nos mantém vivos a um melhor provir.

Neste todo cerúleo cósmico de patamares a céus, de diferentes sabedorias e espiritualidades. Alcançados por todos na plenitude dos tempos. Depois de vencidas as forças do materialismo vividas no actual patamar da terrena física passagem.

Na casa de meu Pai, há muitas moradas, disse Jesus, na sua terrena passagem.

E hoje, entre as tantas portas que a materialista ignorância não deixa ver. Constata-se, que até neste pequeno planeta. Há a casa da vida e da morte.

A Espiritual existência no corpo mortal. Sempre metamorfoseado ao todo do seu planeta. É um período de oportunidade, em que temos que cumprir e procurar conseguir a objectividade de um duplo dever: Juntar experiências, e exercer em mútuo respeito, a nossa livre vontade. Adquirir mais conhecimento a um viver de mais fraternidade e igualdade. Fazendo todo o possível por agir de forma a conseguirmos planetário geral melhor bem-estar em progresso de mais amor e sabedoria ao todo do planeta e universo.

O corpo físico é o altar do espírito, plástica maravilhosamente construída. Ferramenta que nos vai dando a consciência de outros mundos:  e a limitação do tempo.

Simplificando, é o corpo físico, composto de inúmeras células, que serão talvez, as unidades de toda a vida orgânica que viaja pelo todo do nosso terreno universo. Hoje, tudo isto é sobejamente conhecido. Dentro dos patamares possíveis. Tudo já foi estudado. Será que este saber é respeitado e prestado ao bem da humanidade por quem teve o privilégio de estudar?

Olhando as assimetrias planetárias, sou obrigado a dizer que não.

Se queremos um mundo melhor! As universidades têm que virar o ensino ao humanismo. Não aprisionar o saber somente ao materialismo, ao elitismo, às forças governamentais. Ao sistema que a política quer que seja exercido.  E a gamela própria trabalhado.

Como imoralmente e de forma artilhada, a gamela própria, têm feito os assalariados políticos portugueses depois da abrilada. Olhai para a vergonhosa questão das reformas vitalícias dos políticos. Vergonha da qual se querem agora limpar. Mas sem as devidas punições. Não adianta vir agora dizer, tem que se acabar com esse cancro. Com esta injustiça. Para começarmos a honrar o 25 de Abril, e principiarmos num Portugal de justiça e igualdade. Temos sim, que chamar ao banco dos réus, quem aproveitando-se do cargo para que foi incumbido. E no exercício do mesmo, desrespeitando a população portuguesa. Em vez de governar ao todo da Nação. Somente governou a si próprio. Como se pode ver nas leis que aprovam as reformas e mais regalias dos políticos. As mesmas, gritam a crime! É vergonhoso não levar a tribuna quem as aprovou. As mesmas denotam uma total falta de civismo, de justiça e de moralidade. Este dinheiro, tem que ser devolvido ao Estado à Nação. Se assim não se proceder. Continuamos apaniguados com o terrorismo com o fascismo no caminho da ruína social. Só fascistas disfarçados, mentes antidemocratas, permitem a impunidade desta vergonha.

ELOS

Corpórea figura

De mão segura

Aos elos do Céu

Vivo eu

Humano ilhéu

Deste nascer

De outro pertencer

Até à pedra fria

De outra confraria

Sempre na Divina constância

Da universal existência

Que me deu

Tudo o que sou eu

Nascimento de um binário

Neste mundo planetário

Teu

E meu

Em meu e teu respeito

Mesmo que diferente seja o peito

O casulo do nascimento

O divino sentimento

A forma da mão

O amassar do pão

O sentir do vento

O sentir do crescimento

O dividir da vida

E a dor sentida

Até à transformação

No todo da criação

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