Avançar para o conteúdo principal

 Sofre escravo! Anda votante! Para seres um amordaçado e discriminado fazedor de cruzes ao direito de seres português pagante!

Certo jornal publicou a seguinte notícia: Senhores (senhores é meu, não vinha no jornal, tal é o respeito que hoje, se vai difundindo) Deputados já não podem trocar bilhetes

Os Senhores Deputados e funcionários da Assembleia da República, vão deixar de poderem fazer desdobramentos de bilhetes de avião e acumular créditos de milhas, isto, segundo uma proposta, ontem aprovada, de Sua Excelência o Senhor Presidente da Assembleia da República.

O mesmo exortou, todos os outros órgãos do Estado a seguirem o exemplo da Assembleia da república. Afinal, que negociata era esta, antes desta decisão? Alguém foi preso? Ou o possível prejuízo, foi só para o Zé votante?

Eu procuro? Quando se pedem tantos sacrifícios à população portuguesa. Se sobrecarrega a mesma, com uma carga fiscal que a debilita. Forçando muita da população a procurar comida em centros de ajuda. Até mesmo no caixote do lixo. Mas mesmo assim, esta população, escravizada a viver na penúria. No respeito e no valorizar dos seus representantes, e honrar protocolos e estatutos. Paga aos seus políticos viagens compatíveis com o estatuto e respeito do cargo representado. A tanto, faz a população  das tripas coração, sofre! Mas respeita o País, fazendo deslocar ao estrangeiro, os seus dirigentes com o estatuto e as honras merecidas.

Como é possível, que se autorize, que em benefício próprio. Se menospreze este sacrifício.

Que homens são estes? Que exigem um estatuto, e por interesse pessoal o desonram.

Eu, não acredito, que isto tenha sido possível. Se o foi? O país está muito pior do que aquilo que se grita. Aonde resta a moral a honestidade? A honra a dignidade? E uma coisa é certa! Com a gente, que aceita viver tal vergonha. Teremos sempre miséria e corrupção. Enquanto esta gente andar à solta. Portugal não cresce.

As autoridades, têm que investigar quem usufruiu deste procedimento. E se os dinheiros públicos foram assim usados. Os responsáveis devem ser banidos de todas e quaisquer funções públicas.

Não tendo os serviços responsáveis esta justa atitude. Abraçamos e damos asas à ilegalidade. Ao furto. Ao terrorismo e a corrupção. Nunca é tarde, quando a vontade, é mesmo de limpar a casa, para a servir com honra, dignidade e honestidade.

Os tempos vão correndo.

E o vento uivando.

Entre pedras e fantasiadas searas.

E gentes de mil caras.

Que se fantasiam consoante a desgraça.

Que pelo mundo graça.

Searas de cardos.

Feitas em promessas de venenosos dardos.

Campos sem alimento.

Que a todos de valimento.

Neste mundo de infindos ratos.

Que, em aparatosos tratos.

Dominam as produções.

Na força de fantasiosas especulações.

Entre viagens, e falseadas viagens.

De fictícias paragens.

O pagante, na tisica, fica pelas miragens.

Porque a justiça, não tem ao todo,  as engrenagens.  

Obrigando uns, a miserável subserviência.

Enquanto outros, lança em criminosa opulência.

Uns descalços, outros medalhados.

Mas todos, com a morte enredados.

Actores e espectadores.

Na vida, aguardam pelos mortuários corredores.

Desta Nação de falsos oradores.

Feitos nas lágrimas ou nas palmas.

Que blasfemaram as suas almas.

Nas medalhas destes tempos e espaços.

Desfazem-se os humanos laços.

E na ferocidade dos políticos falcões.

Incendeiam-se humanos vulcões.

Os mártires, já não se atiram aos leões.

Como já não se fazem campeões.

A morte, essa, continua a ser um espectáculo.

Onde impera o solene e o vernáculo.

E em quaisquer políticas cores.

De Almas sem pudores.

Desfeitas de qualquer humano valimento.

Mas feitas ao seu sustento.

Aplaudem o mortal acontecimento.

Em gargalhadas escondidas.

Por vidas traídas.

Ou choram falsamente, o de outros, sentimento.

Em grotesco espectáculo, encenado ao momento.

Actores de pé de barro.

De aplauso bizarro.

Em palcos de morte

A jogar a vivida sorte.

Entre flores sem pétalas a ilusões.

Mitigadas em fatídicas confusões.

Urubus sem penas.

A esgaçar em todas as cenas.

Carpideiros de pranto sem destino.

Nem humano tino.

Seres de alma e fatos acizentados.

Que nem pelas ribaltas são iluminados.

Mundo de minados.

E por seus danos nunca amados.

A fantasiar a realidade.

Para ocultarem a verdade.

Das actuais arenas.

Repletas de famintas hienas.

Que em camufladas investidas.

Minam pelas sepulcrais desditas.

Dos pedintes ou dos condecorados.

Que, na mortal arena, foram integrados.

Com mais requinte, ou menos requinte.

Só se ouve o lamento do pedinte.

Que inconsciente.

Virado para o ocidente, ou para o oriente.

Com ou sem bandeira.

Chora pela de ontem fronteira.

Comentários

Mensagens populares deste blogue

MURAL VASCO DA GAMA

MURAL,construído com moedas portuguesas de diversos metais e valores. Aplicadas sobre pintura a óleo. É sempre bom que ainda se vá falando dos Lusos Castelos, dos lusos navegadores, dos descobrimentos e do Portugal português de ontem.

DE SAGRES AO MUNDO

Painel De Sagres ao Mundo pintura de fundo a óleo sobre base de platex. Na construção deste painel foram utilizadas moedas de diferentes valores e metais. O autor incluiu neste painel um poema de sua autoria. This mural was built with coins from different countries, with different values and matals. The artist uses coins in his mural with the aim of enhancing the immeasurable value of the heroic exploits of the Portuguese navigators. This mural also includes a poem from the artist. Medidas do painel  Measures: 1.05 X 0.90 Metros 

HORIZONTES

Painel Horizontes Na construção deste painel foram utilizadas moedas de diferentes países, valores, cores e metais. Todas as moedas foram aplicadas sobre uma pintura de fundo a óleo, em base de platex. In the structure of this mural, over a background oil painting in platex, were used several coins from different countris, values,sizes, colours and metals. Medidas do painel / Mesasures: 1.23 X 1.71 Metros