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Lá, ainda a pagar à castelhana bandeira. Ergue-se luso povo à liberdade da sua pedra. Que se erguerá e lapidara o Padrão da planetária aproximação. Em sinal inequívoco, da chegada de Portugal ao mundo todo. Depois de se erguer a heroico crescimento da Lusa Nação ao Provir de Portugal.

Castelo de vivas e alargadas seteiras. Na graça Divina. Teu corpo de Fé, em humano vigor. Exaltará à luz da liberdade. Nascerá em ti, Portugal. Nação universal, a rasgar horizontes. Em Bandeira do tamanho do mundo. Erguida com sangue, suor, lágrimas, alegrias e amor. Bandeira de costa atlântica, manto do Ibérico rectângulo. Berço criativo deste todo, que com todos, ao todo, foi aclamada.

Mar de branca espuma. Em ti, alvas velas, ostentando a Cruz de Cristo e a Coroa de Portugal o todo oceano navegaram. E do mundo, ao mundo, aos confins mais longínquos chegaram. E no todo do mundo, para sempre ficaram. Nesta língua que feitos e versos, no todo, sempre celebrizarão. No épico canto de Camões. Venha lá quem vier, com as suas políticas, tretas e pessoais interesses. Porque hoje, muito pouca gente, procura trabalha ao bem comum do Planeta. Mas não serão, esses abutres carrascos da humanidade, força bastante  para calar os Portugueses feitos. Porque a mais, não estão feitos.  

E assim, mais longe, por desconhecidos e temidos mares, a rocha disforme e tormentosa foi conhecida e logo vencida. Nesta apoteose, em vibrante e eloquente aclamação. A bandeira das cinco quinas, foi recebida e seguida.

Ao criar da efervescente comunhão. Ajoelham mais crentes na língua de Camões, a orar ao Deus, que Portugal, no longínquo evangelizou.

Na praia, corpos desnudos e corpos trajados. Olham-se mutuamente. Admirados das diferenças existentes no então, planeta terra. Diferenças vividas no mesmo espaço do tempo. E quantas não eram!

Ao largo, as caravelas, festivamente embandeiradas, carregam e descarregam. Em movimentado frenesim de escaleres.

No promontório mais altaneiro, como sinal aos vindouros navegantes. É erguido o Luso Padrão. Pedra, chão de Portugal ao mundo.

E antes da muralha defensiva. Que orgulhosamente ostentará a Lusa bandeira. Já se constrói o altar ao Divino. E seguindo os raios de Luz da Santíssima custódia é erguido aos Céus o Santo Cibório. Em agradecimento ao conseguido.

Nesta transposição harmoniosa, mas ainda, sem a percepção do ritmo e cadência regular do mundo. Vamos vivendo na ignorância das fímbrias da memória. Longe de compreendermos a existência do crescimento. Às portas de um mundo sempre em evolução.

Correndo no espaço, nem sempre acompanhamos o tempo. Muitas vezes, estagnamos no limiar do caminho. Enquanto o universo continua na sua trajetória de crescimento. Arrastando consigo a terra pelo espaço. Na união das mesmas universais forças. Mas, em relação há idade e trajectória universal, atrasada no tempo, segue o planeta terra. Por má postura humana.

Assim, entre recuos e avanços. Enquanto se reza, discursa, luta, ou se ama. Se promove a paz. Num fazer de santos. Ou a guerra, a um todo de diabólicas posturas. Ou se medalhão chutas na bola. E se sedem comendas aos simpatizantes do então reinante. Lá se vão mandando os profissionais da guerra. A abrir os mercados da mortandade.

A estes mercados, armam-se crianças. Fardam-se grupos separatistas. Que vão assassinando milhares de inocentes. E alargando o corpo da luta. Até que, os mercados favoreçam os senhores das armas. A tanto, legaliza-se o envio de mais profissionais da guerra. Mas agora, com a missão de fazerem terrenos santos a internacionais off shores.

Portugal tanto tu cresceste.

Para te deixares arruinar com artilhadas utopias e promessas.

E passares agora a ser escravo, de quem, te empurrou para esta desgraça. Para esta política de off shores. Que te vai sugando o suor e o sangue. Para a mão dos agiotas. Que, por cumplicidade política, passam a senhores e detentores do teu sacrifício e produção. Num conluiado criminoso de corrupção e especulação política. Transformando-te numa marioneta a baloiçar ao jugo das tuas dividas, e da especulação dos mercados. Sem políticos que te honrem e te sirvam. Sem vida própria, nem soberania.


Neste mundo, com tanta gente a andar à Ré.

Será que o que é! É?

Ou será que, o que, não é? É, que É!

Quem sabe? Até.

Se, no meio de tanta contrafé.

E tanto bebedor de café.

Neste mundo de pouca fé.

Em que, impera o português do boé.

Na política de um assolador Noé.

Figura política disforme e chué.

Inebriada em coca e capilé.

A qual, nos obriga a andar de boné.

Com a pala virada à ralé.

Como simples marioneta xoné.

Enquanto, nos vai tocando oboé.

Em duplo e nasalado político banzé.

Causticando os ouvidos do pagante Barnabé.

O qual, débil na pele de André.

Vê o país submergir em político diluviano fricassé.

Na força de quem, não foi deitado ao bidé.

Por quem no canapé.

Conspurcado de nauseante chulé.

Em recôndito e prostituto chalé.

Às escondidas do seu amado Tó-zé.

Nos braços de um qualquer xexé.

Gera o bastardo, de tão nefasta maré.

Que nos obriga a andar a pé.

Enquanto ele, em bons carros, gasta o nosso pré.

A comprar carne de filé.

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