Quanto a mim, por enquanto. O universo é um sonho. O
mundo aonde apareci, uma maravilha. Os instrumentos, que movimentam estes sistemas
extravasam o meu sonhar. Neste idílico paraíso. O qual, o homem, na sua desmedida
vaidade, ganância e ignorância vai poluindo. Embora tenha nascido nu, trazia
energia no corpo. Ao morrer, por mais rico que o seu corpo tenha sido, vai sem
energia. A tanto, porque não nos debruçamos, e talvez por medo, vamos calando.
Neste obscurantismo, caminhamos ainda muito atrasados. Mas mesmo neste viver, por entre o todo. Ainda,
sem a devida inteligência para vislumbrar o todo. Acredito que o todo, foi criado
para dar vida a todos. Neste meu acreditar. Quero andar por cá, todo o tempo
que me for possível. Sempre na esperança de um dia, também surgiram na Terra, homens
com inteligência, para respeitar e criar sistemas úteis ao todo. E num conceito
de mais igualdade, provir a uma melhor existência ao todo da humanidade. O tempo.
Oleará a máquina. E limpará a improdutiva engrenagem, que tem vindo em
destrutiva esperteza, a cercear melhor caminho. Obrigando então, as universidades
ao respeito e ensino de melhor provir. Num estruturado sistema de ensino, ao
saber, e a incentivar à inteligência.
Num mundo de dúvidas.
Quantas vidas são esquecidas?
Em vidas afligidas.
Só porque terrenos eleitos, não as querem
pertencidas.
Enquanto pelo político chicote, as vão
seduzindo.
E cobardemente zurzindo.
Para mais facilmente comerem do seu produzido.
Por entre alegrias e tragédias.
Heroísmos e cobardias.
Consoante os tempos.
Vencem o espaço, entre verdejantes e
áridos campos.
Por um todo de véus de idade.
Num caminho de infindas oportunidades.
Que nos vai incentivando da realidade
Das nossas fragilidades.
No vencer das possibilidades.
Entre as máscaras das vaidades.
E os olhares de falsidades.
Camuflados nas espertezas das
ignorâncias
E avidez das humanas ganâncias.
De tanto corpo, ainda sem humanos
sentimentos.
A forçar abraços de traiçoeiros envolvimentos
E afagos de fingimentos.
Envolvidos em caricias sem contentamentos.
Perdidos olhares entre os véus dos horizontes.
Num imaginar de mais abertas pontes a
melhores fontes.
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